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26 julho 2018

Ciak Mull, L'uomo Della Vendetta (Itália) [Subtitle/Legenda Ptbr.srt Exclusiva] "Chuck Mull, O Homem da Vingança" Especial Brasil

Ciakmull, O Homem da Vingnaça - Brasil
Chuck Mull, O Homem da Vingança - Brasil
Ciak Mull, L'uomo Della Vendetta - Itália
Chuck Moll/The Unholy Four - USA
Le batard de Dodge City - França
Ciak Mull, Puerta Abierta al Infierno - Espanha
Ciak Mull, Vengador Sin Piedad - Espanha
De Bastaard Van Dodge City - Holanda
Django - die Nacht der langen Messer - Alemanha


Produção: Itália, 11 de Março de 1970
Escrito: Franco Rossetti, Mario Di Nardo e Luigi Montefiori
Direção: E.B.Clucher (Enzo Barboni)
Música: Riz Ortolani
Duração: 95 minutos
Fotografia: Mario Montuori       
Edição: Eugenio Alabiso
Direção de Dublês: Remo De Angelis
Edição: Eugenio Alabiso
Co Produção: B.R.C. Produzione S.r.l., Produzioni Atlas Consorziate (P.A.C.)
Distribuição nos cinemas, em Eastmancolor pela Roma Filmes.
Lançado em VHS no Brasil pela America Video, com o titulo “Ciakmull, O Homem da Vingança”.

Elenco:
Leonard Mann - Chuck Mool/Ciakmull
Woody Strode - Woody
Pietro Martellanza (Peter Martell) – Silver
George Eastman (Luca Montefiori) – Hondo
Helmuth Schneider - Joe Caldwell
Lucio Rosato - Tom Udo
Alain Naya - Alan Caldwell
Giuseppe Lauricella - Udo
Dino Strano - Sam
Andrea Aureli (Andrew Ray) - Santiago
Enzo Fiermonte - Xerife
Luciano Rossi - Jogador de Poker
Vittorio Fanfoni - Barbudo gordo na cidade
Silvana Bacci - Garota do Saloon
Umberto Di Grazia
Salvatore Billa - John
Romano Puppo - Burt
Ida Galli (Evelyn Stewart) - Sheila
Fortunato Arena - Guarda no hospício
Remo Capitani - Jack/Guarda no hospício
Pietro Ceccarelli - Caçador de Recompensas careca
Giovanni Cianfriglia - Encrenqueiro no saloon
Dante Cleri - Locutor de rua
Remo De Angelis - Caçador de Recompensas com Manto Preto
Roberto Dell'Acqua - Bigode grande no Saloon
Lorenzo Fineschi - 3º Jogador de poker
Gilberto Galimberti - Home que reconhece Chuck Mool durante fuga
Paolo Magalotti – Guarda Costas de Caldwell
Emilio Messina - Big John/Homem Forte
Osiride Pevarello - Bill flamejante
Claudio Scarchilli - Homem no Saloon
Sergio Smacchi - Jogador de Poker com chapéu e cigarro


Este foi o primeiro western dirigido por Enzo Barboni, o futuro diretor da série dos filmes do personagem Trinity. É um dos filmes que após três anos do lançamento do original, tentaram recriar algo parecido com o pragmático Django. Tanto o produtor Manolo Bolognini quanto o roteirista Franco Rossetti esteve envolvido no filme clássico de Sergio Corbucci.


O diretor convidado para este filme seria Ferdinando Baldi, tinha dirigido uma sequência não oficial do Corbucci (Viva Django!) Baldi foi demitido após um conflito com Bolognini, que então cedeu adireção a Barboni, que tinha sido o diretor de fotografia de Django e que repetidamente expressava seu desejo em voltar a dirigir.


O filme também faz parte de uma série de westerns espaguete, feitos na mesma época, com base em textos de novelas clássicas, como "Johnny Hamlet" (Hamlet), "John o Bastardo" (Don Giovanni) e "O Pistoleiro Esquecido" (Orestes).


