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24 novembro 2020

Der Schut 'Diabo Amarelo' (1964) Subtitle/Legenda Inédita/Exclusiva PTBR SRT Brasil

Diabo Amarelo - Brasil
Der Schut - Alemanha
Zut - Tchecoslovakia
Kampen i de Sorte Bjerge - Dinamarca
The Yellow One - USA/Europa
Au Pays de Skipetars - França
Желтый дьявол - Rússia
Jeltyi Dyavol - Rússia
Le Prince Noir - França
A Titokzatos Schut - Hungria
A Banditák Királya - Hungria
Una Carabina per Schut - Itália
Carabina Justiciera - México
Pod Ostrzalem - Polônia
En el Imperio del Mal - Espanha
The Shoot - USA
Yellow Devil - USA
The Yellow One - USA
Der Schut - Durch das Land der Skipetaren - Alemanha
Sut - Yugoslavia/Sérvia
 

Produção: 20 de Agosto de 1964, Alemanha, França, Itália e Yugoslávia 
Diretor: Robert Siodmak 
Escrito: Karl May (novela) e Georg Marischka
Fotografia: Aleksandar Sekulovic 
Música: Martin Böttcher 
Duração: 118 minutos 
Áudio original: Alemão. 
Produção: Artur Braune, Götz Dieter Wulf e Heinz Willeg 
Edição: Ursula Kahlbaum 
Desing de Produção: Dragoljub Ivkov 
Locações: Beli Drim River, Kosovo, Ioguslávia 
Co Produção: Central Cinema Company Film (CCC), Serena e Criterion Productions

















Elenco:
Lex Barker - Kara Ben Nemsi/Sihdi
Marie Versini (Maria Versini) – Tschita
Ralf Wolter - Hadschi Halef Omar
Rik Battaglia - Nirwan/Schut
Marianne Hold - Annette Galingré esposa de Gelingre
Maria Grazia Francia - Mulher de Nirwan
Friedrich von Ledebur - Mübarek
Renato Baldini - Barud
Pierre Fromont - Henry Galingré
Olga Brajevic - Madame Pouillet
Eva Ras (Eva Balas) - Nebatja/empregada cuida de Nemsi
Nikola Popovic - Imer
Jovan Janicijevic-Burdus - Manach
Dusan Perkovic - Aladschy Bybar
Dusan Janicijevic - Omar Ben Sadek
Dieter Borsche - Sir David Lindsay
Chris Howland - Archibald
Zivojin Denic - Aladschy Sandar
Aleksandar Stojkovic - Ferreiro
Jovisa Vojinovic - Kodscha Bascha
Janez Vrhovec - Osko
 

O Schut é um criminoso cruel, que está espalhando medo e terror pelos Bálcãs com a ajuda de sua gangue de assassinos. O aventureiro Kara Ben Nemsi e seu amigo leal, Hadschi Halef Omar, estão viajando pela Albânia, quando descobrem que um amigo deles foi sequestrado pelos homens de Schut. 
 
Em uma vila, que foi roubada e destruída pelos homens de Schut, eles encontram um velho camponês que sobreviveu ao ataque. Ele diz a eles que os homens também sequestraram sua linda filha, Tschita. Kara e seus amigos perseguem os bandidos para libertar seu amigo e, finalmente, dar ao Schut algo com que se preocupar. 
 

Em suas viagens de aventura pelo Império Otomano, Kara Ben Nemsi (o nome turco-árabe significa Alemão-negro) com seu indefeso 'protetor' Hlef passam pela terra dos Skipetars (albaneses modernos, um dos poucos povos balcânicos que adotaram a fé muçulmana turca), onde toda a região é aterrorizada pelos muitos cúmplices do secreto 'Schut', um de seus planos são os constantes seqüestros para pedir resgates ao moradores, camponeses e viajantes especialmente ricos. Em um de seus ataques ele seqüestra 'Tschita' (Maria Versini), a noiva do camponês Omar, amigo de Kara. 
 

Depois de desmascarar o Feiticeiro Mübarek, um falso 'mágico' à trabalho do Schut, e lidar com alguns outros bandidos e corrupção, ele e o aristocrata Lorde Lindsay com seu fiel mordomo Archie partem em busca do esconderijo delel que na verdade é o rico comerciante de tapetes árabes Nirwan (Rik Battaglia) que mantém muitos reféns sob sua custódia em uma caverna em suas propriedades.
 

O Schut (Rik Battaglia) exerce uma supremacia sobre os bandidos locais. Ele controla a terra disfarçado de um rico Mercador de tapetes e a polícia local também é corrompida por ele e não toma nenhuma ação contra ele. 
 
