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04 janeiro 2021

O Pistoleiro do Inferno [1971] Subtitle/Legenda inédita Ptbr, Inglês, Espanhol e Alemão srt. Exclusiva



O Pistoleiro do Inferno - Brasil 
A Volta do Pistoleiro - Brasil 
A Volta de Sartana - Brasil 
Anda Muchacho, Spara! - Itália 
Il Sole Sotto la Terra - Itália 
El Sol Bajo la Tierra - Chile/Espanha 
Knie Nieder und Friß Staub - Alemanha 
Ma Dernière Balle Sera Pour Toi! - França 
Arany a Prérin - Hungria 
Dead Men Ride - Irlanda 
Ike, Yarô, Ute! - Japão 
Ele aí Está! - Portugal 
Dead Men Ride - USA 
At the End of the Rainbow - Título Inglês


 
Produção: Itália e Espanha 26 de Agosto de 1971
Direção: Aldo Florio
Escrito: Aldo Florio, Eduardo Manzanos Brochero e Bruno Di Geronimo
Fotografia: Emilio Foriscot
Música: Bruno Nicolai 
Duração: 103 minutos
Locações: Hoyo de Manzanares e Alcalá de Henares, Madrid, Espanha
Co Produção: Roberto Cinematografica, Italian International Film e Transeuropa Film.
Distribuição no Brasil: VHS Pela Reserva Especial e DVD pela Spectra Nova Editora
 

Elenco:
Fabio Testi - Roy Greenford
Charo López - Jessica
José Calvo - Joselito
Ben Carra - Lawrence
Romano Puppo (Roman Barrett) Newman
Massimo Serato - Emiliano
Eduardo Fajardo - Redfield
Daniel Martin - Pedro/Minerador Mexicano
Goffredo Unger - Chris/Gangue de Redfield
Mario Morales - Informante Miguel
Luciano Pigozzi - Manolo/Barbeiro
Francisco Sanz - Telegrafista
José Nieto - Xerife Mortimer
Fabián Conde - Francisco/Minerador
Barbara Pignaton - Prostituta com Telegrafista
Miguel del Castillo - Caixa do Banco
Rufino Inglés - Proprietário do Saloon
Mario Novelli - Alan/gangue de Redfield
Joaquín Parra - Burt/gangue de Redfield
Antonio Basile - Gangue de Redfield
Gonzalo Esquiroz - Gangue de Redfield
Oscar Giustini - Gangue de Redfield
Riccardo Petrazzi - Gangue de Redfield
Antonio Orengo - Juiz
e Tomas Pico

Este é o segundo e último Western Espaghetti produzido pelo diretor Aldo Florio que tentava manter ainda o sucesso com elementos violentos da época prematura do gênero mas aqui já em 1971, o Espaghette já estava assumindo o formato comédia como os filmes de Terence Hill e Bud Spencer. 

O outro filme produzido por Aldo Florio foi "I Cinque della Vendetta" (5 Gigantes do Texas) em 1966 com Guy Madison e Mónica Randall também rodados na Itália e Espanha. 

Filmado quase que totalmente em locações de Hoyo de Manzanares, onde fora também rodado "Por um Punhado de Dólares" e pode se perceber nitidamente isso em algumas cenas comparando-as com as de Leone.

Hoje é considerado um western Espaghette bem acima da média dos já produzidos, mas na época de seu lançamento o público, já esgotando-se destes filmes, não apreciou o esforço desta produção na qual diga-se de passagem teve uma equipe de profissionais experimentados na década de 60.

Aqui  ele oferece a maioria das características com as quais o gênero é identificado, ou seja, como belos tiroteios, lutas, tortura, vingança, traições e uma trilha sonora fascinante acima da média para este gênero com a batuta de outro gênio da musica, o maestro Bruno Nicolai.

Um roteiro que até certo ponto é meio confuso, mas com o decorrer dos fatos, as coisas vão se encaixando.

Fabio Testi é Roy Greenford, um presidiário fugitivo que se refugia em um campo de mineração de ouro perto da fronteira mexicana. 

Mineiros mexicanos que são forçados e explorados a trabalhar com salários baixos por um trio de implacáveis e tiranos empresários americanos. 

