Os Poderosos Também Caem - Brasil
Chefe Negro - Brasil
The Black Bounty Hunter - USA
Boss - USA
Direçao: Jack Arnold
Produção: 18 de Agosto 1975
Escrito: Fred Williamson
Duração: 87 minutos
Musica: Leon Moore
Fotografia: Robert Caramico
Edição: Eva Ruggiero e Gene Ruggiero
Locações: Eaves Movie Ranch,
105 Rancho Alegre Road,
Santa Fe, Novo México, USA.
Fred Williamson - Boss Nigger
D'Urville Martin – Amós/Amos
William Smith - Jed Clayton
R.G. Armstrong - Prefeito Griffin
Barbara Leigh - Professora Sra. Pruitt
Carmen Hayward (Carmen Hayworth) - Clara Mae
Carmen Zapata - Margarita
Bruce Gordon - Lojista
Ben Zeller - Blacksmith
Sonny Robbins - Bad Foot
Don Hayes - Park
Jonathan Bahnks - Drunk
Sonny Cooper - Lavadeira
Phil Mead - Capanga do prefeito
Harry Luck – Homem alto
Paul Barby - Criado
Luke Jones - Dan
Don Hawn - Paul
Paul Conlan - Todd
Mark Brito - Pancho
Joe Alfasa - Pedro
Lou Brito – Espoda de Pedro
Kip Allen - Clerk
Jackson D. Kane (Jackson Kane) - Bandido
Hardy Phelps - Bandido
Michael Eiland (Mike Eiland) - Bandido
Dickson Newberry - Bandido
Leo Petrie - Bandido
Wayne Waterhouse - Bandido
George Oja - Bandido
Neil Summers - Bandido Dentuço
Neil Summers - Bandido Dentuço
Otis Lewellen - Bandido
Joe Kurtzo - Bandido
V. Phipps-Wilson – Bubbles
Don 'Red' Barry (Don Red Barry).
Reconhecido principalmente por suas primeiras façanhas na ficção científica e gêneros de terror da década de 1950, Jack Arnold é um diretor que possui uma filmografia complexa com muitos outros temas cults como: Horror, Ficção, Crime e outros. E podemos citar como exemplos: Tarântula, O Monstro da Lagoa Negra e O Incrível Homem Que Encolheu. No entanto, em 1974, ele decidiu mergulhar em uma direção completamente diferente para seu estilo. Pesquisou mais profundamente o mundo do Blaxploitation e conheceu um ex-jogador profissional de futebol americano que virou uma lenda neste seguimento. Após já terem trabalho juntos em um thriller “Black Eye”, mais uma vez estaria com Fred "The Hammer" Williamson. Os dois trabalhariam juntos mais uma vez em “Chefe Negro” explosivamente, batizado por Williamson e que teve créditos pelo roteiro e produção.
Reconhecido principalmente por suas primeiras façanhas na ficção científica e gêneros de terror da década de 1950, Jack Arnold é um diretor que possui uma filmografia complexa com muitos outros temas cults como: Horror, Ficção, Crime e outros. E podemos citar como exemplos: Tarântula, O Monstro da Lagoa Negra e O Incrível Homem Que Encolheu. No entanto, em 1974, ele decidiu mergulhar em uma direção completamente diferente para seu estilo. Pesquisou mais profundamente o mundo do Blaxploitation e conheceu um ex-jogador profissional de futebol americano que virou uma lenda neste seguimento. Após já terem trabalho juntos em um thriller “Black Eye”, mais uma vez estaria com Fred "The Hammer" Williamson. Os dois trabalhariam juntos mais uma vez em “Chefe Negro” explosivamente, batizado por Williamson e que teve créditos pelo roteiro e produção.
A história passa-se ao final dos anos 1800. Boss (Fred Williamson) e seu parceiro Amós (D' Urville Martin) viajam pelas planícies no sudoeste atrás de recompensas, muitas vezes fazendo uso de força letal. Em meio a uma tentativa frustrada de estuprarem uma jovem negra depois de assistir seu pai ser morto, Boss e Amós repelem os bandidos com facilidade e deixam a jovem Clara Mae (Carmen Hayworth) com uma família de mexicanos na periferia da cidade, e descobrem que entre um deles há um foragido com recompensa por sua cabeça. Enquanto isso, Amós se depara com uma carta implicando o prefeito da cidade, perto de San Miguel que tem alguma associação com o líder da gangue local, Jed Clayton.
