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14 junho 2019

A Morte de Conrado San Martín [Tributo Especial Brasil]


Conrado San Martín nasceu em Higuera de las Dueñas, Ávila, Castilla y Leónem, 1921. Faleceu em 24 de Abril de 2019 em Madrid, Espanha aos 98 anos de idade, vítima de um Ataque Cardíaco.

Ator espanhol começou sua carreira no cinema em 1941 e participou em mais de cento e vinte filmes em seus mais variados papéis para o cinema e televisão, incluindo alguns Espaghetti Westerns, inclusive dirigidos por Sergio Leone.


Filho de fazendeiro pretendia se formar em Agronomia, mas a guerra civil mudou seus planos.

Nos primeiros anos de sua vida ele se dedicaria ao boxe como amador e ao mesmo tempo começou a desempenhar pequenos papéis no teatro e apareceu como ajudante em alguns filmes.

Como pugilista no ginásio onde treinava foi procurado por um cineasta, para conseguir-lhes homens para interpretarem uma cena de luta em um filme. Foi aí que ele começou a desempenhar pequenos papéis até que despontaria em "Apartado de Correos 1001" em 1950.


Durante a década de 1940 ele trabalhou como assistente de direção e trabalhou como por exemplo em "Dom Quixote de la Mancha") de Juan de Orduña, mas seu talento não passará despercebido e o produtor Ignacio F. Iquino viria contratá-lo no final da década de 1940 transformando-o no personagem principal desta produtora.
1950 se tornara um ano chave profissionalmente para Conrado, nesta produtora.


Estrelara filmes como "Mi adorado Juan" de Jerónimo Mihura (seu filme favorito) e o filme de grande sucesso dirigido por Julio Salvador e roteirizado por Isasi-Isasmendi "Apartado de Correos 1001", um grande suspense que, junto com a "Brigada Criminal", também produzida por Iquino, inauguraria um seguimento policial dentro do cinema espanhol nascido principalmente em Barcelona e Madrid.
O sucesso conseguido na atuação destes filmes lhe permitiria estrelar nesta década um grande número de longas-metragens e incentivá-lo a criar sua produtora, a Laurus Films de curta duração e produziu apenas dois trabalhos, nos quais ele próprio estrelaria estes dois dramas dirigidos por Salvador, "O que nunca morre" e "Sem o sorriso de Deus".


No início da década de 1960, agora com plena experiência, conseguiria presença constantes nas infinitas produções que estavam sendo filmadas na Europa como: "O Colosso de Rodes" (1961) dirigido por Sergio Leone e estrelado por Rory Calhoun; "Rei dos Reis" superprodução dirigida por Nicholas Ray sobre a vida de Jesus de Nazaré, com o jovem ator americano Jeffrey Hunter de extremo sucesso.


Sua última aparição foi en 2008, atuando na Miniserie de televisão “La bella Otero”. Ele se casou com Olga Quiles Colón em 1955 e tiveram cinco filhos: Álvaro, Olga, Beatriz, Belén e Arancha.
Ele e sua esposa moravam em Madri, na Espanha.

Tive o privilégio de pela primeira no Brasil Traduzir esta música com a ajuda de minha amiga e grande atriz italiana Simone Blondell e postei-a no Youtube e que continua fazendo sucesso e seguida de muitos comentários.

Em “A Sombra de uma Arma” [All'ombra di una colt] (1965) atuando como (Duke Buchanan) dirigido pelo bom diretor Giovanni Grimaldi e atuando ao lado do ator canadense Stephen Forsyth obteve grande sucesso na era Espaghetti Western sendo classificado como um “Cult” dentro do seguimento e possuía também um linda trilha sonora de Nico Fidenco com músicas vocais que atingiram até paradas de sucesso nos rádios pelo mundo.