Quando Roy viaja para a cidade após sua recuperação, ele começa a fazer perguntas sobre um tal 'Emiliano', aparentemente, um amigo que morreu em circunstâncias misteriosas. 

Quando ele atira no barbeiro local em defesa própria, ele atrai a atenção do tirano local, Redfield (Eduardo Fajardo) e seus associados Lawrence e Newman. 

Assim como em "Por um Punhado de Dólares", de Sergio Leone, existem mexicanos de um lado e americanos do outro e Roy é o desconhecido homem no meio do conflito. 

Ele obviamente simpatiza-se com os mexicanos, mas depois de devolver um carregamento de ouro roubado para a cidade, ele é abordado pelos tiranos locais e em um determinado momento o poderoso Redfield, o usa para eliminar seus parceiros de negócios. 

Assim como aconteceu com o estranho sem nome de "Por um Punhado de Dólares", Roy é exposto como um traidor e brutalmente torturado, mas ele é salvo por Jessica (Charo López) refém de Redfield, que com outros amigos, cuidam da sua recuperação. 

Apesar do conflito entre os mexicanos e os americanos "Dead Men Ride" como foi lançado nos EUA não tem conotação política. 

Conheceremos muito tardiamente no filme quem é o tal de 'Emiliano' que Roy procura e o que Redfield e seus associados teve a ver com destino cruel e miserável de seu amigo. 

Até certo ponto do filme não é possível termos a menor idéia sobre o que está acontecendo e somente no final surgem as revelações para complementarem a história. 

Apesar da confusão em entendê-lo de imediato, as cenas de ação são bem coreografadas e possui dois protagonistas cativantes. 

Sempre fui um fã de Fajardo, e ele aqui como sempre não me desapontou. Lembra muito o inesquecível e famigerado Major Jackson de Django de Corbucci como Redfield, o pervertido que gosta até de espionar seus parceiros de negócios Lawrence e Newman abusando da mulher pela qual os dois estão loucamente apaixonados e disputando-a. 

Em 1971 a censura começava dar maior abertura ao cinema e aqui podemos presenciar cenas de nudismo, as primeiras liberadas na época.


Não é uma cópia fiel, mas "Anda Muchacho Spara!" tem tudo a ver com "Por um Punhado de Dólares" de Leone e "Yojimbo" de Akira Kurosawa.



No Brasil não havia uma legenda/subtitle SRT digna à altura do filme, então resolvi atualizar uma antiga do idioma Inglês traduzindo-a e atualizando-a para as versões estendidas e completas hoje existentes na Web. 

Estou disponibilizando esta subtitle SRT em Português, Inglês, Alemão e Espanhol mas devo lembrar a todos que atentem para a velocidade "fps" (Flames por segundo) de cada uma, pois as várias versões disponíveis deste filme podem variar e se isso não for observado, a sincronia da subtitle com o filme não será perfeitamente ajustável. 

Link do filme - áudio Espanhol
https://www.youtube.com/watch?v=MfEIMnIpy80&ab_channel=CarlosLlanos

Trailer Inglês

16 dezembro 2015

A Morte de Saturno Cerra [Começou sua carreira no Brasil em 1960] Especial Brasil

Nascido em 25 de Novembro de 1924 em Sebreño, Ribadesella, Asturias, Espanha, faleceu aos 91 anos de idade em 05 de dezembro de 2015 (sábado) na mesma cidade Riosellano.

Saturno Cerra Pendas, um homem de múltiplos papéis nos trabalhos que participou em dezenas de filmes e sublinhou ao longo de sua vida como um pintor, leitor ávido, ocasional e cozinheiro jogador de golfe amador.

Seu primeiro filme foi em uma telenovela brasileira, aqui na cidade de São Paulo, e de volta à Espanha se especializou em westerns americanos em terras de Almería, onde ele chegou a compartilhar o set de filmagens com atores consagrados como Clint Eastwood, Henry Fonda, Charles Bronson e Anthony Queen e com atrizes dramáticas como Sophia Loren e Claudia Cardinale.

Nos anos cinquenta, ele trabalhou em uma loja de departamento em Madrid e foi um entre aqueles que frequentavam os encontros de Gregorio Marañón e José Martínez Ruiz 'Azorín'.