Ciakmul deve ter sido inspirado em Freud e que conta uma história sobre um misterioso pistoleiro vestido de preto retornando à sua cidade natal, descobrindo que é dominada por duas facções em conflito, mas desta vez, o pistoleiro é um amnésico e não um vingador tradicional. Ele está vestido como o Coronel Mortimer ou até mesmo como Bill Kiowa de (Hoje eu... Amanhã você!).

Em uma cena muito simbólica, Chuck Mool pega as roupas pretas de um tradicional vingador a caminho de casa. Ele as rouba de um caçador de recompensas que queria capturá-lo e trazê-lo de volta ao hospício de onde ele havia escapado.


Uma cena forte e horripilante marca a abertura do filme quando um manicômio, asilo ou coisa parecida é incendiado para acobertar um assalto a banco e vários detentos morrem no incêndio. Quatro deles conseguem escapar e um dos quatro, um jovem amnésico, é reconhecido por um dos ladrões de banco mortalmente ferido, que pronuncia o nome de "Ciakmull", mas morre antes que ele possa dar qualquer informação adicional.


Com os outros três condenados fugitivos "Os quatro profanos", Ciakmull ou "Chuck Mool" tenta reconstruir os eventos que levam a sua perda de memória e encarceramento. Quando eles chegam em uma pequena aldeia, ele é reconhecido por um jovem que diz que ele é seu irmão. Aparentemente, Ciakmull tinha a reputação de ser um grande atirador, e seu "irmão" agora pede que ele enfrente o tirano local, Joe Caldwell, que é conhecido por visitar o cemitério local todas as noites


A amnésia é um elemento da história que já foi usado outras vezes inclusive em westerns e pode acabar em tragédias familiares. Isso se reflete em Ciakmull mas graças a um dos amigos, uma catástrofe é impedida, mas a fatalidade com seus amigos é eminente em um final dramático, que torna Ciakmull algum tipo do filho bastardo que foi trazido para a família por seu pai adotivo em um caos pelo poder e subversão. Um roteiro semelhante a parábola bíblica do "Filho Pródigo."


Ciakmull não foi muito bem sucedido quando foi lançado pela primeira vez. O tema da rivalidade entre irmãos já havia sido explorado em filmes como: "Blood at Sundown" (Só Contra Todos) 1965 com Anthony Steffen e "Massacre Time" (Tempo de Massacre) 1966 com Franco Nero e George Hilton, que eram mais recheados de ação.


Para o fã do Espaghetti, Ciakmull é um filme considerado mediano e deve parecer um pouco lento e sério. As cores do outono italiano contribuiram para uma atmosfera melancólica do filme. Mann faz até um estilo de atuação bem descontraído.


Woody Strode e Ida Galli são um pouco subutilizados, mas Strode tem uma ótima cena de morte e o papel de Galli é crucial, já que seu personagem é usado para sugerir o tema incesto: Mann é coagido a acreditar que ela é sua irmã, enquanto ela é de fato sua antiga amante e o amor dela o torna consciente a saber quem e o que ele é.

Nunca entendi porque Dean Stratford não teve suas merecidas chances como Sartana ou Sabata, ele até que levava jeito.
Interessante lembrar que Woody Strode voltou para a Europa em 1976 para sua excelente participação em “Keoma” interpretando o personagem arqueiro George amigo de Keoma (Franco Nero).

Os tiroteios próximos do final são quentes e vale a pena esperar para ver. A música de Riz Ortolani também é muito boa, mas o tema principal é usado com muita frequência e percebe-se a repetitividade nas sequências musicais.


George Eastman (Luigi Montefiori), que também aparece no filme, declarou mais tarde que tinha reescrevido toda a cena de abertura e toda a segunda metade do roteiro original. Se isso aconteceu mesmo, essa pode ter sido a única vez que suas intenções como roteirista foram respeitadas mas o seu nome está nos créditos deste feito.


Tanto em "Ben & Charlie" e "Keoma" (que também possui um filho bastardo), um trágico final fora negado pelos produtores que preferiram optar por uma conclusão mais otimista. Neste filme podemos deslumbrar dos enquadramentos de Barboni que seriam marcas registradas em seus filmes de Trinity com Hill e Spencer. As cenas de tiroteios externas e as panorâmicas são belas.


Aparentemente Barboni não estava feliz com o material oferecido a ele e também propôs várias mudanças, a fim de torná-lo mais simples e alegre, mas Bolognini ordenou que ele filmasse como era planejado.