Neil Summers à direita (Direção de Doubles)
Ao chegarem à cidade de San Miguel carregando o cadáver deste foragido que por coincidência é um dos homens de Jed para receberem a sua recompensa, deparam-se com o escritório do xerife deserto, e para o horror das pessoas brancas que repudiam negros em San Miguel, são negativamente notados e criticados. Com a cidade sem lei, e com espanto dos moradores, o prefeito Griffin (R.G. Armstrong) se aproxima deles no escritório do xerife, reclamando descaradamente e antes de terminar seu discurso de boas vindas é rapidamente colocado para fora por Boss que começa a perceber muitas coisas erradas no local e começa a pressioná-lo. Boss e Amós elegem-se xerife por conta própria para terem direito em imporem suas próprias leis redigidas em anúncios públicos fixados no comercio e em toda a cidade.
Boss expressa totalmente a sua intenção de capturar Jed Clayton para receber a grande recompensa por sua cabeça, e que ele pretende utilizar-se da associação de Jed ao prefeito para fazê-lo. Não demora muito e o xerife e seu assistente começam a ter problemas diversos com vários outros subordinados da quadrilha de Jed Clayton e que eventualmente em uma briga no saloon acabam matando dois e ferindo outro. A cidade agora está cada vez mais inflamada pelas ações dos dois negros, Boss então passa a usar ainda mais a força bruta na posição de xerife, aconselhando a todos causando medo e retaliação da quadrilha Clayton contra eles.
A história se desenrola com inúmeras interações hilariantes entre Boss, Amós e os habitantes da cidade unicamente de população branca e irremediavelmente ignorantes. Um exemplo notável é entre Boss e a professora local desferindo-lhe indiretas, a senhorita Pruitt (Barbara Leigh), Pruitt declara: "Quando eu visitei meus amigos em Boston, os negros podiam dançar e cantar. Gostaria de vê-los, foi um momento muito divertido." Boss responde: "Senhorita Pruitt Bem, agora você pode dizer a seus amigos em Boston que você já conhece alguns negros que não dançam ou cantam".
A história continua com situações similares leve, até o momento de ação entre Boss, Amós e quadrilha Clayton com armas e corpos que começam a cair por toda parte.
O Blaxploitation realmente ficou conhecido também como subgênero ao longo da década de 1970, sempre vinculado em vários outros seguimentos como horror, ação, guerra, crime, sexo e sleaze. Tudo era aproveitado. “Chefe Negro” não foi exceção e aproveitando o sucesso do cinema europeu, Investiram nesse que sem dúvida popularmente possui grandes e pesadas influências do Spaghetti Western . Chefe Negro dá ao gênero western um toque moderno com uma atenção especial e ainda um tema atual quando se refere ao preconceito. Reflete o urbanismo contemporâneo que vivemos hoje. A música base de fundo revela a ligação ao funky com guitarra wah-wah clássica dos anos 70. A música-tema do filme é nada menos que a faixa-título de "Boss Nigger". Chefe Negro possui uma trilha sonora imortal e única.
É poderosamente magnética, e frisa que sem piedade ele “Boss”, pode tirar qualquer coisa do seu caminho. A música persiste em fazê-lo continuar vibrando devido ao seu conteúdo lírico fortemente satírico. A música diz simplesmente: "Ele é tão mau... Eles o chamam de chefe... Ele é o chefe... Chefe Negro". Este filme e este seu tema foi fortemente censurado ao final da década de 70. Chefe Negro é uma narrativa maluca do caos estabelecido na humanidade. Uma dupla de negros que escolhem em viver entre uma era racista optando por não se esconder dela, mas sim a enfrentando com força total, sem rodeios e zombando de suas muitas audácias.