FILMOGRAFIA ESPAGHETTI WESTERN DE CONRADO SAN MARTÍN

1941 Oro vil “Oro Vil”
1965 A Sombra de um Revolver “All'ombra di una colt” (Duke Buchanan)
1967 Billy... O Sanguinário “Voltati... ti uccido!” (Ted Shaw)
1967 Os Longos Dias da Vingança “I lunghi giorni della vendetta (Faccia d'angelo)” (Mr. Cobb)
1968 Era uma Vez no Oeste “C'era una volta il West” (Vecino)
1971 Quando Explode a Vingança “Giù la testa” (Cocheiro da Diligência)
1984 Al este del oeste “Al este del oeste” (Prefeito/Padre de Margaret) 


A Sombra de Uma Arma - Brasil
A Violência de um Colt - Brasil
A Sombra de um Revólver - Brasil
All´ Ombra di una Colt - Itália
In a Colt´s Shadow - USA”
Un Mercenaire Teste à Tuer - França
Plazo Para Morir - Espanha
Pistoleros - Alemanha

Produção: Itália/Espanha 
10 de Dezembro de 1965
Direção: Giovanni Grimaldi
Escrito: Giovanni Grimaldi 
(Gianni Grimaldi) e Aldo Barni
Música: Nico Fidenco
Fotografia: Julio Ortas
Duração: 96 min.
Locações La Pedriza, Manzanares el Real, Madrid, Espanha
Produtora: Hercules Cinematografica


Elenco:
Stephen Forsyth -Steve Blaine
Conrado San Martín - Duke Buchanan
Franco Ressel - Jackson
Franco Lantieri (Frankie Liston) -  Burns
José Calvo (Pepe Calvo) -  Xerife
Anna Maria Polani (Anne Sherman) - Susan
Helga Liné - Fabienne
Aldo Sambrell - Ramirez
Eugenio Galadini (Graham Sooty) - Buck
Javier de Rivera (Xavier de Rivera) - Williams
José Marco - Policial
Andrea Scotti (Andrew Scott) - Oliver
Xan das Bolas - Veterinário
Rafael Albaicín - Leiloeiro
Glauco Onorato - Narrador da música do título (voz)
Richard McNamara - Narrador Musical (voz)
Gino Cassani - Jim
Leoncito Cayetano, Álvaro de Luna
Hilario Flores - Mexican no Banco
Tito García - Barman
Sancho Gracia -  Pistoleiro no Saloon
Rufino Inglés - Jogador
Walter Maestosi - Bandido Mexicano
Juan Antonio Peral - Blacksmith
E com Rafael Ibáñez, Hugo Blanco, Guillermo Méndez, Franco Pesce e Hugo Ricardo



Dois pistoleiros profissionais (Steve e Duke) são contratados para a missão de proteger uma pequena e pobre vila mexicana das gangues de bandidos inescrupulosos.

A parceria entre eles, entretanto, tem um fim quando um deles (Steve) foge para viver uma vida serena com Susan (Anna Maria Polani), mas acabam criando sérios conflitos ao se envolverem com os dois homens poderosos da região. Logo Duke volta para buscar vingança e por ter perdido a filha para Steve, mas as consequências fazem com que acabem juntando forças para superarem e por fim as ameaças dos dois poderosos sócios malfeitores da cidade.


A justiça é feita em meio a uma emboscada na cidade completamente infestada de atiradores. Um raríssimo western da época de ouro. Um roteiro bem elaborado e um ritmo bom de ação. Ennio Morricone realmente foi um gênio musical para os filmes, principalmente para os westerns, mas as músicas deste filme do diretor Gianni Grimaldi serviram como uma luva e marcaram época.

As músicas fizeram até sucesso no rádio como era de costume nos anos 60. Músicas como "One silver dollar" de (O dólar Furado) entrou na parada de sucessos da rádio Tupy, Globo e Difusora.


