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27 janeiro 2011
15 Forcas Para os Assassinos
“Quindici Forche Per Un Assassino"
“The Dirty Fifteen - USA”
Produção Itália/Espanha 1968
Direção: Nunzio Malasomma
Música: Francesco De Masi
“Will you be mine” Cantada por Ettore "Raoul" Lovecchio
Duração: 105 minutos
Fotografia: Stelvio Massi
Escrito: Mario Di Nardo e José Luis Bayonas
Co-Produção Film Eos – Roma e Centauro - Madrid
Craig Hill – Steve-Billy Mack - Sandy
Susy Andersen – Barbara Ferguson
George Martin – Capitão – Cassel
Tomás Blanco – Clark Benett
Eleonora Brown – Liz Cook
Álvaro de Luna – Parceiro de Sandy
José Terron – Condutor de Carroça
Andrea Bosic – Reverendo Andrew Ferguson
Aldo Sambrell – Lenny / Bud Lee
Ricardo Palácios – Barman – Juan
José Manuel Martin- Beny
Margarita Lozano – Viúva Cook
Aldo Berti, Frank Braña, Antonio Casas, Antonio Moreno, Giovanni Ivan Scratuglia, Umberto Raho (Umy Raho), Luis Durán, Maria Montez, Laura Redi, Enrique Santiago e Howard Ross.
Acusado injustamente de assassinato de uma família de três mulheres, em um rancho após roubo de cavalos, os bandos de Bill e Cassel (dois bandos rivais) são caçados pelo xerife e os populares da cidade desejando fazer justiça com as próprias mãos sem terem mesmo a certeza de que são os verdadeiros assassinos.
Billy Mack (Craig Hill) e Cassel (George Martin) liderando os dois bandos refugiam-se no Forte Tortuga na fronteira mexicana onde conseguem provisões para temporariamente esconderem-se. São encontrados pelo bando do xerife e são feitos reféns no Forte e aos poucos capturados e enforcados nas proximidades do Forte um-a-um; Da-se aí o nome “15 Forcas para os Assassinos”.
Por intermédio de duas testemunhas, uma delas o Sr. Clark Benett conseguem encontrar o verdadeiro assassino das mulheres e como não poderia de ser, Aldo Sambrell mais uma vez paga a conta. Uma trama bem armada por Mario Di Nardo e José Luis Bayonas que faz o espectador se ligar o tempo todo na tela. As paisagens de Almeria neste filme estão em destaque nas perseguições a cavalo.
Algumas falhas poderiam ter sido evitadas como por exemplo; Um pistoleiro de Bill disfarçado de peon mexicano sentado em uma pedra solitário no meio do deserto dando informações ao bando do xerife para onde os assassinos teriam seguido caminho; Mas isto é que faz do Spaghetti Western diferente.
Alguns cortes de edição bruscos também são sentidos como de costume mas ficam bem originais e não se perde a ação.
Craig Hill tinha mesmo sua característica de atuar com aquela mesma cara de cínico de sempre em que às vezes você não sabe realmente de que lado que ele está.
Descobrindo-se o verdadeiro assassino e após o enforcamento de alguns pistoleiros “inocentes” tendo em vista que eram ladrões de cavalos, sobram ainda 10.000 dólares de recompensa para os dois "mocinhos" nesta ação.
É um filme muito bom, mesmo não se tendo notícias de uma cópia boa no Brasil. É um filme que mereceria uma ressurreição à altura em uma nova edição. Um elenco muito bom para os quesitos da época e que se tornou mais um Cult no Brasil.
Uma música inconfundivelmente interpretada por Raoul em que sobe a tonalidade em um tom de voz no meio do segundo verso, (I want to spend my life, my life with you) dando um show de domínio vocal raramente visto nas músicas de hoje. Uma guitarra acústica natural de Alessandroni em que ela parece estar convidando Raoul pra cantar. Aqui você pode ouvi-la e conhecer a Letra Original do filme inédita.
Exibido em Bang Bang à Italiana da TV Record no Brasil em 21 de Janeiro de1982.
É continuamente procurado pelos fãs e meu amigo Clovis Arruda, um dos maiores batalhadores na recuperação e restauração destes filmes no Brasil http://sospaghettiwestern.com/ está batalhando um DVD deste filme com nova autoração. Estaremos aguardando anciosos Amico....
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Também gosto muito deste. Um bom argumento e meia dúzia de caras conhecidas do género fazem a diferença. Uma pérola que merece ser descoberta. Este aparece no top do Cesar Almeida, e mais não digo!