A ideia de "Eles me chamam de Trinity" originalmente estaria podendo dar início neste filme tendo no elenco, Peter Martell e George Eastman conhecidos também por participações humorísticas em alguns westerns mas isso é outra história.

Estou disponibilizando uma legenda/subtitle, exclusiva em idioma português no formato SRT aos leitores deste blog para os filmes que estão disponíveis no Youtube com áudio em Inglês, Espanhol e Italiano já sincronizadas para estas versões.



 

09 março 2016

Un Treno Per Durango [Um Trem Para Durango] Especial Brasil


Um Trem para Durango - Brasil
Un Treno per Durango - Itália
Train for Durango - USA
Влак за Дуранго - Bulgária    
Helvedesbanden fra Mexico - Dinamarca    
Un Tren para Durango - Espanha    
Viimeinen juna Durangoon - Finlândia    
Un Train pour Durango - França    
Ena Traino gia to Durango - Grecia     
A Durangói Vonat - Hungria   
Ett tåg till Durango/Sista Tåget till Durango - Suécia
Der Letzte Zug nach Durango - Alemanha


Direção: Mario Caiano (William Hawkins)
Escrito: Mario Caiano, José Gutiérrez Maesso e Duccio Tessari
Duração: 90 minutos
Produção Itália e Espanha 06 de Janeiro de 1968
Co Produção: M.C.M. e Tecisa
Produção: Bianco Manini
Música: Carlo Rustichelli e Bruno Nicolai  
Fotografia: Enzo Barboni   
Edição: Renato Cinquini   
Gerente de Produção: Ferruccio De Martino
Distribuição original no Brasil: Century vídeo



Anthony Steffen - Gringo
Mark Damon - Brown
Dominique Boschero - Helen
Roberto Camardiel - Lobo
José Bódalo - Lobo/Chefe Mexicano
Manuel Zarzo - Heraclio/Capanga de Lobo
Aldo Sambrell - Capitão Exército Mexicano
Enrico Maria Salerno - Lucas
Rafael Albaicín - Capaganga de Lobo
Simón Arriaga - Capanga de Lobo
José Canalejas - Manuel/Capanga de Lobo
Tito García – Pedro/Ticket do Trem
Goyo Lebrero - Gonzalez
José Manuel Martín - Revolucionário
Joaquín Parra - Capanga de Lobo
Lorenzo Robledo - Escolta no Trem
e com Mirella Manini, Ric Burton Jr. e  Arturo Fuento.


Anthony Steffen estrelou este filme em 1967, dirigido por seu velho conhecido Mario Caiano sob o pseudônimo de William Hawkins e produzido por Bianco Manini, responsável pelo explosivo personagem Gringo.
O filme tem outro militante no elenco, Enrico Maria Salermo, um excelente intérprete, dublador de Clint Eastwood em “Por um Punhado de Dólares” e futuro diretor de dramas europeus. Em “Um Trem para Durango” constitui-se uma sátira aos Zapata-Spaghetti, ao ciclo, não à ideologia.

A divertida trilha sonora do veterano Carlo Rustichelli acompanha muito bem o ritmo da aventura. A ação começa quando revolucionários mexicanos atacam um trem, roubam um cofre cheio de ouro e raptam a jornalista Hélène (Dominique Boschero). Entre os passageiros, apenas o norte-americano e aventureiro Gringo (Steffen) e o mexicano Luca (Salermo) sobrevivem.


A dupla se apodera das chaves do cofre e parte em busca dos rebeldes. Gringo pretende resgatar Hélène e botar as mãos na fortuna roubada. A seu parceiro, somente a fortuna interessa. Frequentemente envolvidos em enrascadas, os anti-heróis são salvos diversas vezes por um cavalheiro misterioso (Mark Damon) a bordo de um automóvel Oldsmobile. Munido de pistola, rifle, metralhadora e granadas, a princípio ele se apresenta como Brown.

Depois, revela ser o major Samuel Lee Barrett, incumbido pelo Exército dos Estados Unidos de recuperar o ouro roubado. Em conclusão. Descobre-se que ele não passa de um vigarista ianque de nome MacPherson. Brown/Barrett/McPherson abandona Gringo e Luca no meio do deserto e foge com o ouro e Hélène na verdade é sua esposa.


