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26 janeiro 2011
O Meu Top 10 Western Spaghetti - Por um Punhado de Euros - Portugal
Fiquei muito feliz em ver editado no blog "Por um Punhado de Euros" o meu top 10 do Spaghetti Western postado pelos amigos Emanuel Neto e Pedro Pereira, meus parceiros que assim como eu levam a sério o trabalho que fazem sempre em busca da perfeição em alimentar aos fãs de informações interessantes a todos que cultuam deste gênero cinematográfico que ficou para a história do cinema mundial.
Para todos os amigos do Brasil, vale dar uma olhada e conhecer o trabalho destes bogueiros europeus com grande influencia mundial e saber também um pouco mais de cada um dos 10 filmes que escolhi para os 10 melhores.
Por um Punhado de Euros - Portugal
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Obrigado pela participação amigo Sanches. E já agora aproveito também para agradecer por todas as trilhas sonoras que tem sido aqui publicadas. Impagável!
ResponderExcluirUm abraço.
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Pedro Pereira
http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
http://filmesdemerda.tumblr.com
Amigo Edelzio, o blog POR UM PUNHADO DE EUROS fica muito honrado pela tua participação. Os verdadeiros fãs de westerns-spaghetti merecem sempre um lugar de destaque!
ResponderExcluirUm abraço!
Emanuel Neto
Um top 10 de primeira linha. valeu Edelzio "Sabata" Sanches.
ResponderExcluirNa minha lista não inclui nenhum Sabata,mas sou grande fã do estilo de Parolini. Seus filmes têm muitas vezes um ritmo extravagante,alegórico e exagerado que nos prende até o fim. A câmera em seus filmes flutua e voa no espaço,fazendo as personagens desafiar a gravidade. Alguém classificou essa vertente do spaghetti como Circus western.
ResponderExcluirAlgumas palavras acerca de certas visões
ResponderExcluirOk, grande Edelzio "Sabata" Sanches. Rapaz, falando em lista de filmes ,vou retornar a um assunto recente. Depois daquela polêmica gerada pelo seu Top Ten, num determinado momento eu fui perdendo a calma com os argumentos sofismáticos (argumentos falsos com aparências de verdadeiros)usados para sustentar certas visões . Quando citei as análise injustas que li naqueles guias de vídeo da Abril, e que é realmente verdade, disseram mais ou menos como se fossem delírios meus, de um apaixonado fanático que estava imaginando complôs dos críticos do Brasil e do mundo para menosprezar os Spaghettis . Fazem interpretações deturpadas das coisas e ainda conseguem ver delírios nos outros.
Aí eu pensei comigo mesmo "Esses camaradas realmente acham que o cinema como criação de linguagens só tem origem nos EUA e ainda por cima se acham os tais. Chegamos praticamente quase a propor um confronto de análises fílmicas de faroestes tantos americanos como italianos; Depois refleti melhor e pensei que isso não valeria a pena, porque quem se utiliza de preconceito e falsos conhecimentos sejam lá do que for sempre vão se valer de construções aparentemente bem elaboradas, mas roubadas de outros e jamais darão o braço a torcer.
No caso eles se baseiam nas críticas e resenhas de chamados "grandes críticos de cinema" americanos e alguns europeus na tradição do "Cahiers du cinemá", a revista de critica cinematográfica francesa e que de qualquer forma ainda tem grande peso ainda hoje na opinião da maioria das pessoas. É aquela crítica que obedece ao "grande divisor" conforme enfatizou Rodrigo Carreiro no seu esplêndido artigo "Western spaghetti, do desprezo à Glória" e talvez fosse desvantajoso para mim, nesse momento, um debate dessa envergadura. Recentemente postei outro comentário na discussão me desculpando por qualquer deselegância que tenha cometido e encerrando minha participação no assunto. Sinceramente não me interessava mais participar daquele espaço onde frequentam pessoas que se julgam "acadêmicos no assunto", se achando a quintessência do conhecimento cinematográfico.
Gosto de alguns westerns de John Ford, alguns de Hawks, alguns de Anthony Mann e reconheço que para aquele tempo tiveram o seu valor, mas a predominância de roteiros ingênuos e imagens naturalistas se desgastaram ao longo do tempo e nem só de psicologia e psicologismos viveu o homem, o pioneiro ou o Cowboy do velho oeste. Será que um modo de ver novo, uma outra perspectiva não deveria ser apresentada por outros diretores de outros países? Não, a visão certa está lá, só lá, no fotograma americano.
