Condenados a Viver - Brasil Condenados a vivir – Espanha/Itália Katadikoi me Hryses alysides - Grécia Condenados a Vivir - Japão Bronson's Revenge - USA Приговорённые к пожизненному - Rússia カットスロート・ナイン - Japão Cutthroats 9 - USA Cut-Throats Nine - USA/Canadá Todesmarsch der Bestien - Alemanha
Produção: Espanha/Itália 10 Julho de 1972 Direção: Joaquín Luis Romero Marchent Escrito: Joaquín Luis Romero Marchent e Santiago Moncada Música: Carmelo A. Bernaola Fotografia: Luis Cuadrado Edição: Mercedes Alonso Duração: 90/83 minutos Locações: Aragonese Pyreneo, Huesca, Aragón, Espanha Co Produção: Films Triunfo S.A
Robert Hundar - Sargento Brown
Emma Cohen - Sarah/Cathy Brown Alberto Dalbés - Thomas
Lawrence/Dandy Tom Antonio Iranzo - Ray Brewster/The
Torch
Manuel
Tejada - Dean Marlowe
Ricardo Díaz
- Joe Ferrell/El Comanchero
José Manuel
Martín - John McFarland/Weasel
Carlos
Romero Marchent - Slim
Rafael
Hernández - Dick Patterson
Eduardo
Calvo - Sargento Taylor
Lorenzo
Robledo - Soldado
Emilio
Rodríguez - Caldwell
Xan das
Bolas (Tomas Ares) - Buddy
Francisco
Nieto- Bandido
Antonio
Padilla - Guarda da Carroça
Simón
Arriaga - Soldado
Juan Antonio
Elices - Grampa Bandido Mabel Karr - Sra. Brown Dan van Husen - Lackey
Este também parece ter influenciado Tarantino a fazer "Os 8 Odiados"..
Uma tropa de cavalaria está escoltando uma carroça cheia de condenados a caminho da prisão pelas montanhas quando são atacados por uma gangue de bandidos. Apenas um sargento, sua bela filha e um grupo de sete prisioneiros sádicos e assassinos sobrevivem e ficam sem cavalos ou carroça.
O sargento deve encontrar uma maneira de levar seus prisioneiros ao seu destino enquanto protege sua filha e escolta os bandidos, tentando também determinar qual dos prisioneiros é o homem que estuprou e assassinou sua esposa enquanto uma teia de mentiras, ganância e traição se desenrola durante a dura viagem no gelo da neve.
O pôster em inglês do filme dizia: "Devido às cenas violentas, ninguém será admitido sem a máscara do terror”.
Curioso no filme e saber que uma corrente de ouro maciço deveria ter sido quebrada facilmente sem a necessidade
de ser cortada por um trem.
Os homens deveriam ter sido capazes de quebrá-la facilmente com uma possível pedra.
É um filme de exploração à violenta mas este filme é na verdade um faroeste bem produzido e caprichosamente bem executado dentre inúmeros faroestes espanhóis feitos em meados dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Visto nessa tradição, como o ponto terminal de uma narrativa de gênero que começou muito antes em filmes como "El Sabor de la Venganza" (1963), de Joaquin Marchent, é um filme comovente e fascinante.
A violência é um contágio que consome tudo e todos ao seu redor. Os foragidos são retratados em termos demoníacos e inescrupulosos.
Em uma viagem insólita pelas montanhas isoladas no deserto e na neve a brutalidade emerge e cada membro do grupo está empenhado em matar ou morrer.
Sarah Brown (Emma Cohen) é a única personagem que se opõe a esse efeito de alguma forma, embora presencie e viva os conflitos do grupo não vê esperança de salvação.
Este filme tem uma espécie de ressurreição do herói morto à maneira do faroeste italiano, mas aqui ocorre nos delírios de um fugitivo insano.
Para mim é mais um Triller do que um western, pois há um suspense envolvente nele e não há os tiroteios em exagero como de costume do Espaghetti, mas é dramático.
Elaborei uma subtitle/legenda no idioma português/Inglês e Alemão no formato SRT para as novas versões remasterizadas em bluray [24 fps] que estão disponíveis na Web para o deleite dos fãs.