Na pele da mulher do trambiqueiro, a francesa Dominique Boschero esbanja malícia. A atriz, cujo currículo inclui trabalhos ao lado do conterrâneo Jean-Paul Belmondo, da italiana Gina Lollobrigida e do norte-americano William Holden, relata lembranças: “Caiano era diretor talentoso; Steffen, uma pessoa simpática; Enrico, muito complicado. Ele pregava ideias comunistas o tempo todo, a não ser quando estava bebendo, Quanto ao Mark, íamos nos casar. Contudo o relacionamento não seguiu adiante”.

O norte-americano Mark Damon começara a carreira na Hollywood dos anos 1950 em filmes B, mas sagrou-se astro na Itália na década de 1960.


Enzo Barboni foi o diretor de fotografia de Caiano neste filme e posteriormente usaria o pseudônimo de E. B. Clucher para dirigir “Chamam-me Trinity” (1970) e “Trinity Ainda é Meu Nome” (1971). Nesses dois westerns de enorme sucesso, Mario Girotti [Terence Hill] e Carlo Pedersoli [Bud Spencer] são os irmãos Trinity e Bambino. Esfarrapados como Gringo e Luca, eles vivem igualmente metidos em encrencas.
O filme com Steffen e Salermo aposta na comédia de situações; a série protagonizada por Hill e Spencer, no pastelão.


Teria sido deste filme uma suposta ideia da criação dos personagens da série Trinity, tendo em vista o envolvimento direto de Barboni Em “Um Trem para Durango”? Quem sabe? A despeito do tom humorístico, “Um Trem para Durango” evidencia influências comunistas do diretor Caiano e do produtor Manini. A Revolução Mexicana merece várias menções no roteiro do próprio Caiano e Duccio Tessari criador da série “Ringo” e diretor de outros Espaghetti-Político-Satírico, como em “Uma Dupla de Mestres” (1971).


O ouro roubado do trem pertence à fábrica norte-americana Colt, acusada de fornecer armas à ditadura de Porfírio Diaz. Ainda sobram farpas à crise econômica. Uma das cenas mais arriscadas da carreira de Steffen está neste filme onde Gringo e Luca, são enterrados até o pescoço no chão e um bando de cavalos galopa em sua direção.

Os cascos dos cavalos não atingem Steffen e Salermo por centímetros. As imagens evidenciam não haver dublês em cena. Steffen comenta que conseguiu fazer a cena porque era jovem e maluco. “Eu tinha que ganhar o pão nosso de cada dia.”


Um filme montado em uma linguagem muito agradável que faz o fã gostar dele. Uma ótima fotografia que atravessa paisagens inesquecíveis como algumas onde fora filmado "Por uns dólares a Mais" e muitos outros. Filmado na Espanha, mas você se sente realmente nas terras áridas do México. No bando de Lobo, faltou somente Frank Braña para completar o time de bandidos que morrem nas pradarias espanholas, mas todos os conhecidos nos filmes de Leone e vários outros estão presentes.

Enrico Maria Salerno [Bandidos] (1967) é Lucas, o companheiro e parceiro mexicano do Gringo. Faz um perfeito e bem desempenhado papel que lembra "Tuco" em (O Bom, o Mau e o Feio); ele é manhoso, sorridente, alegre, otimista mas não é totalmente confiável.

Esta é uma comédia que deu certo no Espaghetti ao contrário de muitas outras tentativas de outros diretores que já descrevi aqui neste blog. O filme tem várias cenas muito engraçadas que realmente faz rir e é uma memorável produção nos tradicionais moldes Espaghettis com um final surpreendente divertido. Inédito na TV Brasileira.


Lucainena de las Torres é um municipio espanhol da provincia de Almería, exatamente situado em Sierra Alhamilla. No ano de 2013 contabilizou-se 650 habitantes. Sua extenção é de 123 km² e tem uma densidade 5,4 hab/km². Encontra-se situada a uma altitud de 542 metros e a 53 kilómetros da capital da provincia, Almería.