“A sombra de uma arma” é um filme que realmente tem uma música marcante, daquelas que quem não conhece fica voltando o DVD pra ouvir várias vezes. São duas as músicas temas principais deste filme: “Finche´ Il mondo Sara, All´ombra di uma Colt” ambas interpretadas pelo cantor Nico Fidenco, regida pelo maestro Willy Brezza e sua orquestra.


Os comentários são recíprocos, tenho o LP vinil original de 1966 da gravadora RCA Victor Italiana, bem como um acervo musical sobre o assunto.

Mais uma curiosidade sobre este filme é que ele foi exibido pela última vez na Televisão Brasileira em 29 de Dezembro de 1985 pela TV Gazeta, e por incrível que pareça somente ela tinha os direitos de exibição e nunca chegou a ser exibido no Bang Bang à Italiana da TV Record e Segunda Sem Lei da TV Bandeirantes.



 Versão com Áudio Português/Brasil dispónível no Youtube

25 março 2014

O Longo Dia da Vingança - I Lunghi Giorni Della Vendetta



I Lunghi Giorni Della Vendetta
Dias De Vingança - Brasil
Os Longos Dias da Vingança - Brasil
Long Days of Vengeance – USA

Produção: Espanha/Itália/França - 23 de Fevereiro de 1967
Direção: Florestano Vancini (Stan Vance)
Duração: Versões em 105, 123, 118 e 90 minutos
Locações: Almería, Andalucia - Espanha
Fotografía: Francisco Marín
Música: Armando Trovaioli & Ennio Morricone
História: Mahnahen Velasco, Augusto Caminito e Fernando Di Leo
Produtores: Luciano Ercoli, Alberto Pugliese
Co-Produção: Produzioni Cinematografiche Mediterranee (PCM), Mingyar P.C., Rome Paris


Giuliano Gemma - Ted Barnett
Francisco Rabal - Xerife Joe Douglas
Gabriella Giorgelli - Selvagem  Dulcy
Conrado San Martín - Sr. Cobb
Franco Cobianchi d'Este (Franco Cobianchi) - General Porfirio
Nieves Navarro - Dolly
Manuel Muñiz (Pajarito) - Doutor Pajarito
Teodoro Corrà (Doro Corrà) – Morgan, Capanga De Cobb
Carlos Otero - Gomez, O Barbeiro
Milo Quesada – Novo Xerife de Charlestown e ou Carltown City
Giovanni Ivan Scratuglia (Ivan Scratuglia) – Guarda Do Campo De Prisioneiros
Pedro Basauri 'Pedrucho' – Mike, Chefe da Estação Ferroviaria
Moises Rocha – Homem Que Tem Os
Dentes Extraídos Pelo Doutor No Saloon
e Com Omán De Bengala, Carlos Hurtado, Jesús Puche, Juan Antonio Rubio e Bill Farbert. 



Após fugir de uma colônia penal Federal de trabalhos forçados em motim ajudado por outro presidiário que morre durante a fuga, Ted Barnett, (Giuliano Gemma) é um ex- xerife que fora condenado  e cumpria de três anos pena de um total de trinta anos, acusado de assassinado de um certo Coronel Staigher.

Agora se dirige à sua cidade natal, Charlestown para tentar provar sua inocência, descobrir quem assassinou Staigher e realizar sua vingança contra os seus conspiradores.


Existem vários envolvidos na conspiração que o levou a prisão e todos estão de alguma forma enriquecendo e ligados uns aos outros.

Todos tem uma parcela de culpa em acusá-lo injustamente para apoderarem-se da ferrovia de seu pai e de toda a fortuna da família Barnett.



O xerife Douglas e Cobb, um rico fazendeiro que possui uma grande quadrilha de bandidos que usam a ferrovia para o tráfico de armas aos mexicanos revolucionários na fronteira são também auxiliados por Gomez, o barbeiro, o principal informante da organização e Dolly, a ex- mulher de Barnett agora mulher do xerife que assumiu o seu posto após ter
sido condenado pelo xerife Kim Kate pelos trinta anos com provas falsificadas pela quadrilha.

