Vou começar com uma pequena Biografia que fora elaborada
através de uma incansável pesquisa para obter maiores informações sobre sua
vida artística dentro e fora do Brasil.
NORMA BENGELL – Mini Biografia
Por Edelzio Sanches - Brasil
Nascida (Birth) 21 de Fevereiro de 1935 no Rio de Janeiro, Brasil.
O nome completo de Norma Bengell é Norma Aparecida Almeida
Pinto Guimarães D' Áurea Bengell.
Atriz, cantora, compositora e cineasta. Já aos 16 anos
entrou para o mundo da moda desfilando para a Casa Canadá no Rio de Janeiro.
Destacando-se por sua beleza, logo foi contratada e lançada no meio artístico
pelo empresário da noite Carlos Machado, produtor de shows musicais, atuando,
como vedete do teatro rebolado, trabalhando em vários shows na boate Night and
Day, uma das melhores casas noturnas do Rio de Janeiro. Começou em 1950. Logo
gravou um disco em 78 rpm, com as versões de "A Lua de Mel na Lua";
"E Se Tens Coração", essa última incluída na trilha sonora do
filme:"Mulheres e Milhões". Dirigida por Abelardo Figueiredo. Norma
apresentou um programa semanal de música popular brasileira na TV Tupi. Recebia
no programa personalidades, como: Francis Hime e outros. Participou também do
programa "Carrossel", da TV Rio e do programa "Noite de
Gala". Além desses programas de televisão, Norma Bengell trabalhou em várias
boates e casas noturnas, como o "Beco das Garrafas". Em 1959 consagrada
como sex-symbol, gravou seu 1º LP
durante o surgimento da Bossa Nova: "OOOOO! Norma". Na capa do LP, a
foto da artista chamou muita atenção, pois ela já era conhecida do público, pois
estrelara o filme: "O Homem do Sputinik", de Carlos Manga. Era uma
fotografia sensual.
Em 2008, no Festival de Curitiba, com a sua participação em “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, com o grupo Os Satyros, sofreu problemas técnicos que comprometeram a estréia. Sobre o acontecido ela justificou:
- Eu não tenho culpa se o departamento de som não fez a sua parte bem feita.
Aquilo foi idéia do Aluizio de Oliveira. Cheguei a fazer
show com o João Gilberto no Beco das Garrafas [Copacabana] cantando músicas
dele e de João Gilberto. Mas, com o tempo, o cinema foi me afastando da música
(lembra).
Presa várias vezes durante a ditadura militar, o que a obrigou a se exilar em 1971, Norma diz não guardar mágoa do passado. Muito pelo contrário (diz).
Presa várias vezes durante a ditadura militar, o que a obrigou a se exilar em 1971, Norma diz não guardar mágoa do passado. Muito pelo contrário (diz).
Estréia nos cinemas em 1959, como cantora, satirizando
Brigitte Bardot, no filme “O Homem do Sputnik”.
Este gênero lhe proporciona participação em outros três
filmes.
Em 1961, Anselmo Duarte contrata-a para interpretar a
prostituta no filme “O Pagador de Promessas”. No ano seguinte Anselmo leva-a ao
Festival de Cannes, onde o filme ganha a “Palma de Ouro”. O enorme sucesso
desse filme e a magnífica atuação de Norma chamam a atenção de produtores
italianos que acabam por contratá-la, levando-a direto para Roma. Com passagens
pela Itália, França e até Hollywood.
Foi a primeira
atriz a protagonizar uma cena de nu frontal no Brasil que causou enorme furor
na época, no filme “Os Cafajestes” de Ruy Guerra contracenando com Jece Valadão
em 1962.
Viúva do ator italiano Gabriele Tinti (Roma-1932-1991) tendo
também 137 trabalhos creditados em sua carreira atuando também em dois westerns
(O filho de Django (1967) e Canhões para Córdoba (1970), com quem esteve casada
durante 3 anos.
O casamento foi feito dentro do Estúdio da Vera Cruz em São Bernardo do Campo, em São Paulo, por não terem tempo disponível de irem até um cartório para celebrar a união.