Desde janeiro de 2013 Lucainena de las Torres tornou-se parte da rede dos povoados mais bonitos da Espanha. Outros filmes rodados em Polopos foram Cem Rifles (1969), Tepepa (1970), Sledge, o homem Marcado (1970), Johnny Yuma (1966), Deus Perdoa... Eu não (1967), Um Trem para Durango (1967) entre outros.

Links disponíveis na Web:
http://www.filefactory.com/file/6zms7htef9tz/Um%20Trem%20para%20Durango_by_gerson.avi
747 Mb
Formato AVI
Ripped VHS
720 x 540 pixels
Áudio Inglês
Legendas Português

DVDRip
Formato AVI
688 x 304 pixels
Áudio Italiano
Legendas Gregas
http://www.easybytez.com/p8yhnyhdxxf1
http://www.easybytez.com/xv6bws6300d5
http://www.easybytez.com/i283yjr566sa
http://www.easybytez.com/0ab4i4fher8v
http://www.easybytez.com/bwjxkkef120t


Áudio Inglês com legendas automáticas traduzíveis.

24 março 2015

A Morte de Gregory Walcott - Especial Brasil

Gregory Walcott, um ator admirado que apareceu em filmes memoráveis como  “Mister Roberts”, “The Eiger Sanction”, “Norma Rae” e “Plan 9 From Outer Space”,  morreu aos 87 anos de idade.

Walcott, que atuou como piloto para Jeff Trent em “Plan 9”, considerado um dos piores filmes já feitos, morreu sexta-feira 20 de março de 2015 de causas naturais onde morou por longo tempo, em sua casa em Canoga Park, Los Angeles.
A confirmação veio através de seu filho, marionetista no filme “MIB” “Homens de Preto”, Todd Mattox, para o Hollywood Repórter.

Em uma entrevista de 1998 à revista Filmax Dwayne Epstein, Walcott lembrou ao ser perguntado por um amigo, produtor incipiente, J. Edwards Reynolds, se estrelaria em um filme sci-fi com Bela Lugosi. "Mas Ed, Bela Lugosi está morto", observou ele.

“Plan 9” se tornou um clássico do Cult, mas Walcott há anos não queria ter nada a ver com isso.
“Eu tinha feito tantos grandes filmes e trabalhei com tantos grandes diretores que eu não queria ser identificado como uma peça de última categoria, disse ele”.
Em seu último papel na tela, no entanto, Walcott apareceu em um camafeu como um apoiador do filme em potencial (muito parecido com Reynolds), de Tim Burton em 1994.


De corpulento e calçando 44, Walcott também desempenhou um patrulheiro em Mister Roberts (1955), em um romance de Claudette Colbert em “Texas Lady” (1955), retratou instruções impiedosas em “Battle Cry” (1955) e “Delbert Mann’s The Outsider” (1960) e foi com Gene Hackman, o seu psicótico irmão em “Prime Cut” (1972).

De Martin Ritt “Norma Rae” (1978), ele atuou como o chefe de polícia, que maltrata  a personagem de Sally Field durante a famosa cena de protesto no filme.
Walcott também foi o favorito de Clint Eastwood, que trabalhou com o diretor-ator na CBS "Rawhide” [Couro Crú] em  “Joe Kidd” (1971), “Thunderbolt and Lightfoot” (1973), “The Eiger Sanction” (1975) e “Every Which Way But Loose” (1978).

Em seu único Espaghetti Western [..E Agora Me Chamam 'O Magnífico'], esteve ao lado de atores como Terence Hill, Harry Carey Jr., Dominic Barto, a bela atriz loira Yanti Somer [Kirsti Somer] em um belo desempenho e bem humorado personagem nas mãos de Enzo Barboni “Bull Schimidt”, um grandalhão canastrão.

Terence Hill é “Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore” um “gentleman” recém chegado da Inglaterra bem instruído em Londres, e que segundo as últimas palavras antes da morte por seu pai, ele deveria viajar para o oeste americano, no Arizona para ser educado por seu colega de tempos quando adolescentes, para que eles os ensinasse a ser um verdadeiro cowboy, mas ele não sabia que seu pai falecido era envolvido com criminosos e bandidos.


