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29 agosto 2022

Sjango, il più duro a morire!” (O Cabeleira) [Brasil, 1963], Subtitle/Legenda English/Ptbr SRT exclusiva Brasil Download

O Cabeleira - Brasil
Sjango il più duro a morire! - Itália
Se incontri Django cercati un posto 
per morire! - Itália

Produção: Brasil/Itália    1963  
Direção: Milton Amaral
Escrito: Ody Fraga
Baseado na novela: Franklin Távora
Música: Edmundo Peruzzi            
Fotografia: Guglielmo Lombardi               
Edição: Maximo Barro   
Design de Produção: Saturno Cerra         
Sonorização: Ugo Lombardi
Duração: 86 minutos
Camera: Pio Zamuner
Departamento Musical: Piero Umiliani 
[Compôs o tema e músicas para versão italiana]
Co Produção: Prodi Filmes
Distribuição: Sirena Film (1969) e PAM Filmes
Locações: Mococa-São Paulo, Voçoroca, 
Arceburgo-Minas Gerais, Brasil

Elenco:
Hélio Souto: José Gomes/Cabeleira/Sjango
Marlene França: Edite
Milton Ribeiro: Pai de Cabeleira/Joaquim Gomes
Ruth de Souza: Jovine/Esposa de Timóteo                          
Francisco Egídio: Timóteo
E com Enoque Batista, Nelson Camargo, José Carlos, Yuri Caster, Saturno Cerra, John Doo, Madalena Ferreira, Diva Lobo, Nelcy Martins, Nelson Teixeira Mendes, José Moreira, Diva Padoim, Karin Rodrigues, Alfredo Scarlat e Pio Zamuner.  

Um Cult filme Pré Espaguette Western filmado no Brasil com participação de técnicos e envolvimento de italianos e espanhóis que já começavam a fazer os seus primeiros Westerns na Europa. Um marco para o seguimento no cinema brasileiro quando o ator espanhol Saturno Cerra esteve no Brasil por uns poucos anos e atuou como ator e produtor e logo ficaria conhecido também por atuar em "Era uma Vez no Oeste” [C'era una volta il West] (1968) de Sergio Leone como um dos caça recompensas do bando de assassinos de Frank (Henry Fonda), e que também atuou como Johnny MacGregor em "Sete Pistolas para os MacGregor" (1966) e vários outros Westerns Espaghettes em sua carreira.
 
Pode-se perceber a influência do Espaghette Westerns até na animação nos créditos iniciais deste filme, ainda em preto e branco e que seriam super coloridos e chamativos nas telas dos cinemas do mundo por cerca de duas décadas.

Zé/José (Hélio Souto) é filho do terrível chefe de cangaceiros Joaquim Gomes (Milton Ribeiro). Apesar disso, ele é um menino de muito bom coração, com horror à violência, ou seja, contrário às atitudes do pai, no entanto, Joaquim quer fazer o seu filho ser tão temido quanto ele para que assuma seu lugar como líder do bando quando chegar a hora. 
 
Zé é levado, então, para o sertão junto com o pai. Ele cresce e acaba se tornando, de fato, um grande cangaceiro, sem perder seu caráter e ideais, o que irá causar sérios conflitos com seu pai. 
 
No Brasil, ficou conhecido como um Western "bang- bang" por causa do barulho e a quantidade de tiros e curiosamente ambientado em todo no nordeste, foi totalmente filmado no Sudeste do Brasil, tendo parte de suas locações nas cidades de Arceburgo Minas Gerais e Mococa em São Paulo. 

Em 1970 foi relançado na Itália com trilha sonora criada pelo compositor e maestro italiano Piero Umiliani, a qual infelizmente desconheço e gostaria de ter notícias de sua existência. A fotografia é de Guglielmo Lombardi o qual também prestou seus trabalhos na série brasileira “O Vigilante Rodoviário”. 
 