Segundo citado no livro de Anselmo Duarte, "ADEUS CINEMA" (vida e obra de Anselmo Duarte), de Oséas Singh Jr. 1993, não foi bem um casamento e sim "um caso" de Norma Bengell.
Diz a lenda, que a queda artística de Norma, deu-se devido a este casamento.
O casamento foi feito dentro do Estúdio da Vera Cruz em São Bernardo do Campo, em São Paulo, por não terem tempo disponível de irem até um cartório para celebrar a união.
Segundo citado no livro de Anselmo Duarte, "ADEUS CINEMA" (vida e obra de Anselmo Duarte), de Oséas Singh Jr. 1993, não foi bem um casamento e sim "um caso" de Norma Bengell.
Diz a lenda, que a queda artística de Norma, deu-se devido a este casamento.
Em 1960, Norma fez o filme: "Conceição". Em 1961,
fez: "Mulheres e Milhões", "Carnival of Crime"; "Sócia
de Alcova"; em 1962 fez:" Os Cafajestes". No mesmo ano fez
ainda: "O Pagador de Promessas", e "O Mafioso". Em 1963, fez:"Il Mito"; "Il
Cuori Infanti"; "La Ballata Dei Mariti"; em 1964,
fez:"Noite Vazia;"La Costanza della Ragioni". Em 1965,
fez: "Una Bella Grinta"; "Mar Corrente', "Terrore nello
Spacio". E continuou fazendo filmes praticamente todos os anos. Ela fez
mais de 60 filmes, sendo que os principais, além destes aqui citados, foram
também:"Rio Babilônia";"As Cariocas"; "A Casa
Assassinada";"As Confissões de Frei Abóbora";"Assim Era a
Atlântica"; "Capitão Bandeira contra o Doutor Moura
Brasil";"Verão de Fogo";"Maria Bonita";"Eros, o
Deus do Amor"; "A Idade da Terra"; "Eternamente Pagu";
"Vagas Para Moças de Fino Trato"; e vários outros.
Em 1965, Norma participou do disco:"Meia Noite em Copacabana", dirigido por Dick Farney. Em 1962, ela gravou a canção;"Tristeza', para o filme:"Copacabana Palace". Norma Bengell atuou em Holywood no filme de Boris Segal "Cat Burgler". Atuou também na Itália onde fez alguns filmes, dentre eles 2 Westerns Spaghettis que se tornariam Cultuados pelos fãs te todo o mundo, mas desconhecidos até pocuo tempo pelos brasileiros sendo: em 1967 “I Crudeli” e em 1968 “Fedra West”.
Em 1965, Norma participou do disco:"Meia Noite em Copacabana", dirigido por Dick Farney. Em 1962, ela gravou a canção;"Tristeza', para o filme:"Copacabana Palace". Norma Bengell atuou em Holywood no filme de Boris Segal "Cat Burgler". Atuou também na Itália onde fez alguns filmes, dentre eles 2 Westerns Spaghettis que se tornariam Cultuados pelos fãs te todo o mundo, mas desconhecidos até pocuo tempo pelos brasileiros sendo: em 1967 “I Crudeli” e em 1968 “Fedra West”.
Mais tarde foi contratada pela Rede Globo de Televisão, para
apresentar o programa: "Shell em Show Maior". Em 1977, lançou o LP
"Norma Canta Mulheres", com músicas de várias autoras. A partir daí
foi dando prioridade à carreira de atriz e cineasta, só esporadicamente como
cantora. Mas em 2001, a
Sony Music lançou o disco de Norma:"Groovy".
Norma Bengell foi também diretora cinematográfica. Dirigiu:
"O Guarani", "Eternamente Pagu"; "Magda
Tagliaferro"; "Infinitamente Guiomar Novaes"
Acostumada às polêmicas que sempre cercaram sua vida de
atriz e até de diretora como em 1996 que fora acusada de desviar dinheiro
público na prestação de contas do filme “O Guarani”, que produziu e dirigiu.
Isso lhe custou o bloqueio de seus bens até hoje. Norma, que
afirma inocência, é taxativa:
- Podem falar o que quiser de mim, eu não ligo. Eles falam porque não têm outro assunto.