Ao chegar e conhecer os amigos de seu pai, começa então a receber as lições de como ser durão, bebendo, lutando, atirando até se tornar um homem de verdade.
É  em grande parte, uma comédia Western irregular, às vezes engraçado, às vezes não.

A ação não é notável, o ritmo muitas vezes lento e tedioso para um filme tão longo.
No entanto,  “Man Of The East” [E poi lo Chiamarono Il Magnifico] no geral, Barboni conseguiu com seu elenco alguns momentos bastante clássicos da comédia, ou seja, através de Terence Hill cavalgando em uma estranha bicicleta! A briga no saloon local merece outro destaque e a prova de que Terence Hill pode ser engraçado, mesmo sem Bud Spencer.

Gregory Walcott com toda a sua experiência em Hollywood, conseguiu sobressair-se em seu papel como o principal tutor do jovem Thomas Morre [Hill].
Pena o roteiro ter sido tão recheado de diálogos em excesso, o que não era costume de Enzo Barboni que dava prioridade às longas pancadarias.

Talvez a ausência de Bud Spencer aqui tenha lhe roubado um pouco de inspiração, mas nos garante bons momentos de diversão. Vale a pena conferir Gregory Walcott e relembrar.   

Ele também estrelou como “Detetive Roger Havilland” na série da NBC [1961-62 e 87] “Precinct”, baseado nos livros de Ed McBain, e destacou-se como sete personagens diferentes em sete episódios de Bonanza, apenas uma das dezenas de TV Westerns em que ele apareceu entre elas, Bat Masterson, Maverick , Laramie, Cheyenne, e outras.


Nascido em 13 de janeiro de 1928 em Wendell, Carolina do Norte, USA, seu nome de nascimento era Bernard Wasdon Mattox. 

Walcott foi criado em Wilson, New York, onde seu pai era vendedor de móveis.
Ele serviu no Exército dos EUA, estudou residente na Universidade de Furman, jogou futebol  e, em 1949, de carona com apenas 100 dólares no bolso, foi até Los Angeles, onde estudou teatro com Ben Bard.
A lenda do Western americano, Dale Evans apresentou-o a sua futura esposa, Barbara, em uma festa.
Walcott conseguiu um pequeno papel em “Red Skies of Montana” (1951), estrelado por Richard Widmark, e depois apareceu em “Battle Cry” de Raoul Walsh (1954), que lhe rendeu um contrato com a Warner Bros.

Walcott produziu e atuou como missionário médico em 1967 no filme “Bill Wallace na China” (1966) e teve papéis em outros filmes como “Badman’s Country” (1958), “On the Double” (1961), “Captain Newman, M.D.” (1963), “The Sugarland Express” de Steven Spielberg (1974) e “Midway” (1976). 

Em 2003, ele publicou um livro de memórias, Aventuras em Hollywood: “The Gregory Walcott Story”.
Além de Mattox, seu filho, Walcott deixou suas duas filhas, Jina, Pam e vários netos.



Filme em versão com áudio Italiano disponível no Youtube.

...E Agora Me Chamam 'O Magnífico' - Brasil
E poi lo chiamarono il magnifico - Itália
Man of the East - USA

Produção: Itália, França e Yuguslávia 28 de Setembro de 1972
Direção Enzo Barboni (E.B. Clucher)
Fotografia: Aldo Giordani
Escrito: Enzo Barboni (E.B. Clucher)

Terence Hill - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore


Gregory Walcott - Bull Schmidt
Yanti Somer - Candida Olsen
Dominic Barto - Monkey Smith
Harry Carey Jr. - Holy
Enzo Fiermonte - Frank Olsen
Danika La Loggia - Iris
Riccardo Pizzuti - Morton Clayton
Jean Louis - Prison Warden
Alessandro Sperli - Tim
Salvatore Borghese – Caçador de Recompensa
Steffen Zacharias - Pousada
Pupo De Luca - Diretor da prisão

Música: Gene Roman
Intérprete: Guido & Maurizio De Angelis  e Gene Roman


“Don´t Lose Control”

Land, soon you smile, love will be here.
Dreams left behind, now appear.
Live them well, there's no need to regret
And though at times you see things around
Tumblin' down, not knowin' the season,
For the reason.