Parafraseando as palavras de Amós: "Depois de anos sendo caçado pelo homem branco, eles escolheram uma profissão em que eles por sua vez, agora são aqueles que fazem a caça". Outra situação é a que Amós é desprezado por um casal de cidadãos em chamá-lo de negro em público, eles são conduzidos ao delegado de plantão Boss, e cobram-lhe uma multa de trinta dólares de fiança para a sua libertação em descumprirem uma lei. Boss também simula um engraxate tímido e medroso antes de fazer um buraco no sapato de um infrator no saloon.
É um filme com puro humor negro sobre como devem ser tratados famigerados bandidos, desordeiros e infratores de qualquer espécie e tendo com justificativa o combate ao racismo com a violência. A única linguagem capaz de trazer o fim da força é usando a força. Fred Williamson é inesquecível neste filme em que curiosamente carrega consigo um rifle de cano serrado em seu coldre ao invés do tradicional Colt, então nos deparamos com um hilário desfile de buracos ensanguentados por causa disso. A aventura lembra uma boa e sólida produção de filmes B como mencionei. Não é um western magistral, mas é um belo e bem produzido "blaxploitation". Muito bom pelo humor bem dosado. Quando Williamson escreveu o roteiro ele já tinha em mente os atores e escolheria um velho amigo veterano, Jack Arnold para dirigir e o resultado foi superável às suas expectativas. Amós deixa claro o seu passado de ex- escravos e que decidiu caçar os brancos para usar isso como uma espécie de vingança legal e estabelecem-se no Oeste para se tornarem caçadores de recompensa. A trama trás lembranças de Yojimbo de Akira Kurosawa, incluindo até mesmo uma cena em que Tom é capturado e espancado quase até a morte pelos bandidos, somente para ter motivo pra se recuperar e voltar para o banho de sangue final com seu Winchester de cano serrado. Como em outros filmes de Williamson e de Martin, o carisma e as situações humorísticas, são bem elaborados e contracenados por eles.
Todos os personagens do filme tem seu desempenho marcante fazendo com que o filme não leve a atenção somente a dupla e sim a todos de um modo engraçado e divertido. Gosto do ritmo da ação mas este filme já foi considerado muito violento por críticos. Quanto a violência estaria parelho a "Il Grande Silencio" ou "Por um Punhado de Dólares", no qual lembra em alguns momentos. Williamson conseguiu fazer uma boa comédia western com clichês do Espaghetti. Um filme de sucesso que alcança os seus objetivos modestamente, que nada mais é o de se viver um bom momento em que o público descarrega pra fora algumas tensões envolvendo-se em uma batalha racista baseada em fatos historicamente reais. A deixa final: "Não há nada pior para um homem negro arrastar-se em torno de um branco". Seria difícil imaginar Fred Williamson encabeçando essa aventura sarcástica em 1974/75, sabendo-se que iria crescer como ator, escritor e produtor futuramente com seus próprios recursos.
Muito fiel da parte de Williamson colocar todos os bandidos nos créditos; Só o dublê Neil Summers que já havia feito algumas pontas como “O Esquilo” no duelo com os copos de whisky no saloon em “Meu Nome é Ninguém” com Terence Hill, não apareceu. É um dos melhores Westerns Blacksploitation já feitos. Tem o seu merecido lugar entre os bons westerns americanos e deve-se levar em consideração a fase negra e amarga que a América também atravessou com a escravatura quando em meados de 1800. Foi um dos países que viraram uma página trágica sobre os escravos nesta época e o livro ainda continua aberto seja na América ou em qualquer lugar no mundo, infelizmente.
Download Via Torrent - DVD Original em Inglês Com Extras
http://www.torrentreactor.net/torrents/5487538/Boss-Nigger-%281975%29-DVD-XviD
Download Legendado Português Brasil
http://sofilmacofenix.blogspot.com.br/2013/11/baixar-boss-nigger-1975legendado.html
Versão em Inglês - Link Direto
http://www.uloz.to/xatjYLXu/boss-nigger-1975-dvdrip-xvid-engl-friendsharept-avi
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