Questionada na época por ser uma atriz difícil, respondeu:
- Eu não me meto no filme dos outros. Mas se me botar dez horas esperando no sol quente, eu reclamo mesmo. Tem de reclamar. Eu disse sim ao que era certo e não ao que estava errado.
- Podem falar o que quiser de mim, eu não ligo. Eles falam porque não têm outro assunto.
Questionada na época por ser uma atriz difícil, respondeu:
- Eu não me meto no filme dos outros. Mas se me botar dez horas esperando no sol quente, eu reclamo mesmo. Tem de reclamar. Eu disse sim ao que era certo e não ao que estava errado.
Norma não gosta de lembrar dos falatórios sobre suas duas
últimas peças.
Em 2007, “O Relato Íntimo de Madame Shakespeare”
precisou ser tirada de cartaz porque a atriz esqueceu o texto, por conta de
“problemas de saúde”. Em 2008, no Festival de Curitiba, com a sua participação em “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, com o grupo Os Satyros, sofreu problemas técnicos que comprometeram a estréia. Sobre o acontecido ela justificou:
- Eu não tenho culpa se o departamento de som não fez a sua parte bem feita.
Norma Bengell é um dos mais conhecidos nomes do cenário
artístico nacional e esteve em 2008 atuando na Série “Toma lá, da cá”, comédia
Brasileira da TV Globo na personagem “Dayse Coturno” ao lado de Miguel
Falabella e Adriana Esteves.
Na segunda temporada de “Toma Lá, Dá Cá” o nome da atriz
Norma Bengell era creditado na abertura do programa. Neste ano, a intérprete da
divertida “Dona Deise Coturno”, acabou sendo creditada apenas como
“participação especial” após o título do programa. A dúvida do motivo do sumiço
do devido crédito para a artista foi tamanha, que até a revista Minha Novela
publicou um questionamento da mídia e dos fãs.
Pois no dia 16-06-2009, um programa depois de ser abordado o
preconceito que a personagem vivida por Norma enfrentava de todos no condomínio
Jambalaya (onde se passava a série da Rede Globo) por ser lésbica; o nome da
atriz voltou a aparecer nos créditos de abertura. Ninguém esclareceu o motivo
do sumiço e reaparecimento do nome de Norma Bengell, mas pelo menos ficou
registrada nossa reclamação e tudo fora solucionado.
E segundo prévias da audiência, o episódio de 16-06-2009, “A
Tal da Metalinguagem”, deu 25 pontos de audiência em São Paulo, recorde da
atual temporada ganhando ainda mais força pelo fato de Norma Bengell,
intérprete da lésbica, deixar de ser creditada na abertura do programa. E
também o fato de que em um dos primeiros programas de 2009, foi feita uma ação
de merchandising que começou com Adriana Esteves apresentando uma salada que
preparou com maionese Hellmann´s, para em seguida, outros personagens
disputaram espaço na propaganda, para também receberem cachê, provando mais uma
vez que a atriz ainda é acompanhada pelos fãs.
I CRUDELI (1967)
Os Cruéis (Brasil)
Hellbenders (USA)
Los despiadados (Espanha)
The Cruel Ones (USA)
The Hellbenders (USA
Direção: Sergio Corbucci
História: Albert Band, Louis Garfinkle, Virgil C. Gerlach,
José Gutiérrez Maesso, Ugo Liberatore,
Produção: Albert Band
Música: Ennio
Morricone - Nunzio Rotondo (Trumpet solo)
Fotografia: Enzo
Barboni
Coordenador de Dublês: Benito Stefanelli
Elenco
Joseph Cotten -
Coronel Jonas
Norma Bengell -
Claire/Sra. Ambrose Allen
Al Mulock -
Mendigo
Aldo Sambrell - Pedro
Julián Mateos - Ben
Ángel Aranda - Nat
Gino Pernice - Jeff
Julio Peña - Sargento Tolt
Claudio Gora - Reverendo Pierce
Ennio Girolami - Tenente Soublette (Comandante do Fort Brent
José Nieto -
Xerife
María Martín -
Kitty/Sra. Ambrose Allen
Giovanni Ivan
Scratuglia - Jogador no Denton Saloon
Rafael Vaquero -
Bandido Mexicano
Simón Arriaga -
Bandido Mexicano
José Canalejas -
Bandido Mexicano
Álvaro de Luna -
Bixby
Claudio
Scarchilli - Chefe Indio
Benito Stefanelli
- Slim, O jogador
Gene Collins - Soldado da União contando dinheiro
William Conroy - Soldado da União
Direção de Sergio Corbucci, nada mais que o criador do
lendário Django.