Sure, if the breeze turn your mind
To one you knew, whose love's true, you don't choose it
Only losin' that all,
That you're losin' control.
It's no place you should go,
Don't lose control

Times, progress and nature will change,
Almost plan to rearrange.
Hearts remain the same and reflect
And just as minds searching for their pray,
Bringin' down and keep right on goin'.
Never  knowin'.

Well if you mind, you're being lost
All within the crowd
And all you hear is the laughter.
It's new these after that go, that you're losing control
It's no place you should go, don't lose control.

Dreams, left them well, don't ever regret.
Hearts remained the same and reflect.
Land, soon you smile, love will be here.


 

01 março 2014

Capas/Cover Original VHS Video Tape Westerns no Brasil


Trinity ainda é meu nome - Brasil

“...Continuavano a chiamarlo Trinitá”
Trintiy is stoll my name - USA

Produção: 1971 Itália
Direção: E. B. Clucher (Enzo Baraboni)
Música: Guido, Maurizio de Angelis e Gene Roman
Direção Musical: Gianfranco Plenizio
Fotografia: Aldo Giordani
História: E. B. Clucher
Duração: 124 min.
Produtora: De Paolis – De Laurentis – Roma
Distribuidora: Poletel


29 novembro 2011

Renegado - Um Osso Duro de Roer - Brasil


They Call Me Renegade - USA
Renegade, un osso troppo duro - Italy

Produção: EUA – Itália - 1987
Direção: Enzo Barboni (E. B. Clucher)
Duração: 110 Minutos
Música: Mauro Paoluzzi
Fotografia: Alfio Contini
Escrito: Marco Tullio Barboni, Sergio Donati, Terence Hill E Steven Siebert
Distribuição VHS Brasil - Reserva Especial

Terence Hill - Luke
Robert Vaughn - Lawson
Ross Hill - Matt
Norman Bowler - Moose
Donald Hodson - Ely
Beatrice Palme - Tallulha
Lisa Ann Rubin - Melody
Luisa Maneri - Petula
Valeria Sabel - Rachel
Cote S. Mckay - Caminhoneiro 1
Curt Bortel - Caminhoneiro 2
Jannel Robinson - Mulher Policial
Joe Krieg - Chickadee
Matthew Uriarte - Rico
Royce Clark - Xerife
Cyrus Elias - Rosson
Moe Mosley - Ryan
Sanford Gibbons - Joe Brown
Luigi Bonos (Gigi Bonos) - Bartender
Ennio Di Meo - Homem no Mercado
Carolyn Jacobs - Maud
Dick Alexander, Ron Althoff, Ron Briskman, Gaia D´onofrio, Bill Kanges, Murray Kramer, Ron Nix, Dusty O´dee e Curtis Thomas.

Renegado “Luke” (Terence Hill) é um sujeito tranquilo que anda pelos Estados Unidos Americano em companhia de seu cavalo Joe Brown. Certo dia um grande amigo, que está na prisão, pede sua ajuda numa perigosa missão: Acabar com os planos gananciosos de um gangster que quer destruir Green Heaven, um verdadeiro paraíso ecológico.
Para ajudá-lo Luke irá contar com Matt, o filho de seu amigo, que topa enfrentar qualquer encrenca. e encrenca é a especialidade do renegado! Uma bela comédia de Hill neste aqui sem Bud Spencer.

17 junho 2010

TRINITY AINDA É MEU NOME


“...CONTINUAVANO A CHIAMARLO TRINITÁ”
“TRINITY IS STILL MY NAME - USA”
Produção: Itália 1971

Direção: E. B. Clucher (Enzo Baraboni)
Música: Guido e Maurizio de Angelis e Gene Roman
Direção Musical: Gianfranco Plenizio
Fotografia: Aldo Giordani
História: E. B. Clucher
Duração: 124 min.
Produtora: De Paolis – De Laurentis – Roma

Terence Hill – Trinity
Bud Spencer – Bambino
Harry Carey Jr. - Pai de Trinity
Jessica Dublin – Mãe de Trinity
Franco Ressel – Metríê do Restaurante
Puppo de Lucca – Líder dos Monges
Dana Ghia – Fazendeira da Carroça
Enzo Fiermonte – Fazendeiro da Carroça
Enzo Tarascio – Xerife
Emilio Delle Piane – Sr. Parker
Tony Norton (Alfio Caltabiano) – Wildcat
Yanti Somer – Namorada de Trinity
Benito Stefanelli – Pistoleiro Stingary Smith
Riccardo Pizzuti – Líder da gangue no acampamento dos feijões
Gilberto Galimberti – Jogador de Baralho com tapa-olho
Fortunato Arena – Bandido Bobão do acampamento dos feijões
Girald Landry, Jean Louis, Gigi Bonos, Gild de Marco e Adriano Micantoni.