Todos agora são perseguidos por Barnett. Hábil e astuto pistoleiro com sede de vingança sem piedade, vem a Charlestown para ajustar contas com seus traidores. 
 
Cobb e Gomez logo de início preparam uma recepção a Barnett no desfiladeiro no caminho da entrada de Charlestown e enviam quatro cruéis pistoleiros mexicanos, mas não são páreo para Barnett que deixa um deles vivo para seguí-lo até o seu chefe, o barbeiro Gomez.
Ted Barnett sabe perfeitamente que irá encontrar muitos problemas em sua jornada de vingança e sabe que não deve confiar em ninguém mas após salvar "Pajarito" o dentista e sua sobrinha Dulcy
(Gabriella Giorgelli) de um linchamento no saloon, em retribuição é convencido por Ted à ajuda-lo.


Agora o seu esconderijo passa ser a carroça do dentista até que aos poucos vai desmembrando a quadrilha e para isto o seu principal plano é roubar um trem carregado de armas de Cobb colocando-o contra a os seus compradores: A quadrilha de mexicanos, negociadores das armas.


Quando os mexicanos ficam sabendo que as armas foram roubadas e parte delas já tinham sido pagas pelo seu chefe o “General Porfirio”, Começa uma verdadeira batalha entre os dois bandos e Ted  avisa o xerife Kim Kate da negociação tentando com isso conseguir provas e convencer o juiz de sua inocência e voluntariamente se entrega a lei.
Em um encontro de Ted com o xerife Douglas (Francisco Rabal), Ted é forçado a matá-lo e fica com sua estrela guardada no bolso do paletó e esta por coincidência será o seu trunfo no encontro final com Cobb.

Aproveitando o sucesso de Ducio Tessari em "Uma Pistola para Ringo" onde Ringo era chamado de “Cara de Anjo”; Em alguns países o filme recebeu parte deste titulo. 
No Chile, o filme foi mesmo batizado de "Cara de Angel" e na Alemanha de "Angel Face - Der lange tag der Rache". 

Uma Co Produção hispano, franco e italiana de 1967 que conta com um time de primeira linha e já bem experimentado em suas interpretações.

Dirigida por Florestano Vancini, aqui com pseudônimo de Stan Vance, um prestigiado diretor em temas políticos do cinema e neste tem como em "Quien Sabe" de Damiano Damiani, a Revolução desfilando discretamente ao fundo da história com o tráfico de armas para o México por um suposto "General" nomeado por um bando de desocupados da fronteira, típico dos Westerns com roteiros Zapatistas.

Nieves Navarro que teve seu pseudônimo batizado de Susan Scott pelo seu marido e também diretor de grandes  "Terror Europeus”, Alberto Plugiese, participa também neste filme curiosamente como assistente de direção e mostra que além de boa atriz no gênero ainda participava dos bastidores.

Percebe-se uma leve adaptação do “Conde de Monte Cristo”, onde o protagonista, após anos de sofrimento
encarcerado, retorna para fazer a justiça contra seus inimigos. Por isso, toda a primeira parte do filme torna-se um pouco lenta mas é preciso mostrar toda trama, a elaboração e o planejamento de vingança pelo seu executor, Ted Barnett.

Giuliano Gemma, graças aos sucessos obtidos com os dois Ringos, comentou certa vez em entrevista que após fazer "O Dólar Furado" e "Arizona Colt", sentiu-se confortável no papel de Ted Barnett.
O seu papel típico de ter sido enganado e traído por várias pessoas.

Um personagem que evolui ao longo da história, pois à medida que prepara a sua vingança, o público vai sentindo nele um ser vingativo e frio de se fazer justiça. 
O confronto final entre Ted e Cobb nas ruas de Charlestown é decidido ironicamente com a própria estrela, símbolo da lei e da justiça, cravada fatalmente no pescoço de Cobb.