Uma co-produção Ítalo-Espanhola.
Neste filme ela faz a
personagem “Claire” uma mulher pega como refém de uma família de bandidos (Pai
e três filhos) que passa a ser também cúmplice de seus atos. No papel de uma
mulher audaciosa ao lado de Joseph Cotten, Al Mulock, Aldo Sambrell, Julián
Mateos, Angel Aranda, Gino Pernice, enfim; um elenco de super-conceituados
atores no gênero.
Com música de Ennio Morricone e fotografia de Enzo Barboni
que mais tarde se tornaria o criador e diretor dos filmes do personagem
“Trinity” original com Terence Hill.
Este foi considerado para a época um dos mais violentos
Westerns produzidos na Europa.
O cartaz da época dizia o seguinte:..."Na epopéia do
Oeste, homens selvagens como animais, lutavam por ideais diferentes".
Produzido pela Embassy Pictures, teve cenas filmadas em
Madrid, Alberche, Castile, Almeria, Granada e Anzio.
Estreou em Roma em junho de 1967, e em Madrid, novembro de
1967.
Trilha sonora de Ennio Morricone (com participação da
cantora lírica Edda Dell' Orso e do Coral dos Cantores Modernos de Alessandroni).
No Brasil o filme já pode ser encontrado em DVD e sem dúvida
nenhuma os brasileiros agora poderão conhecer e ver o trabalho de Norma Bengell
no meio deste bando de mexicanos sanguinários e pervertidos em uma atuação
deslumbrante e marcante neste que também pode ser considerado um clássico neste
seguimento.
IO NON PERDONO...UCCIDO! (1968)
Eu Não Perdo-o...Mato! (Brasil)
I Do Not Forgive... I Kill! (USA)
Phaedra
West (USA)
Ballad Of A
Bounty Hunter (USA)
Fedra West (USA)
Direção: Joaquín Luis Romero Marchent
Escrito: Víctor Auz, José Luis Hernández Marcos,
Escrito: Víctor Auz, José Luis Hernández Marcos,
Bautista Lacasa, Joaquín Luis Romero Marchent e Giovanni
Simonelli
Música: Piero
Piccioni
Fotografia:
Fulvio Testi
Edição: Mercedes
Alonso
Elenco
James Philbrook - Don Ramon
James Philbrook - Don Ramon
Norma Bengell -
Wanda
Simón Andreu -
Stuart
Luis Induni - Irmão
de Wanda
Alfonso Rojas -
Julio Alvarez
Giancarlo
Bastianoni - Bandido
Alfonso de la
Vega - Bandido
Álvaro de Luna -
Bandido
Emilio Gutiérrez
Caba - Jose (as Emilio Gutierrez Cava)
Javier Maiza -
Sbirro de Don Ramon
Carlos Romero
Marchent - Bandido
María Silva -
Isabel Alvarez
Ángel Ortiz,
Joaquín Solís, Angelo Angeloni, Ángel Aranda, Clementina Cumani,
Rafael Hernández, Antonio Padilla, Juan Antonio Rubio
e Maria Cumani Quasimodo.
Outro western Europeu de Co-Produção Ítalo-espanhola.
Licenciado para exercer medicina, o jovem Stuart, filho de
Ramon, um rico fazendeiro mexicano, retorna para a casa de seu pai, que está
casado com Wanda, uma mulher de origem humilde.
Ramon, é submetido a roubos freqüentes de seus rebanhos de
gado por ladrões cruéis.
É um fazendeiro que procura evitar a violência até memso
contra quem insulta o seu filho.
Um dia, durante uma tempestade, Wanda, apaixonada por
Stuart, trai Ramon.