Após a Guerra Civil, com apenas 15 anos, Saturno Cerra começou a trabalhar como operário em diferentes localidades de Ribadesella. Ele gostava de pintar mas como faltavam-lhe lápis e papel ele ocupava-se de esculpir imagens do desenho para a massa de cimento e areia.

Ele emigrou para Madrid e conseguiu um emprego em Galerias Preciados, estabelecimento fundado em 1943 pelo espanhol Pepin Fernandez. Ele se tornou uma estrela dependente, a ponto de chegar a faturar uma média de sete milhões de pesetas por ano.

Mas Madrid e a miséria do do pós-guerra na Espanha gerou-lhe preocupações paraa decisão de emigrar.

Ele partiu em peregrinação pelas embaixadas do Canadá, México e Austrália, onde lhe negaram o visto para entrar no país pois requisitavam referências familiares ou empresariais.

Um dia, bateu na porta da embaixada brasileira, onde fora aberta e em menos de de vinte e quatro horas de viagem partindo de Barajas, já estava em São Paulo, Brasil. Uma cidade que fez de tudo para tornar a ganhar algum dinheiro diariamente.

Até que um amigo o sugeriu para que ele participasse das filmagens de uma novela e logo depois veio um papel aceitável no filme “Bruma Seca” [nome dado a um fenômeno natural nas nuvens] (1960),
interpretando o personagem “Ricardo”, um defensor do garimpo de diamantes de seu pequeno povoado na selva amazônica que estava sendo tomado por invasores herdeiros da cidade grande.

Foi creditado como “Saturnino Cerra”, ao lado de atores consagrados como Adoniran Barbosa e Francisco Egídio em um filme totalmente filmado e dirigido no Brasil pelo diretor e produtor italiano Mário Civelli que dirigiu vários filmes no Brasil e após este filme foi o que também ajudou a projetar Cerra ao cenário cinematográfico.

Nota: no site IMDB.NET não aparece nos créditos mas no prólogo do filme seu nome é creditado.

Em 1963 ainda no Brasil atuou no filme “O Cabeleira” [Se incontri Django cercati un posto per morire (Itália)] e foi também Cenógrafo [produtor de Design] sob a direção de Milton Amaral, renomado diretor brasileiro e Cerra pode compartilhar mais uma vez o set com grandes atores brasileiros como Enoque Batista e Ruth de Souza.

[Se Incontri Django Cercati Un Posto Per Morire (Itália)]

Não sei por qual motivo este filme somente fora lançado na Itália em meados de 1970. É um filme sobre o cangaço brasileiro que pode ter sido censurado na Europa por excesso de violência. Não consegui identificar o ator neste filme.

A música de Edmundo Peruzzi é tipicamente regional nordestina do Brasil.
Acredito que pode ter havido uma parceria na trilha. O dinheiro era escasso e se mudou para a cidade de Santos no Estado de São Paulo, Brasil, onde encontrou um oásis extraordinário para vender dezenas de suas pinturas para um casal de americanos, exportadores de café que se comprometeram a comprar todas as suas obras inclusive as que seriam ainda pintadas.

Ele retornou à Espanha em 1964 para visitar sua mãe em Sebreño e uma viagem posterior a Madrid colocou-o no caminho de Almeria, onde conheceu o diretor Mario Caiano quando rodava seus Espaghetti Westerns o qual lhe deu um papel em (Frente a Frente com os Pistoleiros/Um Caixão para o Xerife – Brasil - 1965) [Una bara per lo sceriffo] como pianista no saloon, e logo outros papeis surgiriam e acabaria conhecendo O diretor Sergio Leone que também lhe concedeu uma participação em dois de seus westerns clássicos.

Foram em “Três Homens em Conflito – Brasil -1966” [Il buono, il brutto, il cattivo] como Caça Recompensas e em “Era uma Vez no Oeste – Brasil 1968" [C'era una volta il West] como membro da Gangue de Frank no trem.