Desafiando o Oeste - Brasil
Un Buco in Fronte - Itália
Ein Loch in der Stirn - Alemanha
Quand je Tire, C'est Pour Tuer - França
O Horos ton Epikirygmenon - Grécia
Un Agujero en la Frente - Espanha
Son Kursun - Turquia
Hole in the Forehead - USA
A Hole Between the Eyes - USA
Produção: Itália 25 de Maio de 1968
Direção: Giuseppe Vari (Joseph Warren)
Escrito: Adriano Bolzoni
Duração: 84 minutos
Música: Roberto Pregadio
Fotografia: Amerigo Gengarelli
Edição: Giuseppe Vari
Produção e Arte: Giulia Mafai
Co Produção: Tigielle 33
Dragomir Bojanic-Gidra(Anthony Ghidra) - Billy Blood
Robert Hundar - General Munguya
Rosy Zichel - Adelita
Gianni Brezza (Jhon Bryan) - Miguel
Giorgio Gargiullo - Tedder
Giuseppe Addobbati (Jhon
Mac.Douglas) - Monge Superior
Elsa Janet
Waterston - Encarnacion
Gino
Marturano - (Luigi Marturano) - Garrincha
Mario
Dardanelli (Mario Darnell) - Epifan
Bruno
Cattaneo - Murienda
Corinne
Fontaine - Placida
Giuseppe
Castellano - Monge de barba Vermelha
Amerigo
Castrighella - Membro gangue de Munguya
Enrico
Chiappafreddo - Membro de Gangue
Alberigo
Donadeo - Capataz
Rocco Lerro
- Membro de gangue
A tradução do título ao pé da letra seria "Um buraco entre os olhos ou Um buraco na Testa" é um Western Espaguete e tem muitas boas referências no que diz respeito ao estilo.
É sombrio, inclusive o título.
A direção de Giuseppe Vari aqui demonstra a sua experiência com o Western. Anthony Ghidra está um pouco desfocado nessa história e aparece como um pistoleiro contratado anonimamente em vez de um verdadeiro herói dos oprimidos.
Robert Hundar, que interpreta um vilão meio que mexicano, tenta, mas não convence muito, sabendo-se que ele na maioria dos Westerns sempre aparece do lado do bem.
Aqui ele é um bandido que mata implacavelmente homens e mulheres, além de torturar brutalmente seus oponentes e peões chegando ao ponto de até mesmo afogar cruelmente uma garota.
No início de sua carreira, Robert Hundar atuou como um extra, mas nos Westerns italianos conseguiu se destacar em uma freqüente aparição em uma infinidade deles.
Um problema do diretor Vari é que às vezes ele peca em algumas cenas fazendo o filme ficar lento e conseqüentemente com isso enfraquece a ação.
Poderia haver muito mais ação, portanto o filme se move em um ritmo um pouco lento.
É um filme apenas para estudiosos, entusiastas, afecionados do gênero e seus colecionadores.
Contém ação barulhenta, brigas, tiroteios e violência, mas aceitável e divertido o suficiente para entreter.
Dragomir Bojanic-Gidra, nascido na Iugoslávia, apelidado sob o pseudônimo de Anthony Ghidra, que interpretou muitos filmes Europeus, aqui com Claudio Undari, dirigidos por Giuseppe Vari.
É um tradicional Espaghetti com um número elevado de mortes, zooms de câmeras, situações excêntricas e reviravoltas.
Sabendo-se que na Sierra Paolo há um tesouro mexicano
escondido a fim de ser redescoberto é necessário a união de três cartas de baralho
que juntado-as forma-se um mapa para a localização da fortuna.
Um que
possui uma carta é Munguja, um desertor; o segundo é um bandido desocupado
conhecido como Murienda e o terceiro é Garrincha um outro fora-da-lei.
Partem então
para o Convento de San Juan onde começam os desentendimentos e culminam na
cidade de Cerritos, onde a disputa para possuir as três cartas chegam a muitas
mortes.
Em meio às disputas, Billy Blood (Anthony Ghidra) é capturado pelo general Munguya (Robert Hundar), mas ele explode usa fortaleza com uma metralhadora fazendo um verdadeiro massacre.
Billy Blood ainda arruma tempo para ajudar algumas donzelas mexicanas em perigo contra os bandidos do Munguya.
Nossos dois pistoleiros decidirão a situação em uma disputa final que ocorre no pátio de um mosteiro.
Este filme é um faroeste obsceno, cheio de ambição, ganância, vingança e poder em que, Anthony Ghidra, parecia estar no auge de sua forma física e podemos ver isso com ele pulando, saltando, atirando, correndo; além de receber socos violentos e chutes.
“Carne para Abutres” [Unter Geiern] 1964, "Balada para um Pistoleiro” [Balatta Per um Pistolero] 1967, “Django, o Último Matador” [L'ultimo killer] 1967, “Peça Perdaõ a Deus, Nunca a Mim” [Chiedi perdono a Dio... non a me] 1968,
Chegou o Tempo de Matar (Tequila Joe) “...E Venne il Tempo di Uccidere” são alguns dos Westerns estrelados por Ghidra.