Arrependido, o jovem se recusa a continuar a enganar seu pai
e decide deixar a fazenda, para se dedicar-se à sua profissão.
Wanda, para vingar-se, em seguida, revela Ramon que ela o
traiu com seu próprio filho.
Ramon, em um acesso de raiva sai a caça do filho e acaba
por matar os dois em um final trágico.
É um grande Western Dramático que lembra um pouco outro
neste estilo; "Homem, Orgulho e Vingança" (L'uomo, l'orgoglio, la
vendetta - 1968) com Franco Nero, Klaus Kinski e Tina Aumont.
Outra curiosidade é que a edição do flme ficou por conta de
outra grande e belíssima atriz, Mercedes Alonso.
Norma Bengell é a protagonista principal deste Drama e
merecidamente deixa sua marca dentro da história, com atuação firme e com seu
olhar sempre compenetrante frente a câmera.
Sem dúvida nenhuma será lembrada pleos fãs do Espaghetti
Western no Brasil e no mundo por ter sido mais uma aventureira em atuar pelos
desertos áridos da Espanha e na Itália.
Diva do cinema nacional de uma era.
A atriz Norma Bengell, 75 anos, que recentemente viveu a
dona Deise de Toma Lá Dá Cá (Globo), afirma odiar quem lhe diz “Norma, você era
tão linda...”. Aos indelicados, responde:
-Ainda sou uma mulher bonita. A beleza apenas muda com a idade.
Norma Bengell fez sua
última atuação no teatro aos 75 anos em 27 de março de 2010 em “Dias
Felizes” de Ruy Guerra, com a
montagem de Samuel Beckett, dirigida
pelo amigo Emílio Di Biasi , no Teatro do Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822,
Ipiranga, São Paulo (SP).
- Minha personagem era uma otimista e eu também. Senão, já tinha morrido. (disse)
- Minha personagem era uma otimista e eu também. Senão, já tinha morrido. (disse)
Hoje aos 77 anos atravessa graves problemas de saúde e
financeiros tendo, poucos amigos para ampará-la.
O reconhecimento do Brasil por seus artistas é mesmo
lamentável. Enquanto todos estão em plena fase de produção e atuação, são idolatrados e explorados pela mídia, mas
depois que passa-se o tempo, são esquecidos e abandonados por todos.
Deixo aqui registrada a minha homenagem a está grande
artista internacional que deixou dois Westerns em sua carreira: Dois grandes
filmes e que sempre serão lembrados por todos os fãs.
Sua última entrevista mencionando suas dificuldades estão
gravadas neste vídeo em que suas revelações são surpreendentes.
Vídeo da Lamentável reportagem com Norma Bengell
Abaixo-assinado - Por uma velhice digna à Atriz Norma Bengell - Governo Federal
Trecho/Parte do filme “Os Cruéis” no Youtube
Trecho/Parte do filme “Fedra West” no Youtube
Filmogrfia Completa – IMDB.NET
Agradecimentos Especiais ao amigo Marcos Maurício Lima – BH /MG pelo material de seu acervo cedido para concluir este mais completo trabalho de pesquisa sobre a carreira de Norma Bengell agora disponível aos fãs somente aqui através deste blog.
Edelzio Sanches - Editor
Abaixo-assinado - Por uma velhice digna à Atriz Norma Bengell - Governo Federal
Trecho/Parte do filme “Os Cruéis” no Youtube
Trecho/Parte do filme “Fedra West” no Youtube
Filmogrfia Completa – IMDB.NET
Agradecimentos Especiais ao amigo Marcos Maurício Lima – BH /MG pelo material de seu acervo cedido para concluir este mais completo trabalho de pesquisa sobre a carreira de Norma Bengell agora disponível aos fãs somente aqui através deste blog.
Edelzio Sanches - Editor
Bravo! Excellent history of a forgotten actress of the Golden Age of Euro-westerns. She's had a hard life and needs to be remembered for her well respected acting career.
ResponderExcluirThanks for your words friend!
ExcluirIt's the least I can do for her and other actors of the time.
She really is in trouble and you can see through the video report from Brazilian TV in the footer of the post.