Para Leone, ele trabalhou em "O Bom, o Mau e o Feio", embora o primeiro filme de sua fase de Almeria foi “Frente a Frente com os Pistoleiros/Um Caixão para o Xerife – Brasil – 1965” [Una bara per lo sceriffo) como pianista. Nesse meio Saturno Cerra encontrou sua verdadeira expressão, que, segundo ele, seu sonho, o que ele mais gostava de fazer, era: "Pendurar as pistolas, colocar o meu chapéu e andar a cavalo."

Em 2011, aposentou-se pacificamente em Sebreño. Foi homenageado no Primeiro Festival International Film Festival Western realizado em Almeria em 2011 ao lado de outros grandes nomes de sua época como: Antonio Pica, Dan Van Husen, Nicoletta Machiavelli, Craig Hill, Candida Lopez Sambrell [Esposa de Aldo Sambrell], Frank Braña, Edoardo Fajardo, Fabio Testi entre outros.

Ao longo de sua carreira deixou 86 trabalhos para o cinema e a TV e 14 Espaghetti Westerns considerando os dois produzidos no Brasil. Em Ribadesella había se convertido em um praticante habitual del golf e foi no campo de la “Rasa de Berbes”, donde seus amigos lhe presentearam com um chapéu Stetson para atender aos seus 90 anos.

SATURNO CERRA FILMOGRAFIA ESPAGHETTI WESTERN

Bruma Seca (Brasil 1960)
O Cabeleira (Brasil 1963) [Cenografia]
Frente a Frente com os Pistoleiros/Um Caixão para o Xerife (1965) "Una bara per lo sceriffo" [Pianista]
7 Pistolas para os MacGregor (1966) “7 pistole per i MacGregor” [Johnny MacGregor]
Johnny Yuma (1966) “Johnny Yuma” [Olho de Facão/ Cyclope]
Três Homens em Conflito (1966) "Il buono, il brutto, il cattivo" [Caça Recompensas]
Django Volta para Matar (1966) "Mestizo"
Bounty Killer, O Pistoleiro Mercenário (1967) "El precio de un hombre"
Joe Dinamite (1967) “Joe l'implacabile”
Sete Mulheres para os MacGregor (1967) “7 donne per i MacGregor” [Johnny MacGregor]
Era uma Vez no Oeste (1968) "C'era una volta il West" [Membro da Gangue de Frank no trem]
Sua Lei Era Vingança (1969) "I vigliacchi non pregano" [Padre]
Quando um Bravo Empunhou o Colt (1970) “Manos torpes”
Vente a ligar al Oeste (1972)
Ringo... Volta para Matar (1972) "Hai sbagliato... dovevi uccidermi subito!"


Título: O Cabeleira [Especificações]
Link: https://www.youtube.com/watch?v=fxFoNIUKX6A
Gênero: Cangaço/Ação/Western
Lançamento: 1963
País: Brasil
Duração: 86 min.
Diretor: Milton Amaral
Roteiro: Ody Fraga
Elenco: Lamartine Cardoso, Enoque Batista, Nelson Camargo, José Carlos, Yuri Caster, Ruth de Souza, John Doo, Francisco Egídio, Madalena Ferreira, Marlene França, Diva Lobo, Nelcy Martins, Nelson Teixeira Mendes, José Moreira, Diva Padoim, Milton Ribeiro...
Raridade extrema. Matriz: Qualidade A/V: Amarelada, mas assistível e audível (levar em conta que esta é única cópia que circula entre colecionadores). https://www.youtube.com/watch?v=fxFoNIUKX6A
O Cabeleira filme de 1963 é uma adaptação do romance regionalista homônimo do século XIX, do autor cearense Franklin Távora, que conta a história de Zé Gomes (o Cabeleira) e seu pai Joaquim Gomes, ambos precursores do cangaço do nordeste brasileiro, e suas desventuras por Pernambuco. É considerado uma das maiores obras do autor, além de uma das obras pioneiras no romance regionalista nordestino.
As filmagens se deram na cidade de Mococa, em São Paulo, e Arceburgo, em Minas Gerais.
Mais informações "O Cabeleira" em: Cinemateca

Homenagem: Saturno Cerra
Filme Bruma Seca [Brasil 1960]
R.I.P.