Em meio à trama de vingança e justiça, estão duas personagens femininas de destaques que tem participações discretamente bem distintas, mas as duas interessadas por Ted.
Gabriella Giorgelli, que eu já vi em outros westerns, aparece sempre rebelde.   
Aqui Dulcy dá vida a uma personagem forte e destemida, meio cigana e meio índia, enquanto o Nieves Navarro, [Susan Scott], aqui, desempenha Dolly, a típica mulher vestida de “Preto Fatal” ainda com amor a Ted Barnett. Ela será fundamental para provar sua inocência, mas pagando um preço muito caro no final.

Francisco Rabal, em uma de suas raras participações neste gênero no papel do pérfido xerife Douglas, que agora está casado com Dolly.
Conrado San Martín como Sr. Cobb, em excelente performance é um magnata maníaco que chega a pronunciar a frase "Eu faço a lei" e seu ramo de atividade é traficar armas e escravos. Ele é o cérebro destas operações e que levou a morte do pai de Barnett e a sua condenação por trinta anos.
A parte pouco cômica ficou como sempre à Manuel Muñiz "Pajarito" como dentista e médico da vida, um  típico charlatão do Oeste, com sua sobrinha Dulcy, e os dois juntos apoiam a Barnett  em sua busca para descobrir a verdade.


Ao que se sabe, Vancini foi o diretor escolhido pelos produtores a substituir Duccio Tessari e seguindo um roteiro de primeira linha, podemos desfrutar de cenas antológicas aproveitando muito as acrobacias que Gemma explorava em suas cenas e também outras situações dignas de Sergio Leone, como a cena antológica da barbearia entre Giuliano Gemma, Carlos Otero (Gomez, o Barbeiro) e cenas de suspense como no momento do enforcamento de Ted Barnett em que podemos ver toda a população da cidade reunida em um único plano mostrando-se os dois ângulos de visão dos principais protagonistas: A de Ted para Cobb e a de Cobb para Ted.
São momentos fantásticos que devem ser apreciados refinadamente.

As cenas do confronto final entre a quadrilha de Cobb e os homens da cidade também são bem editadas e filmadas de ângulos interessantes.

O combate entre as quadrilhas de Cobb e a do revolucionário mexicano, General Porfirio (Franco Cobianchi d'Este) na Garganta do Passo do Coelho é mostrada de forma diferente.
Ao invés de se ver a batalha, é mostrando somente o áudio dela e ao final é mostrada em uma panorâmica os cadáveres espalhados,  e pode-se presumir que Cobb fez uma verdadeira matança aos mexicanos não deixando ninguém vivo.
Uma forma bem criativa econômica e inteligente que mostra o resultado ao público sem acrescentar mais ação em fita.
Percebi também na locação de uma cena com a câmera na mesma posição usada para outro filme, "Pelo Prazer de Matar" [Per il Gusto di Uccidere], onde podemos comparar as tomadas com Giuliano Gemma e Craig Hill, no alto da mesma colina em Andalucia.



Algumas cenas também não agregam muito valor à história como a cena divertida da extração de dentes no saloon pelo Dr. Pajarito que poderia ter conhecido Barnett em outra situação qualquer.

A trilha sonora de Armando Trovajoli, também com atribuições de Ennio Morricone, é forte e tensa, explorando muito os timbres de guitarras, trompetes e o clarinete, instrumento preferido de Morricone.
No geral, é um bom filme que não decepcionará os fãs do Espaghetti.
Exibido pela última vez na TV brasileira em 19 de Maio de 1986 no programa "Oscar" da TV Record.

Giuliano Gemma é garantia de bons westerns e neste aqui ele teve a oportunidade de mostrar ainda mais suas qualidades físicas e atléticas em boa forma, mostrando também que a vingança pode ter momentos de diversão mostrando-se até mais amigável e simpático nesta sua jornada de sangue. 

Clip Music in Youtube