Obrigado por suas palavras amigo!
É o mínimo que posso fazer por ela e outros atores da época.
Ela realmente está em dificuldades e você pode constatar através do video da reportagem da TV Brasileira no rodapé da postagem.
Obrigado
Norma Bengell,simboliza uma geração de estrelas de grandeza,coragem e talento,tanto no ponto de vista artístico,como de personalidade. Em uma época de transição,anos 60 e 70,viveu na pele,os doces e amargos anos da Ditadura Militar.Queria poder estar com ela pessoalmente,parabendizá-la e dar-lhes um beijo fraterno.Em minha opinião os Artistas de Cinema,são perante Deus,as mais frágeis e carentes criaturas do universo,porquê também são humanas;no entanto são as mais "belas e admiráveis",porquê fôram feitas a imagem e semelhança do criador. A incursão de Bengell no Western italiano "Os Cruéis" é simplesmente memorável,contribui na emoção,no sentimento e na história dos grandes filmes. "É preciso amar muito,apaixonadamente,e,com todas as forças da alma. Não sabemos quanto tempo podemos ainda gozar daquele que Deus nos deu para amar."(Zamacois).
ResponderExcluirÉ amigo, estamos fazendo a nossa parte em deixar registrado para o futuro estes fatos homengeando estes artistas que para o Brasil não valem nada.
ExcluirSão nesses momentos que me sinto envergonhado de dizer que sou brasileiro.
Houve um tempo que tinha orgulho em dizer isso, mas hoje a situação em que o país caminha é lamentável.
Corrupção em tudo.
Endosso as palavras dos dois. Neste país só tem valor a safadeza e jogador de futebol. A vida da Norma Bengell não está sendo diferente, de muitas outras que contribuíram com a arte e cultura nesta nação injusta. Morrem pobre, no ostracismo e muitas vezes mendigando favores para cuidar da sua saúde pelo SUS(SEU ÚLTIMO SUSPIRO E NÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE(ÚNICO PORQUE NÃO HÁ NADA PIOR), ou na previdência social, que não são realizados e ainda vai aparecer um espírito de porco na mídia, para falar mal e dizer que não foi bem assim.
ResponderExcluirEu, diferente do Edelzio, nunca tive orgulho deste país.
Lamento muito que esta atriz de categoria, chegasse ao ocaso da vida nesta situação. Pelo absoluto descaso da nossa cultura, temos NORMA BENGELL, A PISTOLEIRA DO ENTARDECER ou ainda, CREPÚSCULO DE UMA CATEGORIA,
parafraseando uns títulos conhecidos.
É isso, Edelzio, continue com seus amigos, esta missão, de pelos menos deixar um registro de qualidade para no futura saberem, que alguém se interessou e
estas situações não passaram em branco, sem um protesto...
Obrigado pela sua honrosa participação nesta postagem, mas no seu comentário, seus argumentos são os mesmo que estão intalados na guéla de muita gente que sempre respeitou nossos artistas.
ExcluirQuando Cabral pisou aqui, já começou roubando tudo para a Europa, então é um país que já nasceu corrupto (com jeitinho brasileiro) e não tem como mudar.
Aqui só dão valor a quem não tem talento, infelizmente é a pura realidade.
Talento é um "Dom" em extinção em nossa terra.
Cabral quando estava chegando ao Brasil, já perto da costa, o vigia que ficava naquela cestinha no alto do mastro(gávea), gritou: ESTOU AVISTANDO UM MONTE! Cabral, como quem já estava adivinhando sobre o que estava descobrindo, gritou de volta: UM MONTE DE QUÊ?.
ExcluirSe a resposta fosse hoje, este vigia lá do alto teria respondido
um monte de...
Deixa pra lá. Gostamos mesmo é de filmes.
valeu.
Corrigindo. Norma Bengell não dirigiu o filme "O ABISMO" e LP Norma canta mulheres é de 1977 enão 1997. E ela foi casada durante três anos e não 30 anos.
ResponderExcluirMais informações importantes estão chegando através dos leitores e isso só vem a ajudar a aprimorar as informações sobre esta atriz que são muito escassas na Web.