Comprei "Consciências Mortas" de William A.Wellman com o Henry Fonda para conferir porque numa resenha o camarada dizia que é uma obra prima e tentei assistir. Na metade do filme eu já estava cansado de esperar e esperar, tive paciência e continuei para não ser injusto. Um crítico baiano (no momento não lembro seu nome) disse certa vez que todo filme deve ser assistido até o fim e com humildade para que o crítico possa tirar as conclusões corretas e sem preconceito, e é isso que tento fazer. E realmente pude tirar minhas conclusões.
Meu amigo, pelo amor de Deus, aquilo é obra prima? Era conversa pra cá, conversa pra lá só para resolver a caçada do fulano que matou o outro fulano lá. Depois me entram uma gorda com pose de Cowboy e que passa a liderar o grupo de caçadores e um pregador (tem sempre um pregador puritano chato nesses filmes, com aquele sotaque caipira enjoado) recitando versículos da bíblia para o suposto assassino, já na árvore para ser enforcado. Um vozerio enjoado que deve ter deixado entediado até o próprio ator que interpretou o injustiçado.
Continuando
ResponderExcluirE a trilha sonora, parece o uivo de uma alma penada, assim "uuu,uuu,uuuu...". Ás vezes me pergunto: Como é que uma pessoa senta por cerca de 2 horas e isso muitas vezes, numa poltrona para assistir filmes com esse rítmo e depois ainda me consegue extrair uma série de elucubrações a respeito e dizem que é isso e aquilo e tal, e tal..E depois filmes como O dólar furado, Tempo de massacre, Bandidos, Django, Keoma, etc. não são faroestes genuínos, porque não foram feitos por americanos, etc., etc. Alguma coisa tem que está errada. Pois se alguém diz que aquele filme é uma obra prima e esses não são nem bons, então alguma coisa está seriamente errada. Dizer que o filme é uma porcaria não digo (mas é isso que fazem muitas vezes com os do spaghetti) ,porque houve todo um trabalho de preparação onde todos se empenharam para dar o seu melhor dentro do modelo de cinema western que se tinha àquela época. Não posso valorar uma obra artística como porcaria quando nunca fui produtor, diretor e nem mesmo ator, apenas me esforço para ser um humilde comentador de filmes dentro dos parâmetros que me são acessíveis, sem obstar um posicionamento próprio.
Resolvi ler algumas listas de alguns participantes com aquelas resenhas adocicadas e aí a gente é obrigado a só ver americano, americano...de vez em quando um escolhe "Era uma vez no Oeste", claro porque senão ficaria escandaloso e alguém de fora poderia abrir o berreiro. A verdade é que nem Sergio Leone eles gostariam de citar.
A honrosa exceção caberia a LeMarc que na sua lista incluiu quatro westerns italianos, bem escolhidos,com um critério justo, ponderado e evitando ao máximo o lado tendencioso,que é o que mais ocorre lá. Ele consegue ver qualidades tanto no americano quanto no europeu.Transita com tranquilidade entre um e outro.
No meu caso não tenho nenhuma vontade de emitir mais comentários naquele espaço de grandes conhecedores, no seu sim me sinto bem à vontade.
Valeu grande Edelzio e vamos para a frente.
Parte 2
ResponderExcluirGrande Edelzio vou aproveitar para dizer com muita felicidade que acabei de receber as 12 mídias com os westerns gravados. Dos doze eu só conhecia apenas “Ciakmul O homem da vingança” de Enzo Barboni (E. B. Clucher) ,que havia alugado numa locadora ainda no tempo do VHS com o título se não me engano "A volta de Trinity"e "O especilista" (Le specialist )co produção entre França, Itália e Alemanha dirigida por S.Corbucci. Os dois são excelentes spaghettis. Uma surpresa muito agradável foi o exemplar O vale da morte da série Winnetou do produtor e diretor alemão Harald Reinl com Pierre brice e Lex Barker. Com esse agora eu já tenho três. Os outros são "Winnetou e seu amigo Old Firehand" e "Ouro Apache". São filmes interessantes que de certa forma influenciaram na eclosão dos Spaghetti Westerns italianos, inclusive depois foram feitos outros em co produção com a Itália sempre com a temática indígena, e também com atores italianos. São curiosidades e parte da história do cinema europeu que ninguém conta. Observe também que esses filmes alemães já empregavam uma considerável dose de violência explícita, que os italianos exarcebariam depois, levando às últimas consequências. Porque que os detratores não esculhambam os westerns feitos na Alemanha e em outros países fora do eixo Itália-Espanha? A Inglaterra, a Iugoslávia, o México e a própria Espanha já fez sozinha, independentemente da Itália, mas só escolhem os feitos nesta última para escrachar. Será que é porque aqueles estão dentro do padrão Hollywoodiano, tudo certinho, etc. e por isso mesmo não apresentaram a ousadia de desafiar os chamados clássicos e por isso mesmo não incomodam? Ou seja, seriam inofensivos, por estarem de certa forma homenageando-os. Não seria porque os italianos trouxeram temáticas e uma estética mais ousada, revolucionária mesmo, fazendo estremecer os pilares daquele chamado padrão clássico, tome-se como exemplo apenas o que os três Sergios fizeram, e por isso mesmo os incomodam tanto? A verdade é que mesmo os westerns alemães já apresentavam variações temáticas em relação ao modelo dos westerns clássicos, com influência de elementos cultura alemã, ou seja não eram meras contrafações., e mesmo sendo de certa forma naturalistas já apontavam para uma visão mais crua e realística Entretanto os italianos se afastaram bem mais, revolucionando mesmo, impondo um novo estilo de filmar não só ao western , mas ao cinema como um todo, e isso muitos críticos ainda apegados a um certo divisor não suportaram e nem suportam.