O Schut aprisiona o aristocrata inglês e um comerciante francês e espera pelo dinheiro do resgate. Kara Ben Nemsi (Lex Barker) tenta encontrar o esconderijo de Schut nas montanhas e libertar os Prisioneiros mas o Schut tem muitos truques e assassinos sob seu comando que tornam essa busca longa e perigosa. 
 

O diretor de Hollywood Robert Siodmak, famoso pelos clássicos de Burt Lancaster "The Crimson Pirate" e "The Killers", dirigiu este filme em locações na Iugoslávia. Apesar de sua experiência, algumas lutas não são tão convincentes (por exemplo, Kara segurando o peso dos dois irmãos Aladschy em uma corda!) e o baixo orçamento é ocasionalmente revelado, mas, no entanto, "Der Schut" é o melhor filme do ramo oriental de uma série rodados na década de 1960. 
 
Ação sólida e um bom senso de humor de Dieter Borsche (como Lord Lindsay) e Chris Howland (como o mordomo Archie) assim como Ralf Wolter (no papel de Halef ajudante de Kara) se encaixam bem nesta aventura. Recomendável aos fãs e colecionadores dos trabalhos de Lex Barker. 
 

Elaborei uma subtitles/Legenda inédita no idioma português ptbr. SRT e estou disponibilizando-a aqui para os amigos, leitores e seguidores do blog. Este filme pode ser encontrado disponível também no torrent e no youtube em vários idiomas como: Russo, Húngaro, Tcheco e Polonês com velocidade de flames diferentes. 
 
Link do filme com Áudio original em alemão velocidade subtitle 23.976 fps  
https://www.youtube.com/watch?v=FgsAH5Zsn8Y&ab_channel=YogurthaBlowfeld
 
 
Ilustração Fantasia
 

30 março 2015

A Morte de Rik Battaglia - Especial Brasil

Rik Battaglia, faleceu sábado dia 28 de março, aos 88 anos de idade de insuficiência cardiaca em sua casa em Corby, na provincia de Rovigo onde nasceu.

Nascido “Caterino Bertaglia” em 18 de Fevereiro de 1927 em Cordoba, Veneto, Rovigo, Itália.

Ator se destacou em filmes como “Winnetou - Série”, “A Trilha dos Desalmados” (1965), “Quando Explode a Vingança” (1971), Trinity e Seus Companheiros (1975) e muitos outros.
Iniciou sua carreira no cinema e seu primeiro sucesso veio em “A Mulher do Rio” em 1954 com Sophia Loren (80) e daí em diante passou a frequentar uma infinidade de filmes Épicos, Aventuras de Fantasias, Westerns, suspense e todos os mais diversos gêneros nas décadas de 70 e 80, época de ouro do cinema europeu.

Participou de mas de 100 filmes e muitos como protagonista principal entre 1954 e 1999 na Itália, EUA e Alemanha. Trabalhou também em Hollywood ao lado de atores como Esther Williams, Liza Minnelli no qual estrelou em “Nina” (1976) o mais recente filme de Vicente Minnelli.


Com aproximadamente 40 anos de carreira entre Itália e Alemanha, destacando-se especialmente em "Hannibal", de C. L. Bragaglia, "Julius Caesar, conquistador da Gália" de Anton Amerigo, "Cleópatra rainha Caesar" de Victor Tourjansky, “Rocambole", de Bernard Borderie, "Sandokan, o tigre de Bornéu", de Umberto Lenzi. "Os Amantes da sepultura", de Mario Caiano, "Era uma vez a Revolução", "The Call of the Wild", de Ken Annakin, "A Ilha Misteriosa" por Bardem e Colpi, "Treasure Island" ao lado de Orson Welles e John Lefebevre.

Um rosto não muito familiar mas um nome muito lembrado e conhecido dos fãs de cinema ao lado de Lex Barker e Pierre Brice na "Winnetou - Série" e especialmente em muitos Espaghetti Westerns onde haviam índios americanos. 

Após uma breve parada voltou em 1970 trabalhando com com Bud Spencer em “Bomber” de 1982 e com Franco Nero em 1985 “Il Pentito” com Terence Hill em 1976, "Trinity e Seus Companheiros” de Damiano Damiani e em “Mannaja” de 1977 com Maurizio Merli, dirigido por Sergio Martino. 


Após travar tantas batalhas como herói ou bandido, ele perdeu sua última luta e morreu neste 28 de março de 2015, uma sexta-feira triste para o cinema europeu e mundial.
“Rikki, infelizmente está dormindo e seus últimos dias não foram bons pra ele. Ele perdeu sua última luta e morreu mostrando um sorriso satisfeito no rosto, como se ele estivesse tramando algo novo, disse a sua atual namorada, 45 anos mais jovens que ele, Antonella Battaglia, aos jornalistas.