Neste segundo filme com o preguiçoso e fabuloso herói e seu meio irmão, o grandalhão e comilão “Bambino”, estão mais divertidos ainda que no primeiro “Meu nome é Trinity”. Trinity (Terence Hill) e Bambino (Bud Spencer), encontram-se mais uma vez na casa dos pais para o “banho anual” e um pacífico jantar em família, comprometendo-se com o pai (Carey Jr.) a beira da morte que continuarão trapaceiros, mas de primeira classe e terão um belo prêmio por suas cabeças. Ansiosos para provar que são ilustres e garantir o último desejo de seu pai, a dupla começa atacando uma carroça de pioneiros e fracassam acabando por ajudá-los. Em seguida já na cidade de San José, Trinity dá uma lição em um jogador trapaceiro ensinando-lhe também de como dar as cartas e atirar corretamente, impressionando os habitantes da cidade o suficiente para serem confundidos como respeitáveis agentes federais. São subornados pelo bandido local “O Sr. Parker”, um contrabandista de armas que explora os monges rabinos de um mosteiro. Lutam contra falsos padres e ainda criam tumulto em um fino restaurante francês e em pouco tempo mudam de posição resolvendo auxiliar os religiosos e acabam descobrindo uma operação de contrabando de armas envolvendo-se também na busca de US$ 50.000 implantando a desordem por todo o oeste.
O filme é assistido na televisão mundial a mais de trinta anos e é comparado as exibições de Titanic e Bem Hur, sobretudo na Alemanha e Japão.
Em 1979 na Alemanha, Bud Spencer recebeu o prêmio Júpiter por sua popularidade como Bambino, o irmão de Trinity na série e continuam sendo homenageados na Europa, e quem diria que em 1967 Enzo Barboni faria dois episódios. Um western Spaghetti sem mortes que continua sendo incansável.
Em 1969 Enzo encontrou o diretor Ítalo Zingareli que propôs “A volta de Trinity” e o resto é história.

01 maio 2010

Bud Spencer & Terence Hill


O diretor Tonino Valerii fez uma sensacionbal paródia, “My Name is Nobody” – USA (1973), Il Mio Nome è Nessuno (Itália), Meu Nome é Ninguém (Brasil) “supervisionado” por Sergio Leone e estrelado por Henry Fonda e Terence Hill, ironicamente apresentam no roteiro a tentativa da aposentadoria de um famoso pistoleiro em 1899, deixando para trás seu discípulo, o jovem “Ninguém”.
Os críticos representaram uma importante influencia no gênero, pois negativa ou positivamente, fizeram com que sobrevivesse por mais de uma década.
O western-espaguete desapareceu após o ano de 1975. Embora ocasionalmente, alguns espaguetes novos lembram precariamente os antológicos e antigos.produzidos na Europa.
Lucky Luke – USA – ITÁLIA E BRASIL (1995) de Terence Hill , Troublemakers - USA 1995, Botte Di Natale (Itália), A volta de Trinity (Brasil) , “Sons of Trinity” – USA (1996) de E.B. Clucher (Trinitá e Bambino...e Adesso Tocca a Noi (Itália), Os Filhos de Triniti (Brasil), foram os últimos mais recentes nas locadoras.
A popularidade do western-espaguete retornou com a tevê a cabo, VHS, Internet, abrindo espaço a uma nova geração ao gênero.
Canais de televisão como (Retrô, Tnt, Mgm, Cult e outros) tem transmitido esporadicamente alguns clássicos como O Dia da Desforra, A Morte Anda a Cavalo, clássicos americanos restaurados, a trilogia dos dólares de Leone e outros