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17 junho 2012

Livro - Anthony Steffen - Brasil


Muitos brasileiros podem não se lembrar de Anthony Steffen. Mas talvez já o tenham visto em um western espaghetti em cartaz nos cinemas dos anos 1960 e 70. Ou em uma reprise televisa nos anos 1980.
Quem sabe em um VHS de alguns anos atrás ou em um DVD recém-lançado. O Cowboy vingador de Steffen sempre esteve por aí, embora poucos se recordem hoje de seu verdadeiro nome - Antonio Luiz de Teffé - e de sua nacionalidade ítalo-brasileiro. Um homem que sobreviveu a Segunda Guerra Mundial, conquistou o estrelato na europa, conheceu os mestres do cinema italiano, seduziu mulheres belíssimas e morreu longe dos holofotes, no rio de Janeiro. Seus 64 filmes, incluindo 26 westerns espaghetti, contudo sobreviveram ao tempo e têm hoje status de cult na Alemanha, nos Estados Unidos, na Itália e no Japão.
Tiros. Perseguições a cavalo. Bandidos despencando de telhados.
Close no rosto dos atores. O duelo final. E uma trilha sonora lancinante.
Assim os violentíssimos westerns espaghettis conquistaram o Brasil e o mundo nas décadas de 1960 e 1970. entre os grandes nomes desse subgênero, havia um brasileiro que se destacou. Antonio Luiz de Teffé. Para os fãs do bangue-bangue à italiana, Anthony Steffen. Sua vida e sua carreira estão fartamente documentadas nesta biografia surpreendente, que inclui fotos e cartazes de dezenas de filmes nos quais ele atuou. Prepare-se para ficar frente a frente com Django, Sabata, Ringo, Garringo e outros heróis encarnados por anthony Steffen.
Um livro que revive uma época de ouro. E revela, pela primeira vez, a verdadeira história do brasileiro que se tornou ídolo do cinema europeu. Éste é o texto de abertura da contra capa do deste maravilho livro editados por:

Daniel Camargo, Fábio Velozzo e Rodrigo Pereira.

Realmente, eu, um mero blogueiro e fã do espaghetti-western venho novamente parabenizar os autores desta obra que acabo de reler.
Muitos fatos e momentos curiosos são revelados sobre a vida deste ator e que sem dúvida nenhuma se não fosse por essa obra, teriam morrido com ele.
Um que chama a atenção é a sua presença dele dentro do bondinho do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro quando em 1951 tem seus cabos de aço partidos e o bonde fica parado e se caisse, poderia causaria um acidente sem precedentes.
Como publicado na revista "O Cruzeiro" (20-02-1951), Steffen ajudou no salvamento de todos usando de seu preparao como ator em acalmar a todos e ajudar as equipes de resgate que vinham a caminho através do único cabo que resistira ao acidente.
Clint Eastwood, Franco Nero, Giuliano Gemma, John Garko, Tomás Milian, Lee Van Cleef... Nenhum deles e nem ninguém estrelou mais western europeus em papéis de destaque mais do que Anthony Steffen. Foram 26, incluindo o pré-espaghetti 'A vingança dos Moicanos' (Siete Chacales) - ambientada na espanha porém com feitio de bangue-bangue-espaghetti.
Quintessência dos faroestes ítalo-espanhóis de baixo orçamento, ele se tornou o único artista a encarnar três dos quatro principais heróis do subgênero : Ringo, Django e Sabata. Embora jamais tenha sido Sartana, participou de sua gênese quando John Garko fez pela primeira vez um personagem com tal nome, ainda como vilão, em Johnny Texas. O livro é único e realmente o que há de melhor sobre o ator e toda a história do cinema europeu. É uma viajem para quem quer mesmo conhecer mais a fundo o assunto, pois em paralelamente a Steffen, a história do Cinema Europe também é contada com riqueza de detalhes.
Através de alguns contatos com os autores pode-se ter uma idéia do estafante trabalho de pesquisa que foi feito para se concretizar esta obra.
Ela é completa dentro de seu contexto.
Após ler o livro, você assistirá aos filmes de Steffen e muitos outros com outros olhos.
Infelizmente no Brasil, estes ícones de cultura não recebem de nossas autoridades e governantes o merecido reconhecimento por suas proezas no mundo.
Outros brasileiros como Esmeralda Barros, Norma Benguell, Celso Faria, Florida, Balkan, Vilma Lindamar e outros que se aventuraram e atuaram na Europa nunca foram lembrados aqui e são idolatrados mundo afora.
Infelizmente isso é nosso Brasil.
Parabéns mais uma vez.
Agora poderá ser adquirido mais facilmente diretamente dos autores fazendo o seu pedido via E-mail para:
RODRIGO PEREIRA: (estudioloft1@gmail.com) e /ou
FÁBIO VELLOZO: (vellozo.jm@gmail.com)
No valor de R$ 25,00 com frete já incluso para qualquer lugar do Brasil e você poderá receber com toda a comodidade em sua casa e entrar nessa aventura ajudando também a preservar tudo isso. Uma boa leitura e um boa viajem pelas pradarias da Itália e Espanha.