Battaglia atuou ao lado de Robert Woods em “Black Jack” [Auf die Knie, Django] de 1968. 
Com Franco Neto em "Presas Brancas" de 1973 do diretor Lucio Fulci, além de trabalhar também com Nino D'Angelo. 

Mas foi em 1965 em "Winnetou 3. Teil", que fez o ator italiano tão famoso quanto impopular.
Foi o mais clássico vilão na série "Winnetou" de Karl May e também em atuação ao lado da famosa dupla Terence Hill e Bud Spencer.

Ele interpretou o vilão "Rollins", que disparou contra o chefe Apache, o nobre Chefe Winnetou.
Recebeu muitas ameaças de morte após o lançamento do filme devido a repercussão pelo feito.
Como assassino de heróis dos filmes, Battaglia passou a ser hostilizado por muitos espectadores principalmente por jovens e crianças.

“Eles nunca me perdoaram na Alemanha onde fiz muitos dos filmes “Winnetou” e cheguei a receber ameaças de morte e as crianças me olhavam com raiva", disse Battaglia uma vez em entrevista ao Bild News.
"Mas as vezes os maus acabam com as melhores meninas, então, eu não tenho arrependimentos!"
R.I.P. Rik Battaglia.


RIK BATTAGLIA FILMOGRAFIA ESPAGHETTI WESTERN

  1. A Batalha Final dos Apaches (1964)
  2. Freddy und das Lied der Prärie (1964)
  3. A Trilha dos Desalmados (1965)
  4. As Pirâmides do Deus Sol (1965)
  5. O Tesouro Perdido dos Aztecas (1965)
  6. Viva Gringo (1965)
  7. Trovões na Fronteira (1966)
  8. O Vale da Morte (1968)
  9. Gringo, Dispare Sem Piedade (1968)
10. Jack, Black (1968)
11. Este Homem Não Deve Morrer (1968)
12. Chapagua (1970)
13. Ei, Amigo... Descanse em Paz! (1970)
14. Quando Explode a Vingança (1971)
15. Cavalgada da Vingança (1972)
16. Presas Brancas (1973)
17. Trinity e Seus Companheiros (1975)
18. Mannaja - Um Homem Chamado Blade (1977)
19. Buck ai Confini del Cielo (1991)

12 agosto 2010

ESTE HOMEM NÃO PODE MORRER

Guy Madson (19/01/1922*02/02/1996)
“I LUNGHI GIORNI DELL´ODIO”
“THIS MAN CAN´T DIE”
“LONG DAYS OF HATE - USA”
Produção 1966 Itália
Direção: Gianfranco Baldanello
Música: Amedeo Tommasi e Ennio Morricone
Sonorização de Massimo Loffredi
Duração: 91 min.
Fotografia: Claudio Cirillo
Edição: Alberto Gallitti
História: Luigi Emmanuele, Gino Mangini e Gianfranco Baldanello
Figurino de Maria Luisa Panaro
Decoração Set: Giorgio Giovannini e Emilio Zago
Estudios Elios – Roma
Produção Mercurio Film

Guy Madison - Martin Benson
Rik Battaglia - Vic Graham
Pietro Martellanza (Peter Martell) -Tony Guy
Lucienne Bridou - Susy Benson
Rosalba Neri - Melina - Garota de Martin
Anna Liotti - Jenny Benson/muda
Gioia Desideri - Lillian
Alberto Dell´Acqua - Daniel Benson
John Bartha - Xerife
Franco Gulà – Velho Joe
Franco Pesce - Barnaby
Jlse Scholzel - Sargento
Giovanni Ivan Scratuglia - Capitão
Fortunado Arena - Carl
Silvio Jachino, Attilio Dottesio, Gaetano Scala e Giovanni Querrel.

