Sjango il più duro a morire! - Itália
Se incontri Django cercati un posto
Se incontri Django cercati un posto
per morire!
- Itália
Produção: Brasil/Itália 1963
Direção: Milton Amaral
Escrito: Ody Fraga
Baseado na novela: Franklin Távora
Música: Edmundo Peruzzi
Fotografia: Guglielmo Lombardi
Edição: Maximo Barro
Design de Produção: Saturno Cerra
Sonorização: Ugo Lombardi
Duração: 86 minutos
Camera: Pio Zamuner
Departamento Musical: Piero Umiliani
[Compôs o tema e músicas para versão italiana]
Co Produção: Prodi Filmes
Distribuição: Sirena Film (1969) e PAM Filmes
Locações: Mococa-São Paulo, Voçoroca,
Arceburgo-Minas Gerais, Brasil
Elenco:
Hélio Souto: José Gomes/Cabeleira/Sjango
Marlene França: Edite
Milton Ribeiro: Pai de Cabeleira/Joaquim Gomes
Ruth de Souza: Jovine/Esposa de Timóteo
Francisco Egídio: Timóteo
E com Enoque Batista, Nelson Camargo, José Carlos, Yuri
Caster, Saturno Cerra, John Doo, Madalena Ferreira, Diva Lobo, Nelcy Martins, Nelson
Teixeira Mendes, José Moreira, Diva Padoim, Karin Rodrigues, Alfredo Scarlat e Pio
Zamuner.
Um Cult filme Pré Espaguette Western filmado no Brasil com participação de técnicos e envolvimento de italianos e espanhóis que já começavam a fazer os seus primeiros Westerns na Europa. Um marco para o seguimento no cinema brasileiro quando o ator espanhol Saturno Cerra esteve no Brasil por uns poucos anos e atuou como ator e produtor e logo ficaria conhecido também por atuar em "Era uma Vez no Oeste” [C'era una volta il West] (1968) de Sergio Leone como um dos caça recompensas do bando de assassinos de Frank (Henry Fonda), e que também atuou como Johnny MacGregor em "Sete Pistolas para os MacGregor" (1966) e vários outros Westerns Espaghettes em sua carreira.
Pode-se perceber a influência do Espaghette Westerns até na animação nos créditos iniciais deste filme, ainda em preto e branco e que seriam super coloridos e chamativos nas telas dos cinemas do mundo por cerca de duas décadas.
Zé/José (Hélio Souto) é filho do terrível chefe de cangaceiros Joaquim Gomes (Milton Ribeiro). Apesar disso, ele é um menino de muito bom coração, com horror à violência, ou seja, contrário às atitudes do pai, no entanto, Joaquim quer fazer o seu filho ser tão temido quanto ele para que assuma seu lugar como líder do bando quando chegar a hora.
Zé é levado, então, para o sertão junto com o pai. Ele cresce e acaba se tornando, de fato, um grande cangaceiro, sem perder seu caráter e ideais, o que irá causar sérios conflitos com seu pai.
No Brasil, ficou conhecido como um Western "bang- bang" por causa do barulho e a quantidade de tiros e curiosamente ambientado em todo no nordeste, foi totalmente filmado no Sudeste do Brasil, tendo parte de suas locações nas cidades de Arceburgo Minas Gerais e Mococa em São Paulo.
Em 1970 foi relançado na Itália com trilha sonora criada pelo compositor e maestro italiano Piero Umiliani, a qual infelizmente desconheço e gostaria de ter notícias de sua existência. A fotografia é de Guglielmo Lombardi o qual também prestou seus trabalhos na série brasileira “O Vigilante Rodoviário”.
O Cabeleira é um romance regionalista do século XIX, do autor e escritor cearense Franklin Távora que supostamente deve ter acontecido em 1876 e narra a história de José Gomes (o Cabeleira) e seu pai Joaquim Gomes, ambos precursores
do cangaço do nordeste brasileiro, e suas desventuras pele estado nordestino de Pernambuco no Brasil lutando contra as imposições de governo e o Exército brasileiro.
É considerado uma das maiores obras do autor, além de uma das obras pioneiras no romance regionalista nordestino.
A obra foi filmada em 1963, com elenco formado por Hélio Souto (Zé Gomes), Milton Ribeiro (Joaquim Gomes - o pai de Cabeleira) e Marlene França (Edite), apaixonada por Zé Gomes.
Em meio ao cangaço atuam também Ruth de Souza (Jovina) e Francisco Egídio (Timóteo), como pequenos comerciantes de um povoado.
José Gomes (Hélio Souto), apelidado de “O Cabeleira”, é um bandido que aterroriza Recife no interior de Pernambuco naquela época, dando origem ao cangaço.
O filme mostra também um pouco da infância de José Gomes, menino religioso e de boa índole não destinado a ser bandido, mas o pai o arrasta para o mal, ensinando-lhe todas as maldades, passando-lhe maus conselhos e exemplos não dignificantes, deturpando, assim, sua criação.
Irritado pela boa influência que a mãe procurava passar ao menino e ainda às orações, Joaquim Gomes abandona Joana, a mulher, levando, consigo, o menino, criando-o para o mal.
A primeira incursão do bando de Cabeleira formado por Joaquim Gomes foi a invasão e assalto à Vila Santa no Recife.
Zé Gomes, ainda bastante jovem (16 anos) não entende a atitude de seu pai que leva a vida matando pessoas inocentes e sempre fugindo desesperadamente.
Dominado pelo pai que sempre o subjugou de forma cruel, usando “mãos de ferro” e maldade, atacando com fúria a população, levando dor e sofrimento a todos.
O Exército após muita persistência chega e os cercam, mas, os bandidos atiram-se às águas do Rio Capibaribe, [só no livro] conseguindo fugir espetacularmente então sua fama de bandido sanguinário e cruel se alastra cada vez mais em meio ao Nordeste.
Num dos ataques à uma aldeia, em uma fazenda, Cabeleira não permite que o o bando mate Luísa, por quem se apaixonara desde a infância, e com ela foge, abandonando o grupo escapando da “Volante” (Grupo armado, especial na captura dos cangaceiros), enquanto seu pai é encurralado, juntamente com outros bandidos.
Luísa, vítima dos ferimentos provocados por Joaquim Gomes, morre e Cabeleira se comove, e jura não mais matar a ninguém , entretanto é capturado quando procurava se regenerar.
Na versão do livro, Cabeleira na prisão, ao tocar violão, comove a esposa do capitão responsável a quem ela pede pela vida do bandoleiro, dizendo que ele iria se regenerar e não seria mais bandido.
Sem sucesso ao pedido, Cabeleira é levado a morte, despedindo-se, inclusive de sua mãe, presente à execução.
No filme, porém, seu pai não fora preso, mas, juntamente com os demais bandoleiros, morre lutando, contra os soldados da “Volante”. Cabeleira também morre nesse combate.
Por ser um marco no cinema brasileiro e atendendo à pedidos dos colecionadores internacionais, elaborei uma subtitle/legenda no formato SRT transcrita e adaptada do idioma português original do filme para o idioma inglês para download e que possam através dela traduzi-la na língua de seu país e conhecerem a história cruel deste personagem brasileiro, cangaceiro Cabeleira/Sjango.
Link do filme: https://youtu.be/uXCtQJuK1jU
Tributo à atriz Ruth de Souza
https://youtu.be/JOP4ONAd1SY
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