Entre 1960 e 1975, o cinema italiano lançou títulos que até hoje estão entre os mais populares de sua história. Apelidados de “faroeste spaghetti”, estes filmes continham um olhar bastante original dos primeiros tempos da conquista do Oeste dos Estados Unidos e acabaram influenciando a forma do próprio cinema norte-americano mirar o Velho Oeste. A mostra realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil deu ao público a chance rara de conhecer as principais obras da época na tela grande. O FAROESTE SPAGHETTI: O BANGUE-BANGUE À ITALIANA, que no período de 03 de Agosto a 10 de Setembro de 2010 exibiu o melhor do gênero.Estréias dignas com os dois clássicos, Keoma e Era uma vez no oeste. Os debates sobre o Faroeste Clássico Norte-Americano e o Faroeste Spaghetti realizados após e antes as exibições tiveram a participação de especialistas no gênero como Fabio Andrade, Sérgio Moriconi, Rodrigo de Oliveira, Virginia Flores, Fernando Morais no Rio de Janeiro e em São Paulo com Felipe Furtado, Francis Vagner dos Reis, Eduardo Santos Mendes, Luiz Adelino, Alexandre Sivolella e também a presença e a participação da Imprensa e dos fãs.Sob a Produção Executiva e Curadoria de Alexandre Sivolella foram 20 filmes essenciais do faroeste spaghetti, em cópias em 35 mm, trazidas diretamente da Itália, com apoio do Instituto Italiano de Cultura e Centro cultural Banco do Brasil em sua Primeira Edição no Brasil.
Clássicos como Por um Punhado de Dólares e O Dia da Desforra, feitos por cineastas europeus que revolucionaram o gênero norte-americano por natureza ainda arrancaram aplausos do público.Através das imagens do FAROESTE SPAGHETTI: O BANGUE-BANGUE À ITALIANA, os espectadores puderam reviver sensações da infância e da adolescência, rever rostos conhecidos, como os atores Giuliano Gema e Terence Hill, e escutar mais uma vez as trilhas de Ennio Morricone que se tornaram sinônimo do gênero. Outros, mais jovens, passaram a conhecer um legado que modificou sensivelmente a história do cinema.“Os filmes selecionados apresentaram um painel abrangente que nos permitiu pensar e discutir questões como a construção e a desconstrução do mito do herói, a relação do homem com uma natureza vista como agressiva e selvagem e o papel fundamental da música para o cinema, ao apreciar a dedicação de mestres do cinema a uma arte de repercussão popular” e ao que parece continua mais viva do que antes (diz o curador).
O Resultado deste trabalho apresentou uma Freqüência de Público dentro das Espectativas com a colaboração dos meios de divulgação e de pessoas voluntárias que demonstram paixão por este segmento como neste “BangBangItaliana.blogspot.com” de nosso amigo Edelzio.
CENTRO CULTURAL RIO DE JANEIRO COM CAPACIDADE DE 102 LUGARES
PRESENÇA DE 2.493 ESPECTADORES
MÉDIA DE 78 ESPECTADORES POR SESSÃO
CENTRO CULTURA DE BRASÍLIA COM CAPACIDADE PARA 74 LUGARES
PRESENÇA DE 1.514 ESPECTADORES
MÉDIA DE 36 ESPECTADORES POR SESSÃO
CENTRO CULTURAL DE SÃO PAULO COM CAPACIDADE PARA 69 LUGARES
PRESENÇA DE 1.174 ESPECTADORES
MÉDIA DE 49 ESPECTADORES POR SESSÃO
Alexandre Sivolella
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