O Cabeleira é um romance regionalista do século XIX, do autor e escritor cearense Franklin Távora que supostamente deve ter acontecido em 1876 e narra a história de José Gomes (o Cabeleira) e seu pai Joaquim Gomes, ambos precursores do cangaço do nordeste brasileiro, e suas desventuras pele estado nordestino de Pernambuco no Brasil lutando contra as imposições de governo e o Exército brasileiro. 
 
É considerado uma das maiores obras do autor, além de uma das obras pioneiras no romance regionalista nordestino. A obra foi filmada em 1963, com elenco formado por Hélio Souto (Zé Gomes), Milton Ribeiro (Joaquim Gomes - o pai de Cabeleira) e Marlene França (Edite), apaixonada por Zé Gomes. 
Em meio ao cangaço atuam também Ruth de Souza (Jovina) e Francisco Egídio (Timóteo), como pequenos comerciantes de um povoado. José Gomes (Hélio Souto), apelidado de “O Cabeleira”, é um bandido que aterroriza Recife no interior de Pernambuco naquela época, dando origem ao cangaço. 
 
O filme mostra também um pouco da infância de José Gomes, menino religioso e de boa índole não destinado a ser bandido, mas o pai o arrasta para o mal, ensinando-lhe todas as maldades, passando-lhe maus conselhos e exemplos não dignificantes, deturpando, assim, sua criação. 
 
Irritado pela boa influência que a mãe procurava passar ao menino e ainda às orações, Joaquim Gomes abandona Joana, a mulher, levando, consigo, o menino, criando-o para o mal. 
A primeira incursão do bando de Cabeleira formado por Joaquim Gomes foi a invasão e assalto à Vila Santa no Recife. Zé Gomes, ainda bastante jovem (16 anos) não entende a atitude de seu pai que leva a vida matando pessoas inocentes e sempre fugindo desesperadamente. Dominado pelo pai que sempre o subjugou de forma cruel, usando “mãos de ferro” e maldade, atacando com fúria a população, levando dor e sofrimento a todos. 
 
O Exército após muita persistência chega e os cercam, mas, os bandidos atiram-se às águas do Rio Capibaribe, [só no livro] conseguindo fugir espetacularmente então sua fama de bandido sanguinário e cruel se alastra cada vez mais em meio ao Nordeste. 
 

Num dos ataques à uma aldeia, em uma fazenda, Cabeleira não permite que o o bando mate Luísa, por quem se apaixonara desde a infância, e com ela foge, abandonando o grupo escapando da “Volante” (Grupo armado, especial na captura dos cangaceiros), enquanto seu pai é encurralado, juntamente com outros bandidos. 
 
Luísa, vítima dos ferimentos provocados por Joaquim Gomes, morre e Cabeleira se comove, e jura não mais matar a ninguém , entretanto é capturado quando procurava se regenerar. Na versão do livro, Cabeleira na prisão, ao tocar violão, comove a esposa do capitão responsável a quem ela pede pela vida do bandoleiro, dizendo que ele iria se regenerar e não seria mais bandido. Sem sucesso ao pedido, Cabeleira é levado a morte, despedindo-se, inclusive de sua mãe, presente à execução. No filme, porém, seu pai não fora preso, mas, juntamente com os demais bandoleiros, morre lutando, contra os soldados da “Volante”. Cabeleira também morre nesse combate. 
 

O filme tem a direção de Milton Amaral (casado com Marlene França). Roteiro de Ody Fraga e foi produzido por Nélson Teixeira e a primeira exibição do filme foi no Cine Mococa (1963), lançando o filme com a presença da imprensa que serviu para levar Mococa a mídia do cinema.

Em 2008, o livro de Franklin Távora foi adaptado para os quadrinhos pelos roteiristas Hiroshi Maeda e Leandro Assis e pelo desenhista Allan Alex e em 2009 foi publicado o livro "Cabeleira" e outros cordéis de cangaço, escrito pelo conterrâneo do Cabeleira, o escritor Rafael de Oliveira, pela editora Coqueiro, do Recife. 
 