Sabe-se que Ghidra perdeu um papel em um Western de Franco Nero porque sua altura fazia Franco Nero parecer muito pequeno. Atuou em vários outros gêneros do cinema europeu, interpretando vários papeis.
“Desafiando o Oeste” foi rodado em maravilhosas locações em Lazio (Roma).
Uma trilha sonora barroca bem elaborada por Roberto Pregadio que funciona perfeitamente às locações escolhidas, ao roteiro e fortalece a atmosfera da aventura.
Emotiva e triste, a trilha sonora é um dos pontos fortes do filme, com muitas harmonias atraentes, principalmente elaborados com a guitarra. Os trompetes e o violão definem o tom adequado para esse Espaghetti.
O filme foi medianamente dirigido por Giuseppe Vari, apelidado sob o pseudônimo Joseph Warren. Vari era um bom profissional, um bom artesão que dirigiu vários filmes de todos os tipos, como: ficção científica, guerreiros urbanos, Guerra. Épicos Romanos [Peplum] entre vários outros.
Em 1971 dirigiu “Il Tredicesimo è Sempre Giuda”, em 1967 dirigiu também o Cult “Con Lui Cavalca la Morte”, em 1967 “Um poker Di Pistole” e 1966 “Deguello”. Todos Westerns Espaghettis memoráveis.
Elaborei uma
legenda em idioma português para uma versão com áudio
italiano para uma Editora
e que agora foi disponibilizada no Youtube.
Duração: 96 minutos (sem corte), 90 minutos (com corte)
Produção: Bianco Manini
Música: Robby Poitevin
Fotografia: Enzo Barboni
Co Produção: Patry Film e Selenia Cinematografica
Edição: Renato Cinquini
Design de Produção: Massimo Tavazzi
Anthony
Steffen - Davy Flanagan
William
Berger - Sam Kellogg
Ida Galli
(Evelyn Stewart) - Liza
Raf
Baldassarre - Jack
Mario Brega
- Dirty
Claudio
Undari (Robert Hundar) - Clay Hackett
Fortunato Arena - Crazy Joe
Rossella Bergamonti - Whore
Umberto Di Grazia - Bandido da gangue de Crazy Joe
Rocco Lerro - Bandido da gangue de Cray Joe
Jean Louis - Caçador de Recompensa
Osiride Pevarello - Carta no Saloon
Renzo
Pevarello - Bud's Pal
E com Luis Barboo, Eleonora Vargas e Alberto Dell'Acqua
Claudio Ruffini - Bud
Este é um filme emocionante com boa ação, lutas e belas cenas externas.
O fim da guerra de Secessão em um ambiente externo e escuro são os ingredientes em que este Espaghetti violento foi produzido.
Davy Flanagan (Anthony Steffen), é um veterano de guerra e declarado desertor do Norte.
Sem memória, ele voltou de um passado sombrio para vingar sua morte da sua alma.
Flanagan é procurado, como cartazes que circular dizendo: “Recompensa 10.000 dólares, Morto ou Vivo”.
Desconhecido, após ser perseguido e capturado, consegue escapar de um caçador de recompensas. Ele toma sua arma e seus pertences e chega à pequena cidade de Dixon, um local dominado por gangues violentas e pistoleiros desagradáveis como Dirty (Mario Petri).
Nesse lugar existe também um bando perigoso liderado por um bandido chamado Crazy Joe (Fortunato Arena, experiente ator sempre presente nos filmes de Trinity com Terence Hill e Bud Spencer em que Barboni gostava de tê-lo no elenco) e seus bandidos.
Aqui ele conhece um juiz (William Berger) que conta a ele que sua esposa desconhecida Liza (Ida Galli) é jovem
e casou-se com um pistoleiro durão chamado Clay Hackett (Robert Hundar).
O juiz lhe dá uma chance de acertar o seu passado, mas o que ele quer mesmo é só causar pânico e vingança a todos.
É um western movimentado com tiroteios de tirar o fôlego entre os bons atores além de Anthony Steffen, Petri e Fortunato Arena, destaques para os duelos em ambientes internos como o do saloon além de uma emocionante luta final nas ruas culminando na praça central da cidade com um bom toque de suspense e uma longa e boa sequência musical ao som do trompete de Poitevin.
Este filme é muito divertido de assistir. É uma história divertida com um toque de estranheza, alguns grandes papéis e um
trilha sonora incrível de Robby Poitevin.