Um excelente eurowestern com Guy Madison talvez no seu melhor papel no Spaghetti Western sob a direção de Gianfranco Baldanello em seu terceiro Western Italiano como diretor do total de seis dirigidos. Um enredo simples com o famigerado latifundiário tomando as propriedades de pequenos agricultores.
Guy Madison é “Martin Benson”, um agente secreto do governo dos Estados Unidos que após ganhar a vida caçando contrabandistas de armas e de bebidas agora investiga os crimes na região.
Aqui, ele interpreta um pistoleiro de reputação duvidosa, que aceita a missão de rastrear os fornecedores de rifles para reservas indígenas no Texas onde seus pais foram mortos, irmã estuprada e agora unido ao seu irmão mais novo Daniel (Alberto Dell´Acqua) saem em busca de vingança. Para isso deve descobrir quem é o líder das mortes, torturas e saques, muito bem representado por Rik Battaglia no papel do chefão Vic Graham.
Quando Daniel Benson e sua irmã mais velha Susy (Lucienne Bridou de "Black Jack " ) chegam à fazenda, percebem que seus cavalos fugiram e um homem ferido está deitado em sua propriedade. Inicialmente, Daniel acredita que o homem ferido é um dos bandidos que mataram seus pais. Ele leva o homem a uma caverna e leva o Dr. Parker para atendê-lo. Enquanto isso, Vic Graham cobiça Susy , embora ela se recuse a ter qualquer envolvimento com ele. O bandido ferido é Tony Guy (Peter Martell) também agente do governo que passa o filme inteiro deitado com um ferimento de bala no peito.
Martin descobre o ponto de encontro entre os índios e os contrabandistas de armas de Graham. Sua habilidade com uma Winchester para explodir dois vagões cheios de munições é infalível em dois tiros certeiros.
É feito prisioneiro, mas ele escapa para dar continuidade a sua vingança. Guy Madson um pouco envelhecido para o papel, com barba por fazer, quase irreconhecível como no personagem de "Wild Bill Hickok " na série de TV americana que da década de 50, mas convincente para o Espaghetti Italiano. Em 1967 faria "bang Bang Kid" em um papel ridículo de "Bean Bullock" uma mistura de Feudo-Western.
No filme temos vários ingredientes pré-Leone como brutalidade, estupro, nudez, sangue, explosões, assassinatos de idosos, mas muito bem dosados sem os excessos de Leone.
Excelente uso de locações, um simples elenco mas com atuações muito bem colocadas em seus papéis. O diretor não poupou beleza; Muita mulher bonita.
" I Lunghi Giorni dell'odio " (Long Days of Hate -1967) , dirigido por Gianfranco Baldanello , que iria fazer o famoso " Black Jack " (1968), está acima da média do Espaghetti Western .
Embora não seja no mesmo nível como Leone, Corbucci de Castellari, este filme ainda mantém um clima muito bom, com excelentes cenas de ação, algumas brigas de bar, muito bem encenado, muito bem feito com bons tiroteios e confrontos. A data em que se passa a história está cuidadosamente registrada na cruz do cemitério “1870”.
Curioso também é a figura de um Velho mineiro com sua corneta (Franco Gulà) e com sua mula “Washington” que ao começo desmonta-a da sela com uma escada do lado esquerdo e ao final repentinamente surge do nada e sobe a escada do lado direito da mula (uma falha?), só pra melhorar a tomada da cena final do filme.
Um final bem planejado e diferente do habitual com o vilão morto na ponta de uma corda.
Baldanello , Emmanuele e Mangini contam uma história de cobiça , redenção e justiça de um ex-bandido tentando se redimir do passado com um enredo simples mas muito bem manipulado com a ajuda de uma boa edição de Alberto Gallitti e um cenário muito bem feito por Giorgio Giovannini e Emilio Zago.
Prestando atenção quando Martin Benson recebe uma caixa com as armas dos bandidos mortos por ele do capitão do exército (Giovanni Ivan Scratuglia de "Kill and Pray " ) na primeira cena do filme pode-se entender melhor o final.
Amedeo Tommasi e Morricone misturam influências na trilha sonora com guitarra elétrica dominante durante o filme e um tema com voz forte cativante com influência de Balada Pop.
Inicio do filme repentino com três cordas penduradas em uma forca e já se pode ouvir nos primeiros acordes da música uma fusão dos dois distintos estilos musicais destes maestros; “guitarra elétrica natural e trombone de vara se contrapondo”.
Para a época era pura inovação; um trabalho raro de se ouvir tendo em vista uma das únicas parcerias para um só filme na época. Tommasi deveria ter participado mais no Western. Seria mais um grande compositor e inovador.
As sequencias variáveis musicais baseadas no tema inicial principal ficaram muito boas, uma em especial é a típica música do “Piano-Saloon”.
Trechos de músicas de “Por um punhado de dólares” podem ser ouvidos no filme e percebe-se o sincronismo delas como era de costume de Morricone, “Fazer a música no tamanho da cena”.
Não há ligação entre as duas tramas aparentemente envolvidas pela música.

Assisti em preto e branco e fica muito bem fotografado. Esta cópia é parte de uma coletânea de nove "Spaghetti Westerns da produtora America St. Clair Vision". Este legendado em português.
Super-indicado aos fãs, principalmente para aqueles que estão fugindo dos efeitos especiais de hoje. Um filme difícil de se achar. Não possuo a trilha sonora completa e gostaria de saber quem possui.


  Versão áudio inglês legendado em português