Por ser um marco no cinema brasileiro e atendendo à pedidos dos colecionadores internacionais, elaborei uma subtitle/legenda no formato SRT transcrita e adaptada do idioma português original do filme para o idioma inglês para download e que possam através dela traduzi-la na língua de seu país e conhecerem a história cruel deste personagem brasileiro, cangaceiro Cabeleira/Sjango.

Sjango il più duro a morire!” (O Cabeleira) [Brasil, 1963], Subtitle/Legenda English/Ptbr SRT sincronizada e exclusiva Brasil Download

                                                                              Link do filme:
                                                                https://youtu.be/uXCtQJuK1jU 

                                                                  Tributo à atriz Ruth de Souza
                                                               https://youtu.be/JOP4ONAd1SY

                                                                Saiba tudo sobre Saturno Cerra
 


 

29 setembro 2011

Conclusão do Western Festival Almería 2011 - Espanha

Realizado de 08 a 11 de Setembro de 2011, mais este grande evento do Bang Bang à Italiana demonstrando que o gênero está mais vivo do que nunca nos dias de hoje. Saiba tudo o que ocorreu neste evento com fotos inéditas divulgadas por Danny Garcia, um dos promotores e divulgadores deste evento para o nosso Blog.

A deputada Maria Vazquez presidiu a premiação de gala do evento na cidade Tabernas em Fort Bravo.
O Conselho da Cidade mostrou seu apoio para continuar a promover o Festival no próximo ano. O filme "Aballay, o homem sem medo" foi o vencedor deste Primeiro Festival Internacional de Cinema Western de Almería.
A deputada, Maria Vazquez e Mari Nieves Jaén, prefeita estiveram junto com os atores que participaram do festival e os vencedores da seção oficial.
O votos e comentários foram concluídos domingo 11 de Setembro, em Fort Bravo com os longa-metragens, principalmente para o melhor filme que foi para "Aballay, o homem sem medo" do diretor Fernando Spiner , um prêmio que foi apresentado pela deputada da Cultura, María del Mar Vázquez. O Prêmio do Público foi para o filme The warrior's way", dirigida por Sngmoo Lee. (A volta do Guerreiro). A cerimônia de premiação ocorreu durante uma apresentação de Gala no Fort Bravo, com a presença de vários atores e os convidados que não faltaram para esta primeira edição do Festival. Receberam o prêmio no Festival do escritor Carlos Aguilar, os atores Eduardo Fajardo, Antonio Pica, Saturno Cerra (atuou em treze westerns inclusive em Três Homens em Conflito e Era um Vez no Oeste), Frank Braña, Craic Hill, Fabio Testi, Dan Van Husen, Nicoletta Machiavelli e os cineastas Diretores Rafael Romero Marchent e Eugene Martin. O ator alemão Dan Van Husen disse que "Estou emocionado e honrado de participar deste Festival." De sua parte o Frank Braña fez um esforço incrível para ir a Tabernas, com problemas respiratórios e observou que "Um festival é uma coisa maravilhosa como essa que acabei de presenciar. Eu nasci no oeste do Almeria e meu filho nasceu aqui há 49 anos. Gostaria que as autoridades e instituições fizessem-no crescer. Nós poderíamos ser tão grande como os "Sets" norte-americanos no mundo do Western."
Fabio Testi, ator italiano intimamente ligado ao Almería por anos, sublinhou que "estou emocionado. Almería tem algo muito especial para o cinema. E garantiu aos próximos anos o Festival".
O ator norte-americano Craig Hill, acompanhado de sua esposa Teresa Gimpera disse ao final: "Estou emocionado de estar em Almería novamente. Há 65 anos eu comecei a fazer Westerns e dos quinze que fiz, nove foram rodados aqui". Enquanto isso, Eduardo Fajardo, disse que "O Festival tem me dado grande prazer de rever os meus colegas, porque através deles eu tenho vivido e reconhecido por longo do tempo. Almería é conhecido mundialmente por seus filmes aqui produzidos. Almería está fazendo um grande trabalho de divulgação para o cinema e para os curtas-metragens, então eu estou apostando forte para a volta dos longas-metragens e espero que este festival venha continuar no futuro, aqui nesta terra de cinema". Finalmente, Candida Lopez, a viúva de Aldo Sanbrell também recebeu um prêmio postumamente. Todos os participantes incluídos os atores Frank Braña, Eduardo Fajardo, Saturno Cerra observaram a bela cena apresentada com três cavalos a galope e um dos cowbloys despejando as cinzas no ar sob a lua cheia nas pradarias de Almería. Após a cerimônia de premiação do Festival, a prefeita de Tabernas, Mari Nieves Jaén agradeceu a presença a todos que haviam passado alguns dias em seu município.
"Para todos nós de Almería tem sido algo especial em termos tantos filmes realizados em tavernas. Quero agradecer a Danny Garcia e Cesar Mendez. Vocês devem continuar este trabalho em Tabernas nos próximos anos."
Resumo do festival

