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10 junho 2014

Sette Winchester Per Un Massacro [Texas 1867] - Brazil


Sette Winchester Per Un Massacro
Texas 1867 - Brazil
Payment In Blood - USA
Seven Winchesters For A Massacre - USA
7 Winchester Para Una Matanza - Espanha

Produção: Itália 14 de Abril de 1967
Duração: 99 minutos
Direção: Enzo G. Castellari (E.G. Rowland)
História: Marino Girolami, Tito Carpi e Enzo Girolami (E.G. Rowland)
Fotografia: Aldo Pinelli
Música: Francesco De Masi
Música Tema: "The Seven Gunmen" Interpretada por Raoul

Edd Byrnes - Stuart
Guy Madison - Colonel Thomas Blake
Ennio Girolami (Thomas Moore) - Chamaco Gonzales
Luisa Baratto (Louise Barrett) – Manuela
Attilio Severini - Mesa Alvarez
Federico Boido (Rick Boyd) - Fred Calhoun
Adriana Facchetti - Miss Belle
Alfredo Runachagua (Alfred Aysanoa) - Rios
Piero Vida - Levasseur
Giulio Maculani -  Xerife
Rosella Bergamonti - Nora
Marco Mariani - Mason
Mario Papotti (Mario Donen) – Soldado da União.
e Mirella Pampfili

Escrito para o teatro americano, “Payment in Blood” foi aqui adaptado para o Espaghetti Western.
Burke (Guy Madison) é um egocêntrico coronel ex-confederado que não aceita o fim da Guerra Civil e recruta sete dos piores bandidos, protegendo-se atrás da bandeira rebelde, saqueando o território do Texas em meio ao caos do final da guerra.

Agora está a procura de uma fortuna de 200.000 dólares designados para compras de armas durante a guerra desaparecidos e que fora enterrado pelo general confederado “Beauregard” em um cemitério ainda desconhecido.
Edd Byrnes no primeiro de suas três participações no gênero é um agente federal que se infiltrará no bando para investigar e acabar com ele.
Filme dirigido por Enzo G. Castellari em 1967 sob o pseudônimo de E. G. Rowland e um roteiro de parceria com Tito Carpi e Marino Girolami, um pouco mais elaborado do que outros spaghetti que costumamos ver, longe do eterno tema vingança.

A princípio Burke e Stuart se unem com o mesmo propósito, em dividirem o prêmio, mas até o desfecho da história muitas reviravoltas acontecem culminando num final surpreendente entre eles.

Pode-se considerar que este faz parte de uma suposta trilogia de Castellari [Vou, vejo e disparo],[ Vou, mato e volto] e este “Sette Winchester per un Massacro”.
Os persoangens tem muito em comum nesta trilogia.
Mercenários e assassinos da pior espécie que são aqui colocamos como uma espécia de heróis em uma nação em caos total.
Enzo Castellari e Tito Carpi ainda participam como atores no primeiro e no terceiro.

Os personagens seguem o mesmo estilo em que cada um deles tem suas características próprias e ordinárias  especialidades como: especialista em faca, chicote, lutas com uso de esporas, tudo como pano de fundo as sequelas da  Guerra entre o Sul e Norte com suas tradicionais bandeiras.

Castellari neste filme abordou cenas de close-ups interessantes, uma marca registrada na época pré surgimento Leone.
A fotografia de Aldo Pinelli filmado em Technicolor, Techniscope 2.35:1 é outra diferença notada na tela.
Além de belas cenas de torturna no escuro dentro da casa no rancho, um duelo final longo e com muito suspense.
As cores no filme também são diferentes, mais vivas e convincentes devido ao sistema Technicolor.

O ator americano Edd Byrnes, que também atuou “Vou, mato e volto", volta a dar vida ao personagem do caçador de recompensas infiltrado no bando e Guy Madison que tem o caráter de bonzinho, aqui ele é o ex-coronel sanguinário, mas mantém dignidade suficiente para tentar dividir os frutos das posses entre a população carente que lutou com os rebeldes.

É um filme cheio de ação, intrigas e uma certa fidelidade entre sanguinários e assassinos com um final que não causa decepção ao fã.
A letra da bela canção tema vocalizada de autoria de Francesco de Masi, ”The Seven Gunmen” interpretada por Raoul, você conhecerá pela primeira vez aqui neste blog.

30 outubro 2010

Deus Criou o Homem e o Homem Criou o Colt

"Johnny Hamlet - USA"
“Quella Sporca Storia Nel West”
Produção: Itália - 1968
Direção: Enzo G. Castellari
Música:Francesco de Masi
Interpretada: Maurizo Graf
Duração: 99 min.
Fotografia: Angelo Filippini
História: Tito Carpi - Francesco Scardamaglia e Enzo
G. Castellari com participação de Bruno e Sergio Cobucci
Baseado na novela de William Shakespeare
Produção: Daiano Film e Leone Film
Distribuição no Brasil: Ocean Pictures

Elenco
Andrea Giordana (Andre Giordana)- Johnny Hamilton
Gilbert Roland – Dazio / Horácio
Horst Frank - Claudio Hamilton
Ennio Girolami - Ross
Ignazio Spalla (Pedro Sanchez) - Guild
Françoise Prévost - Gertry / A rainha
Stefania Careddu - Eugenia
Manuel Serrano - Santana
Giorgio Sammartino (Giorgio Sanmartin) - Polomo
Gabriella Grimaldi - Emily / Ofelia
Franco Latini, John Bartha, Franco Leo, Fabio Patella
Johnny, ao retornar da guerra, vem saber que seu pai fora morto pelo bandido Santana e sua mãe encontra-se casada com seu tio Claudio, que em um duelo pretende matar Santana.
Johnny suspeitando que o tio pode cair em uma cilada, sai junto com o amigo Dazio para tentar impedir. No esconderijo de Santana, Johnny descobre que seu tio é cúmplice de Santana para poderem juntos se apoderarem de 300.000 dólares pertencente ao seu pai. Descobrindo a conspiração, Johnny vinga-se dos dois. Um filme acima da média dirigido por quem entende do assunto com a mão de três grandes diretores neste gênero.
Johnny Humlet tem uma facilidade para se meter em problemas onde quer que vá, mas felizmente está sempre protegido por seu anjo-da-guarda Dázio que surge do nada pra salva-lo e ao eliminar um inimigo curiosamente sempre diz a palavra 'Hopla".
Quanto ao texto original em Shakespeare não me lembro de nenhuma cena de crucificação na peça original. Um final de sofrimento prolongado ao mocinho que independente do tempo de sofrimento, no final se vinga de tudo e de todos.
A participação do americano Gilbert Roland com seu "Bigodinho do tipo Clark Gable" é inesquecível e marca mais uma vez neste espaghetti nos quais atuou enquanto esteve na Itália. Quem não se lembra dele como “Monetero” em “Any gun Can Play” (Vou, Mato e Volto) de 1967 ao lado George Hilton e Edd Byrnes também nas mãos do mesmo diretor.
A música de Francesco de Masi com parceria de Alessandro Alessandroni e letra de Audrey Nohra (Esposa de Morricone) é muito bonita bem como suas variações sequenciais durante o filme. A interpretação de Maurizo Graf na verdade, foi a maior
motivação de se escrever esta matéria. Foi justamente em divulgar mais uma música
e Letra/Lyric marcante com a performance deste cantor com a sua potente voz e mais uma vez atendendo a pedido de uma infinidade de leitores deste blog.