ResponderExcluir--
Pedro Pereira
http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
http://filmesdemerda.tumblr.com
Caro Edelzio,
ResponderExcluirFiquei conhecendo a canção de:"15 Forcas Para Um Assassino"-na voz de Raoul Lo Vecchio.Sei que você gosta muito do tema.Eu fico indeciso em escolher as canções mais chics do Raul,se é a do "Vou Mato e Volto","...Chegou o Tempo de Matar"/Tequila Joe(dá lágrimas nos olhos),"Texas Calibre 38"(Dio Perdona La Mia Pistola),c/Wayde Preston ou "15 Forcas Para Um Assassino".Mas o grande reconhecimento vai mesmo é para...Francesco DeMasi,que fez a maioria das letras. Marcos Maurício(BH).
Realmente o Espaghetti Western tem essa riqueza que o torna inesquecível; São os temas vocais de cantores que parecem que nasceram para executa-las.
ResponderExcluirEste blog tem como uma das principais finalidades de resgatar e divulgar estas canções que fizeram parte da cultura das gerações das décadas de 60 e início de 70. Com parcerias de amigos estaremos trazendo de volta estas genialidades musicais que sem dúvida tem sua parte na história do cinema mundial.
boa noite spaghettianos. Concordo com os comentários. A voz do Raoul é maravilhosa talvez só igualada pela de Nico Fidenco ou a de Sergio Endrigo. Aliás, em termos de voz a briga é monumental.São vozes de outro mundo. assisti a 15 forcas... numa edição gravada da TV que consegui de um amigo, fiquei tão emocionado com a voz do Raoul, que tentei imitar depois com o meu enroleiton, e as lágrimas quase vieram. A imagem que a melodia evoca é sempre a da viùva morta com suas filhas.A sua personalidade forte defendendo o rancho e as filhas e ainda tendo a coragem suficiente para dar guarida a 15 estranhos barbados, vindo ninguém sabe de onde.Um filme de roteiro dinâmico e atuações fortes marcantes,mesmo dos coadjuvantes.Não ocorre muito o zoom, mas o primeiro plano como não poderia deixar de ser domina uma paaraate considerável da montagem do filme.Percebi no entanto o que considero uma falha.Os mexicanos moradores do forte Tortuga, amigos de Steve (Crig Hill)são aprisionados dentro citado forte por Cassel, logo depois já nos momentos finais começa um incêndio e aparecem apenas os dois protagonistas (Steve e Cassel) entre as labaredas do fogo lutando para sobreviver, um atirando no outro.Decidem resolver as diferenças num duelo porque não tinham certeza de saírem vivos do forte.No meio de tanta fumaça os mexicanos foram parar aonde? Simplesmente desaparceram do filme depois que cassel os proibiu de sair para conseguir comida.A não ser que essa edição que eu tenho esteja com cortes. Não sei não. O que vocês acham?
ResponderExcluirVou assisitir novamente pra tirar essa dúvida, vair ver que era hora do almoço e todos os bandidos sairam pra comer a os escombros ficaram sem os cadáveres.
ResponderExcluirO que importa mesmo é sber que mais uma vez quem pagou o pato foi o saudoso Aldo Sambrell mais uma vez, pra variar.
Sempre será um bom filme para os afecionaos.
Ok Edelzio 'Sabata' Sanches assista a parte final do filme citada por mim, preste bem a atenção e veja se concorda comigo.Ficou meio estranho porque em meio a tanta fumaça era para os mexicanos acuados saírem correndo desesperados para não morrerem asfixiados, Cassel quisesse ou não quisesse. Nessas horas o desespero comanda tudo. A lógica diz que o desenrolar deveria ser assim,a não ser que tenham saído por um passagem secreta que os gringos desconheciam e esse detalhe quem sabe poderia estar no roteiro. Ou também a sequência pode ter sido cortada mesmo estando no roteiro.Fico com esse desconforto,mas considero esse filme um dos melhores. Assisti a primeira vez no Bang Bang à italiana que passava na Globo às sexta-feiras, às 11:30 da noite. A música me tocou forte e nunca esqueci,na minha memória ficou os rostos da mãe e das filhas mortas e a interpretação dos dois grandes atores, Craig Hill e George Martin.
ResponderExcluirRealmente um grande, entre tantos do Spaghetti western,
ResponderExcluirMr Bean, westernmaníaco
Para mim também é um grande filme com toda a sua simplicidade de produção.
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