Arma Assassina - Brasil
Fair Play - USA
Produção: USA, 1972
Direção: James A. Sullivan
Escrito: Gary Carr e Wallace Perrin Clyce
Música: Jack Carney
Fotografia: Robert C. Jessup
Duração: 93 minutos
Edição: Jerry Caraway
Locações: Dallas, Texas, USA
Co Production: Clyce Properties
Robert Middleton - Jova Purvis
Terry Wilson - Utah Brazos/Andrew Jackson Brazos
Paul Glaser - Skinner Bindleshaft
Phillip Alford - Teddy
Barbara Hancock - Pearlie Purvis
Charlie Dell - Billy Joe Purvis
Bill Thurman - Jed Bartrum/Ferreiro
Richard Webb - Pastor
Hugh Feagin - Gimp Murphy
Boyce Blackman - Cain Purvis
Norris Domingue - Bella/Águia Veloz
Paul Bertoya - Raul
Bill McGhee - Jefferson Washington/Cozinheiro
Dave Hanson - Elmer Purvis
Sadie French - Ma Purvis
Don Wyse – Bandido tatuado morto
Ethan Allen - Capitão Bob
Desmond Dhooge - Xerife Oakes
Helena Humann - Irmã Lucindia
Mark Clyce - Johnny McGill
Frank Burkett - Estação de Trem
Um dos piores westerns americanos já realizados mesclando uma tentativa de comédia e aventura.
No Brasil foi lançado em VHS pela CRYSTAL FILMES com o título de “Arma Assassina”.
Apesar deste filme ter sido produzido para a TV, se encaixa perfeitamente na categoria dos filmes B.
É difícil de aceitar como o bom ator Paul Ford foi parar nessa rudimentar produção.
Ele parece estar sendo forçado a fazer algo que ele não queria fazer e para complicar ainda mais, os atores coadjuvantes também parecem passar pela mesma situação.
Sinopse do VHS: “Dois bandidos assaltam uma igreja e levam todo o dinheiro dos fiéis. Eles moram em uma cidade vizinha e os fiéis assaltados resolvem buscá-los. Mas aparecem dois artistas vendendo uma arma tipo metralhadora, oferecendo para as duas cidades.”
A direção completamente perdida com uma história complicada e confusa ainda mais por adicionarem uma linguagem com sotaque caipira americano que Paul Ford sempre fez bem, mas aqui certamente não soa nada engraçada.
O filme se torna cansativo por terem cenas interiores muito longas e aparentemente sem fundamento.
Acho que a proposta deveria ser de um faroeste cômico e até certo ponto conseguiram pela mediocridade da direção.
Desde o início em que o jovem Teddy (Phillip Alford), um taxidermista (embalsamador) recém formado chega à estação de trem e tenta conseguir uma carona até a cidade de Fairplay para visitar e se hospedar no hotel de seu tio "F.O." (Paul Ford), o filme é lento.
Pelo que Teddy tinha de informação sobre o hotel que ele pensa em até ser um Spa, é na realidade o local onde seu tio abriga uma gangue de bandidos parceiros fracassados em fim de carreira e que vivem em luta com a família Purvis, uma família de rancheiros da região.
Uma intriga que o jovem Teddy só entenderá após o seu tio lhe dizer que Jova Purvis (Robert Middleton) possui uma segunda parte de um mapa de uma mina de ouro e sem ela ninguém consegue saber onde está escondida.
Em meio a crise entre os dois grupos, o lojista da cidade, o Sr. Skinner Bindleshaft (Paul Glaser) e seu amigo o ferreiro Jed Bartrum (Bill Thurman) aproveitando-se da situação, decidem construir uma metralhadora e vendê-la ao mesmo tempo aos dois grupos.
A partir dessa situação o filme parece tender a melhorar e ganhar um ritmo interessante, mas não decola.
Situações engraçadas como a dos tampões de ouvido para manusearem a arma falsa é uma das poucas partes hilariantes.
O sermão do pastor (Richard Webb) e o hino religioso do coral no início são incrivelmente péssimos e cansativos. Os trechos de música da trilha sonora são ruins e praticamente não influencia em nada.
Há também um velho maluco que fica no teto do hotel, o Capitão Bob “Ethan Allen” que transmite de dentro de uma gávea tudo o que se passa nas ruas da cidade. Por coincidência lembrei-me de “Aleluia e Sartana” [Alleluja e Sartana figli di... Dio] com Ron Ely [Tarzan] também feito em 1972. Lá tembém tem um velhinho parecido.
O filme até te prende por inconseqüências e até há algum principio de humor, mas não espere por melhora.
"Fair Play" é usado com ironia ao nome da cidade onde tudo acontece. Ela não tem nada a ver com o seu nome.
Infelizmente o resultado final é o de que você nunca mais se esquecerá desse filme por ser muito fraco.
O orçamento deve ter sido péssimo, a direção e a fotografia também, mas pela curiosidade vale a pena conhecê-lo.
Elaborei uma subtitle/legenda srt para este filme para que outros fãs de western possam assisti-lo e terem suas próprias conclusões, lembrando que a tradução para o português teve que sofrer adaptações para o entendimento ficar o mais simplificado possível.
Link do filme disponível na Web:
https://www.youtube.com/watch?v=eQ1UTtQrDnc
https://www.youtube.com/watch?v=eQ1UTtQrDnc
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