O evento começou quinta-feira passada em Fort Bravo estudos com a abertura da exposição de cartazes de cinema e projeção clássica ocidental é um documentário interessante sobre westerns filmagens.
Uma das atividades mais interessantes do festival foram os dois fóruns de atores peritos e experientes realizada na sexta-feira dia 9 e Sábado dia 10. No primeiro desses os atores participantes foram Fabio Testi, Dan Van Husen, Antonio Pica, e Nicoletta Machiavelli.No sábado, os atores envolvidos Saturno Cerra, Frank Braña, Craig Hill e sua esposa Teresa Gimpera (atuou em quatro Westerns inclusive "Wanted" ao lado de Giuliano Gemma - lembram da personagem Evelyn?)e os cineastas Rafael Romero Marchant (dirigiu 19 Westerns) e Eugenio Martín (diretor espanhol que dirigiu 4 Westerns) e Candida López. Ambos os eventos foram moderados pelo escritor Carlos Aguilar.
Nestes painéis os palestrantes falando sobre suas experiências na Terra; de trabalhos de diretores como Sergio Leone e todos ficaram encantados em retornarem em Almería, terra de que eles têm boas lembranças. Entre o público, estavam também Al Matthews, Veronica Diaz, estrela do filme em competição 'The Gundown ", com Peter Coyote e Carlos Garcia(" El Mariachi "). Durante esses quatro dias as projeções dos filmes da Seleção Oficial aconteceram no Teatro Municipal de Tabernas e projeções a noite da Seleção Oficial de Clássicos Spaghetti Western, como "Quando Explode a Vingança" que foram exibidos na praça da cidade Mexicana onde o público pode desfrutar em noites sob as estrelas em meio ao cenário fabuloso de Fort Bravo, cercado pela silhueta do horizonte do deserto de Almería.
Outra grande atração do festival foi o show oferecido por especialistas de Fort Bravo em ação, com galopes, trailers, socos e quedas espetaculares em simulações teatrais de cenas de filmes do Velho Oeste. Um show muito especial diário muito bom com o pianista e ator Dave Bourne em Fort Bravo foi apresentado aos presentes.
Tipicamente vestido com suas roupas da “América" exclusivas e sua forma de tocar a música no piano do século XIX e algumas canções relacionadas com as melhores trilhas sonoras de filmes.O Can Can Girls, que também apresentou os seus shows de danças típicas do velho oeste também acompanhadas do pianista norte-americano.
No final de ambos, Danny Garcia e Cesar Mendez fizeram uma avaliação positiva do Festival. "Tem sido um sucesso reunir tantas personalidades do oeste, ambos os diretores, atores e pessoas que estão ligadas a esse gênero maravilhoso do cinema. Foram dias de trabalho duro, onde os atores contaram as suas experiências nesta terra do cinema como é Almería. No geral, estamos felizes com o desenvolvimento e nos sentimos satisfeitos com a realização deste Primeiro Festival Western 2011".
Obrigado a todos que nos ajudaram a realizá-lo.

OUTRAS CURIOSIDADES

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