Lembrando que foram 9 episódios concluídos da Saga Winnetou (Alemão) e todos são um espetáculo à parte.
ExcluirUm fenômeno de vendas e bilheterias na época.
Edelzio digitei esse comentário no blog CINEMA EM CENA, editado por Renato Silveira no PODCAST#38:OS FILMES DE SERGIO LEONE , dedicado a analisar os filmes do diretor italiano, com a participação da professora de Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG,Ana Lúcia Andrade para dar uma contribuição em algumas colocações que não ficaram muito claras.Tentei postar mas parece que não deu certo.
ResponderExcluirVamos explicar a coisa direito: O termo copiar não é correto para o que realmente aconteceu. Sergio leone assistiu yojimbo de Kurosawa e se baseou em seu roteiro para compor o de Por um punhado de dólares- aliás a história é uma combinação da história daquele com a história do livro do escritor italiano Carlo Goldoni, "Arlequim, servo de dois senhores". Leone funde ou hibridiza os dois e cria algo diferente, fazendo a transposição para o western ,onde o contexto é outro e as motivações da personagem principal também são outras. Leone enxugou e alterou muitos diálogos dando ênfase à ação e à expressão dos olhares. Ele acrescentou enquadramentos angulosos, rebuscados -barrocos mesmo- e muitos closes, -inclusive o close extremo- e movimentos de câmera insinuantes criando sempre a expectativa para algo que pode acontecer, desenvolvendo o diálogo indireto. À s vezes temos a impressão que existe um enquadramento dentro do outro, numa espécie de ilusionismo. A meu ver Kurosawa ficou perplexo ao ver as inovações do filme de Leone , aquela imagética nova e de certa forma com ciúme resolveu processá-lo . Percebamos também que o filme do diretor japonês não fez o mesmo sucesso que fez o de Leone... A verdade é que Por um punhado ao longo do tempo praticamente eclipsou Yojimbo.
Tenho este texto em meu acervo também e concordo com suas obeservações.
ExcluirAcho a trilogia de Sabata realmente sureal. Seria um tipo de Western-Humor-Negro.
ResponderExcluirUm estili esbrochado de Leone.
Acho que as trilhas sonoras influenciaram muito o sucesso deste personagem.
Os Europeus renovaram mesmo tudo no Western.
ResponderExcluirNos Europeus não vemos cowboys deitados em cima de dilegências atirando em índios e tendo como pano de fundo um telão projetando no cenário.
Quase não vemos estas cenas nos Espaghettis pois como Robert Wodds disse ou se fazia realista ou não fazia.
Era difícil de se filmar uma diligência em movimento tendo o cenário natural, por isso vemos em muitos Espaghettis cenas fora do plano da ação. A cena foge à camera, enfim, inovações estas que os grandes críticos não conseguem enxergar, só mesmo fãs e afecionados pelo assunto.
Para se criticar um filme, precisa-se assistí-lo varias vezes com visão técnica e escrever sobre ele que você conseguiu enxergar que mais ningém conseguiu.
Isso é difícil.
Elaborei esse espaço aqui, justamente por estar cansado de ver um monte de experts que não criavam nada. Só copiavam.
A internet está para se fazer o que quiser!
A série Sabata é na verdade uma paródia às temáticas a à imagética dos filmes de Leone com todos esses ingredientes citados por você, mas feita com muita perícia e inteligência,acrescentando elementos novos.
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