Se Sergio Leone definiu o estilo do western-espaguete, Morricone inventou sua música. Seus ritmos e rufos, assobiados, e o uso da voz humana como a um instrumento transformaram-se no padrão para os seguidores. Morricone fez além de temas de aberturas, o filme que por completo, antes, durante e depois dos diálogos, havia um ritmo.
Transformaram-se em uma presença audível, acompanhando a ação, acelerando numa cena de perseguição, ou dirigir um showdown (duelo final) à sua conclusão. Esta coordenação da ação e da música atraiu a atenção de especialistas a comparar filmes de Leone às óperas.
Muitos outros compositores começaram então a copiar Morricone, tais como Carlo Rustichelli, Angelo Lavagnino, Piero Piccioni e Francesco De Mais.
Adaptaram com sucesso seus próprios estilos originais ao gênero. De Masi, um do mais prolifero dos compositores do western-espaguete, escreveu cerca de trinta e cinco músicas incluindo Ringo the Lone Rider – USA - 1967 (Ringo, O Cavaleiro Solitário – (Brasil) e Payment in Blood – USA – 1968 Pagamento Em Sangue (Brasil) e Any gun can play – USA –1968 (Vou, Mato e Volto - Brasil).
Bruno Nicolai, outro músico, amigo próximo de Morricone regeu e compôs também várias músicas no estilo e podemos ressaltar a trilha do filme Run, Man, Run - USA – 1967, Corre, Homem, Corre – (Brasil) e Adios Sabata – USA – 1970 , Sabata Adeus – (Brasil).
Não podia deixar ausente esse meu cometário sobre o grande precursor dos temas western, o mestre Morricone, que usou sua genialidade a começar pelos temas de abertura da trilogia dos dólares, alem dos pequenos arranjos que compôs para esses três filmes, o tema cavalgada que toca no filme Trinity e Seus Companheiros muito linda essa música lírica, a do filme Um Exercito de Cinco Homens muito bacana e por aí foi. e tantos outros mencionados aí em cima que congregarão essa grande cultura musical do Spaghetti Western.
ResponderExcluirLuiz Carvalho