13 novembro 2012

Os 4 do Apocalipse



“I Quattro Dell’ Apocalisse”
“Four Of The Apocalypse”

Produção:  Itália 1975
Direção: Lucio Fulci
Música: Franco Bixio - Fabio Frizzi - Vince Tempera
Duração: 105 Minutos
Fotografia: Sergio Salvati
História: Ennio De Concini (Inspirado na História de Francis Brett Harte.
Distribuição riginal no Brasil em VHS: Look Vídeo

Fabio Testi - Stubby Preston
Lynne Frederick - Emanuelle 'Bunny' O'Neill
Michael J. Pollard - Clem
Harry Baird - Bud
Adolfo Lastretti - Reverendo Sullivan
Bruno Corazzari - Lemmy
Giorgio Trestini - Saul
Donald O'Brien - Xerife de Salt Flat
Tomas Milian - Chaco
Charles Borromel - Montana - Cidadão
Edward Mannix - Narrador voz versão Inglesa
Salvatore Puntillo - Homem recuperado
Lorenzo Robledo - Xerife torturado
Claudio Ruffini - Primeiro Pistoleiro
Goffredo Unger - Apostador

A história se passa em 1873 na região do estado americano de Utah em que o jogador Stubby (Fabio Testi), Bunny (a belíssima Iynne Frederick) uma prostituta grávida, Clenn (Michael J. Pollard) o bêbado da cidade e Burt (Harry Baird) um afro-americano meio louco e poeta que vê fantasmas e tem alucinações,  são os únicos sobreviventes de um sangrento massacre em uma pequena cidade e fogem através da fronteira sem lei por uma zona desértica a procura de comida, água e pessoas.
Sua jornada deixa uma impressão de que tudo fora exterminado e eles são os únicos sobreviventes. 


Porém, quando encontram “Chaco” (Tomas Milian), um terrível sádico assassino mexicano, que fere mortalmente Clenn e violenta a jovem Bunny fazendo com que os quatro mergulhem ainda mais em um pesadelo de tortura, brutalidade e sangue.
Burt após o ocorrido fica louco, Bunny morre de parto e Stubby,  sobretudo solitário é agora um pistoleiro que sai a caça de Chaco incessantemente para a sua vingança.
O segundo dos 3 filmes de Lucio Fulci, sem dúvida o melhor, graças a cenografia de Ennio de Concini. Inspirado no personagem de Francis Brett Harte, com Tomas Milian rendendo ao personagem Chaco inesquecíveis cenas de frieza humana. Algumas cenas foram cortadas na época pela censura brasileira, considerando ser hiper-violento tais como: O escalpelamento e a estrela do xerife cravada em seu peito por Chaco.


Outra cena de tensão é a do final com um Fabio Testi pistoleiro vingativo com uma navalha nas mãos retalhando a face de Chaco sem chances de defesa, ou seja,  uma execução em um duelo injusto.
Mas ofilme tem um momento singelo e é ao final quando um povoado em que só existem homens, fugitivos, assassinos, bandidos, foragidos e tudo o que sobrou de um tempo de massacre, ficam em suspense a espera do nascimento da criança de Bunny.    
O filme retrata um pouco do que Fulci talvez  imaginava de como seria um inferno na terra em meio ao Oeste.


Exibido em Bang Bang à Italiana da TV Record pela última vez em 18 de Abril de 1984 e pela última vez na TV brasileira em 26 de setembro de 1986 em Sexta no Cinema da TVS (hoje SBT) e é hoje facilmente encontrado em DVD nas locadoras do país. A trilha sonora também impecável e melancólica e psicodélica regida pelo trio de maestros Franco Bixio - Fabio Frizzi - Vince Tempera com participações vocais de vários artistas e destaco entre elas:  “Cook & Benjamin Franklin Group” que interpretam as duas principais músicas temas as quais suas letras estão em primeira mão disponíveis neste espaço sendo: “Movin´On” que também fez parte da Trilha Sonora internacional da Novela Locomotivas de TV Globo em 1975  e  Bunny (Let's Stay Together)”.
Esta maravilhosa trilha sonora contou com a participação de músicos experientes e importantes na época como: Massimo De Luca na guitarra, Ryan Di Lello na harmônica, Michele Seffer no baixo e Vince Tempera no teclado.