Um Homem Chamado Gringo - Brasil
Sie Nannten Ihn Gringo
La Ley Del Forastero – Espanha
Lo Sceriffo Non Paga Il Sabato - Itália
The Man Called Gringo - USA
Jagt Den Gringo Zur Holle – Alemanha
Gringo Derler Adima - Turquia
Produção: Alemanha e Espanha, 19 de Março de 1965
Diretor: Roy Rowland
Duração: 87 minutos
História: Francisco Gonzalvez, Helmut Harun e Clarke Reynolds
Fotografia: Manuel Merino (Mel Merino)
Musica: Piero Piccioni (Versão Internacional)
Heinz Gietz (Versão Alemã)
Produção: Dr. Alfonso Carcasona
Locações: Colmenar Viejo e Manzanares El Real em Madrid, Espanha
Götz George - Xerife Mace Carson
Helmut Schmid - Ken Denton
Alexandra Stewart - Lucy
Daniel Martín - Gringo
Sieghardt Rupp - Reno
Silvia Solar - Kate Rowland
Pietro Tordi (Peter Tordy) - San Martin
Valentino Macchi - Tin Walton
Hugo Pimentel - Dave Walton
Julio César Semper - Pecos
Hilario Flores - Tinnie
Franco Lantieri - Mac
Em 1880, nas colinas negras de Dakota uma gangue de saqueadores causa muito prejuízo roubando manadas de cavalos e ataca os transportes de minério da mina local a qual todo povo da cidade Silver Springs depende à sua sobrevivência. Por trás disso existe o administrador e advogado Ken Denton (Helmut Schmid) um lobo em pele de cordeiro que comanda toda a trama com a ajuda de Gringo e sua gangue e atravéz disso tenta também concretizar a sua vingança com um antigo e rico fazendeiro local San Martin (Pietro Tordi) e consequentemente depois planeja assumir a Freight Company.
Mace Carson (Götz George) um misterioso pistoleiro aparece na pequena cidade e tem a confiança do jovem Tin Walton (Valentino Macchi) e sua irmã Lucy (Alexandra Stewart) e com ajuda deles nomeado xerife, inicia a investigação nos roubos e depara-se com cabeças de gado roubadas com as marcas adulteradas no corpo das manadas de San Martin que frustrará todo o plano de Ken.
Uma produção Europeia da Düsseldorf International Germania [Alemã] de 1965. É um Western típico Mediterrâneo com influências em Karl May. Uma bela música tema do filme com influências Hollywoodianas.
Apesar do estilo um pouco mais refinado e romântico de Karl May, neste com atores espanhóis e italianos o filme nos lembra muito um pitoresco Espanghetti com um estilo mais sombrio. As cenas bem elaboradas, boas acrobacias e tiroteios bem coreografados aqui também são presenciados. Cenas curtas, com sequências de diálogos fortes e uma boa performance de Götz George que acabou convencendo como cowboy solitário e durão.
Os atores coadjuvantes são bem conhecidos, como o advogado corrupto Ken Denton (Helmut Schmid) (O Testamento do Dr. Mabuse) ou o pistoleiro braço direito do homem chamado “Gringo” (Daniel Martín) Reno (Sieghardt Rupp) que atuou em (Por Um Punhado de Dólares) e com uma semelhança incrível com Robert Woods quando usava barba.
Pena o diretor Roy Rowland não ter abordado um roteiro mais sofisticado para um elenco bem experiente como a atriz canadense Alexandra Stewart ou do austríaco Sieghardt Rupp e a francesa Silvia Solar.
Na cena inicial de perseguição ao comboio de carroças de minério, comandada por Gringo, assistindo com muita atenção, consegue-se presenciar um acidente com uma das carroças que perde uma das rodas traseiras e o condutor perde o controle das rédeas e choca-se com os cavalos sobre uma rocha no meio da planície durante a perseguição dos saqueadores.
Curioso é ver na versão dublada em espanhol que o verdadeiro nome do Gringo é Dan Martin (Nome verdadeiro dele mesmo, o ator Daniel Martín) e na versão alemã o nome é San Martin, o mesmo nome do pai fazendeiro.
O cinema era mesmo surpreendente naquela época. Em um tempo em que grandes produções eram realizadas em Hollywood, é difícil entender como um dos grandes diretores da época como Roy Rowland (1902-1995), foi para a Europa para filmar este filme simples, considerado um típico e ingênuo Espagehtti alemão no meio dos anos sessenta. O roteiro é do autor Clarke Reynolds.
Será que teria sido influenciado pela ascensão de Sergio Leone?
Chega ser surpreendentemente e bom com um ator muito jovem, Goetz George aos seus 27 anos de idade, que aparece aqui demonstrando que havia assistido muitos filmes de cowboy americanos ou Espaghettis e realmente se saiu muito bem e acabaria trabalhando em outros no futuro.
Também vemos Helmut Schmid que passa mesmo a imagem de malvado e cruel.
No geral, esta produção alemã e altamente recomendada e se destaca entre muitos outros.
Pena não ter sido destaque e lembrado como outros alemães produzidos na época que quando no lançamento foi bem aceito pela crítica e obteve real sucesso no cinema apesar de ter sido produzido um ano após “Por Um Punhado de Dólares”que por sinal não obteve nenhuma influência dele.
Inédito na TV brasileira.
Fotograma Original dos cinemas brasileiros cedido gentilmente do Acervo de Marcos Maurício Lima - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil. Muito Obrigado.
Götz George é um ator alemão e nasceu em Geboren, Berlin, em 23 de Julho de 1938 que ficou popular na Alemanha como Comissário Horst Schimanski na série criminal “Tatort”, eleito o Comissário mais popular pela pesquisa Emnid de 2008 e foi casado com Loni Von Friedl (1966-1976).
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