ResponderExcluirAgradeço a participação e ajuda de todos os fãs em concretizarmos juntos o trabalho com a maior quantidade de detalhes possíveis.
Só tenho a dizer obrigado e que está postagem está surtindo um efeito que eu não esperava.
O difícil de tudo é encontrar fontes de créditos sobre as informações, mas aos poucos vamos montando o quebra-cabeças.
Valeu grande William Castilho pela colaboração e participação.
Amigão está postagem vai dar mesmo o que falar, pois está chegando bastante informação e material sobre a Norma e quem sabe um contato com ela.
ExcluirEstou editando aos poucos o que chega.
Pode ver que já tem novas fotos.
abração.
Eu estava no FestGramado quando Norma apresentou o seu longa de estréia como diretora, PAGU...ela foi aplaudida de pé após a exibição do filme...talentosa inclusive atrás das câmeras.
ResponderExcluirVocê é um previlegiado em ter feito parte deste momento.
ResponderExcluirAcho que foi mesmo inesquecível pra você.
O importante é termos ela sempre na memória do cinema mundial.
Valeu Marco
Edelzio, eu conheço muito pouco sobre a vida real e artística da atriz Norma Bengell.Lembro de ter participado de uma novela das 9:00h e do programa Toma lá dá cá na Globo e mais recentemente assisti Os cruéis de 1967, dirigido por Corbucci, onde ela interpreta a viúva que é capturada pelo bando do insano interpretado por Joseph Cotten. Grande interpretação, à altura de grandes divas do cinema mundial, e aproveito para dizer que este western é um dos melhores do ciclo, com,a assinatura estética do grande Corbucci, o outro Sergio. Fedra West onde interpreta também um papel importante ainda não vi, assim como os outros também que fez na Itália, na França e EUA. Esperemos que as editoras comecem logo a lançá-los aqui no Brasil. Quanto ao seu livro,força, publique-o logo, para que possamos ter acesso à história marcante dessa grande atriz brasileira.
ResponderExcluirEu tenho uma cópia de "Fedra West" (a única no Brasil) que consegui com o amigo Clovis Arruda do Site "www.sospaghettiwesterns.com" que ainda está sem legenda e em breve estarei traduzindo e anexando ao filme, mas dá pra entender o filme perfeitamente porque é uma versão com audio em espanhol.
ResponderExcluirEstou tentando conseguir um DVD original que sei já existe na Europa e nos EUA.
Nem isso fazem no Brasil.
Ótimo, meus parabenz Norma Benguel, você foi e é a presença registrada de uma Brasileira no espaghetti Italiano e no EUA, nós Brasileiros temos que nos orgulhar disto. um grande abraço a você! de Luiz Carvalho.
ResponderExcluirInfelizmente a mídia brasileira não tem o reconhecimento com nossos artistas neste paíz, mas nós vamos continuar fazendo a nossa parte nestes humildes espaços voluntários e sem fins lucrativos, dedicados a estes artistas.
ExcluirValeu muito seu comentário e participação.
GRANDE ATRIZ ,ME ORGULHO DE QUANDO AS PESSOAS ME DIZEM ME PAREÇO COM ELA.DEUS TI PROTEJA NORMA.BJS
ResponderExcluirCertamente uma das mais importantes de todos os tempos, Elaine.
ResponderExcluirAgradeço a sua participação.
Norma Benguell e Odete Lara são duas atrizes cujo talento e beleza se equivalem. Conviveram na mesma época com o cinema novo e foram merecedoras de prêmios a que nunca foram indicadas. Infelizmente no Brasil o rótulo de beleza e juventude ainda é muito valorizado, sendo atualmente quase nenhum o espaço destinado a grandes nomes das nossas artes. A essas duas personalidades artísticas, especialmente à Norma, que espero já esteja superando a crise física e financeira, presto minha homenagem.
ResponderExcluirInesquecível atriz do cinema nacional que como tantas outras sofrem e sofreram a falta de apoio e um merecido respeito pelas nossas autoridades culturais deste Brasil,(se é que existam).
ExcluirGrande comentário.
Grato pela participação.