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26 maio 2010
ANTHONY STEFFEN - BRASIL NO WESTERN SPAGHETTI 22
Em 2004 Teffé aceita a visita do repórter Artur Xexéu do jornal “O Globo”, a quem recebe com uma sensacional torta de chocolate concedendo-lhe uma de suas últimas entrevistas, mas prefere não ser fotografado. Não hesita em citar o melhor de todos: “Django, o bastardo”, de 1969. Não por acaso, o filme, além de protagonizado, é escrito e dirigido por ele. Mas não se deve creditar a escolha à assumida vaidade do artista. “Django, o bastardo” é bom mesmo. Tão bom que Clint Eastwood não se envergonhou em copiá-lo, quase plano a plano, quando dirigiu seu primeiro faroeste: “Um estranho sem nome” (“High plans drifter”), em 1973. Além desse, escreveu também “Shango” de 1970.
Teffé também tem sua explicação para o sucesso que os bangue-bangues italianos faziam:
Nossos filmes eram cruéis, duros, verdadeiros. As produções americanas não tinham crueldade. Os atores dos westerns americanos pareciam manequins, bem maquiados, limpos, com roupas impecáveis. Os italianos apareciam sujos, rasgados, como um verdadeiro forasteiro, homem da planície. Nossos filmes eram extremamente realistas e revela que não era um grande montador de cavalos e quase sempre, ou sempre dispensando dublês – sofreu um acidente quando montava. O cavalo rodou e caiu sobre ele, tendo que ser hospitalizado. Pegou raiva por cavalo mas continuou montando pela paixão profissional.
Só diz que é romanissimo, mesmo sendo brasileiro na certidão de nascimento e do passado guardava poucas fotos, no entanto, mantinha na parede da escada que leva para o segundo andar de seu apartamento uma galeria com os cartazes dos filmes que atuou “Os pistoleiros de Passo Bravo”, “A volta de Arizona Colt”, “Um homem chamado Django” e “Os Sete Chacais”. Atuou ainda como escritor, Segundo diretor, Assistente de diretor, Produtor e Operador de Câmera.
Seu filme preferido era Paixão dos Fortes “Darling Clementine” de John Ford. Ficou afastado por 15 anos do cinema. Através da Internet continua sendo um dos mais cultuados artistas entre os fãs do western spaghetty. No Brasil permaneceu na obscuridade e nunca recebera uma homenagem digna de seus trabalhos em sua carreira assim como acontece com a maioria dos ídolos brasileiros.
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"7 Dólares Ensanguentados"(Sette Dollari Sul Rosso),de 1966,dirigido por Alberto cardoni & Mario Siciliano,eu considero o mais "genial" Western italiano da carreira de Anthony Steffen(Antonio Luiz de Teffé).Um roteiro pra lá de emocionante.Fernando Sancho está memorável.Foi reexibido como:7 Dólares de Sangue(também na TV).Em DVD chamou-se:7 Dólares Para Matar.É um dos 10 Western Italiano pra ver e depois morrer.
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