O roteiro conta uma história de justiça e vingança de costume no Espaghetti, com um homem durão que tem como o seu objetivo uma resultante vingança sangrenta.
O enredo básico é típico do Espaghetti Western, mas o que faz com que este filme se destaque é o seu estilo.
Steffen está muito a vontade neste filme, talvez um dos melhores em sequências de ação bem elaboradas e emocionantes.
Um trabalho de direção bem realista e um desempenho carismático por todo o elenco.
Anthony Steffen está perfeito no papel de Flanagan lembrando suas atuações nas décadas de 60 e 70 em filmes B.
O ator brasileiro Steffen nunca se tornou uma das melhores bilheterias internacionais mas seu desempenho é frequentemente lembrado como um dos mais durões na tela.
Outros de seus trabalhos no seguimento que podemos lembrar são: "Sete Dólares para Matar", "O Último Moicano" "Gentleman Jo", "Quatro Dólares por Django", ¨O Retorno de Arizona Colt¨, ¨Apocalypse Joe¨,"Dallas", ¨Shango¨e vários outros.
Embora Steffen esteja bem melancólico para o papel neste filme, podemos perceber em segundo plano, memoráveis
participações de Robert Hundar, Alberto Dell'Acqua, Raf Baldassarre, Luis Barboo, Eleonora Vargas, Jean Louis, entre outros.
Bom design de produção criando um ambiente atmosférico e pobre. O músico Robby Poitevin compôs uma belíssima trilha sonora no estilo Morricone e muito bem conduzida por sua orquestra e Isso acaba sendo uma das grandes contribuições para que o filme seja diferenciado, com muitas variações sonoras agradáveis como fundo musical.
A trilha sonora notoriamente contribui enormemente para a atmosfera do filme, incluindo o emocional, sua música realmente se torna memorável ao conjunto da obra.
Impressionante também é a fotografia de Enzo Barboni e zoons de câmeras bem elaborados.
A direção do experiente diretor Mario Caiano é bem trabalhada, aqui ele é menos cínico e bem humorado e mais inclinado a
muita ação, especialmente nos quesitos tiroteios e violência.
Ele dirigiu este que podemos considerar um belo e respeitável Western, gênero em que ele não só se destacaria, e que também passaria envolvido por grande parte do resto de sua carreira dirigindo vários outros como: "Brandy",
"O Vingador da Califórnia", "A Vingança de Ringo", "As Pistolas não Discutem", "Um Trem para Durango".
Caiano é um artesão que dirigiu todos os tipos de gêneros, como Sandalha e Espada [Peplum] "Ulisses contra Hércules",
"Os Dois Gladiadores", ¨Maciste Gladiador de Esparta¨ e filmes de Terror Europeu: ¨Olho no Labirinto¨ e até mesmo
filmes Pornonazistas.
Nunca considerado pela crítica como um bom diretor assim como tantos outros na época, hoje são reconhecidamente bons diretores, sabendo-se de seus recursos para a época em que trabalharam.
Seus trabalhos hoje são reconhecidamente aceitáveis como
documento de estudo e apreciação por estudiosos e colecionadores de obras
europeias.
No livro da Biografia de Steffen, o qual já li três vezes, tem uma menção curiosa de William Berger que conta que na cena da travessia da ponte de madeira em que por sua largura, só passa um cavaleiro por vez, Steffen teria ficado com medo da precariedade da construção dela e recusou-se a filmar a cena sobre ela alegando que o seu cachê não compensaria o risco, então colocaram um dublê para fazê-la.
Berger era um atleta em artes marciais e exímio acrobata e aparece realmente na cena sobre a ponte, mas logo na cena seguinte surge Steffen, já do outro lado dela.
Gostaria de ver a cópia completa e confirmar uma foto em que Steffen está em pé sobre a ponte de frente a William Berger [foto 1] ou seria uma montagem para propaganda. Se algum leitor puder confirmar, por favor deixe observação em comentários.
Gosto muito deste filme e nada mais justo do que elaborar uma legenda/subtitle srt. ptbr para os fãs e amigos que disponibilizo aqui exclusivamente para compartilhamento aos leitores e apreciadores deste blog.
Através desta legenda, outras línguas poderão ser traduzidas e adaptadas para que todos possam entender ao filme completo.
Acrescento ainda que todos os comentários serão bem vindos após o download desta legenda que foi sincronizada para este filme em versão com áudio italiano disponibilizado no Youtube.
Para outras versões, esta legenda deverá ser resincronizada dependendo da velocidade dos FPS "flames por segundos".