9 comentários:

  1. Lembro do Anthony Steffen na pornochanchada Momentos de prazer e agonia. Gostei. Mas não vi nenhum faroeste com ele.

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  2. Emanuel Neto18/06/2012, 04:58

    Anthony Steffen é um dos grandes ícones do western italiano. Curiosamente, apesar de ser uma vedeta, nenhum dos seus westerns foi um grande sucesso de bilheteira naquela época!

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  3. Realmente não teve nenhum western que fosse lembrado como um clássico mas parece que hoje é que está sendo apreciado e reconhecido mundialmente. Talvez ele não teve a sorte omo outros atores em meio a dezenas que eram produzidos na época.
    Pessoalmente como ele cita no livro: ele não dava muita importancia para os seus westerns e fazia pelo dinheiro mas reconhecia como o seu melhor filme no gênero o "Um Pistoleiro de Passo Bravo".

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    Respostas
    1. Por acaso acho que a sua participação em "Um Treno Per Durango" é a mais interessante por ser tão diferente. Os actores saem-se tão melhor quanto os seus parceiros de cena e nesse Steffen teve um colosso ao lado.

      --
      Pedro Pereira

      http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
      http://auto-cadaver.posterous.com

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  4. Tenho este livro desde que foi lançado e já o li algumas vezes. Sou fã incondicional do Anthony Steffen, talvez por um fator emocional: Assisti em 1971(tinha 11 anos, só entrei no cinema com um vizinho que disse que era meu tio, devido à censura na época), Um Pistoleiro de Passo Bravo, o primeiro spaghetti da minha vida, saí do cinema quase que enloquecido e um colega mais velho disse que o artista era brasileiro, voltei e revi o filme no outro dia.
    Aquela música e as cenas de um pistoleiro que usava só um rifle, pra mim foram demais. Esta data ficou marcada até hoje.
    Pode não ter sido um sucesso de bilheteria globalmente falando, mas na minha região, me lembro muito bem, que quando era um faroeste italiano ou com o
    Anthony Steffen, era cinema lotado, com sessões extras e filas intermináveis,
    meninos querendo entrar na marra, devido à censura.
    Até já comentei antes, era uma constante nos seus filmes, cenas em que ele recarregava a arma muitas vezes e isto para mim, dava mais realismo à ação.
    Só para relembrar, em Um Homem Chamado Apocalipse, há aproximadamente uns 20 minutos de ação contínua, uma das maiores e melhores do cinema, revejam, vale a pena.
    Valeu mestre Sanches.

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  5. Bem amigos o Joailton falou tão enfatica e apaixonadamente de Anthony Steffen e de seu Spaghetti Um pistoleiro a Passo Bravo que eu também agora estou louco para assisti-lo. Preciso adquiri-lo.

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  6. Se tivesse que escolher um filme do Anthony Steffen para levar para o paraíso,seria..."7 Dólares Ensanguentados",com Fernando Sancho.Assisti na extinta TV Tupi(aqui TV Itacolomi),nos anos 70.É um das mais belas histórias para filmes de Western.Foi reexibido como:"7 Dólares de Sangue".

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    Respostas
    1. Exatamente. Se for o que eu estou lembrando, é um em que ele acaba duelando com o próprio filho em virtude de uma série de conseguencias que levaram o garoto ser induzido para o mal e acaba por matá-lo.

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  7. PODE SER ADQUIRIDO PELA INTERNET
    EDITORA MATRIX

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