A Cólera de
Trinity - Brasil
Non Perdono
Nessuno - Itália
La Cólera de
viento - Chile
La cólera
del viento - Espanha
Mission hævn - Dinamarca
Banditten med de blå øjne -
Dinamarca
Revenge of Trinity - Noruega
Korppikotkat
odottavat... - Finlândia
Trinita voit
rouge - França
I ekdikisi
tou Trinita - Grécia
Trinita: Me
to pistoli mou anoigo tafous - Grécia
Sfaires ston
ilio, orgi ston anemo - Grécia
A szél dühe
- Hungria
A Cólera do
Vento - Portugal
Pomstitel'
Trinity - Eslováquia
Jeza vetra -
Eslovênia
Trinitys
hämnd - Suécia
Våldets
skördar - Suécia
Trinity Sees Red - USA
The Wind's Fierce - USA
Der Teufel
kennt kein Halleluja - Alemanha
Bes na
vetrot - Yuguslávia
The Wind's
Anger - USA
Produção:
Itália e Espanha 04 de Dezembro de 1970
Direção:
Mario Camus
Escrito:
Manolo Marinero, Mario Camus
Mario Cecchi
Gori, José Vicente Puente,
Miguel
Rubio, Alberto Silvestri e Franco Verucci
Duração: 102
minutos/93
Música:
Augusto Martelli
Fotografia:
Roberto Gerardi
Edição: José
Luis Matesanz
Direção de
arte: Antonio Cortés
Locações:
Almonte, Huelva, Andalucía, Espanha
Co Produção:
Cesáreo González Producciones Cinematográficas e Fair Film
Terence Hill
- Marco
Maria Grazia
Buccella - Soledad
Mario Pardo
- Jacobo
Máximo
Valverde - Ramón
Carlo
Alberto Cortina (Berto Cortina) - Agitador
Ángel
Lombarte - José/Ferreiro
William
Layton - Don Lucas
Manuel
Alexandre - Agustín
Carlos Otero
- Professor Tonio
Andrés
Resino - Carlos
Manuel de
Blas - Rafael
Fernando
Sánchez Polack - Pedro/Hotel
José Manuel
Martín - García
Fernando Rey
- Don Antonio
Cris Huerta
- Padre assassinado
Conflitos pelo tratamento escravo dado aos agricultores envolvem a parte política na história. Don Antonio tem dois filhos: Carlos, um jovem consciente dos desmandos do pai e outro, Don Ramón, que promove a violência com o seu bando de bêbados e inescrupulosos e tem o aval do pai para tais atitudes deixando a população com medo.
Esse filme também é conhecido como "A vingança de Trinity" (Revenge of Trinity) e está incluído em u box de seis discos 'The Trinity Collection', lançados na Austrália. Uma bela trilha sonora elaborada por um velho maestro conhecido dos filmes de Trinity é bem conduzida e editada ao filme.
Augusto Martelli compôs e interpreta a cação "Free". Mario Camus conta uma história de crescente conscientização social quando o assassino profissional Marco chega à cidade, pago para atirar em um homem que quer começar uma revolução. Observando seu patrão, Don Antonio, reprimindo a classe trabalhadora, Marco logo lamenta o que fez e se une à revolução.
Em nome do drama, há uma bela dama por quem se apaixona e um amigo "Jacoco" (Mario Pardo), criados juntos em um orfanato e quase um irmão como se refere a ele.
Jacobo não entende a sua mudança de motivação e revolta-se contra Marco.
Pode não ter sido extraordinário em 1970, mas certamente é um sólido trabalho inicial de seu diretor assim como trabalhos de Damiano Damiani e Sergio Sollima.
Todos bons atores que ajudam a segurar uma boa história. O título original em espanhol "La Colera del Viento" significa "A Ira do Vento", e como Don Lucas cita a passagem bíblica: "Porque semearam o vento, e ceifarão o redemoinho" (Oséias 8,7) no diálogo , a conexão parece clara.
No entanto, na maioria dos países, os distribuidores preferiram títulos semelhantes às bem sucedidas comédias "Trinita ou Trinity" com Terence Hill e esta frase em algumas versão dubladas nem aparece no filme. No Brasil aproveitando-se também o sucesso da série, foi intitulado de "A Cólera de Trinity", embora "La Colera del Viento" dificilmente seja destinado ao público do Western Espaghetti.
A versão em espanhol restaurada para o DVD roda 102 minutos em vez de 93 como na italiana, devido normas de cinema exigidas na época, mas aqui aparentemente não foi uma questão de censura, e apenas algumas cenas de diálogo foram encurtadas.
Particularmente assisti as duas versões e achei que elas influenciaram na história, portanto aconselho a assistirem esta versão longa para não serem decepcionados.
O filme tem um ritmo lento e um clima sombrio mas a mensagem é firmemente transmitida ao espectador. Não se iluda na esperança de encontrar-se com o divertido Trinity das comédias.
Este está mais próximo de "Viva Django", em um clima mais sério. Curiosidade é uma cena de amor entre Marco (Terence Hill) e Soledad (Maria Grazia Buccella) filmada nas areias da desértica praia de Matalascañasem em que se percebe um sol escaldante, sem nenhuma necessidade desse sofrimento e uma outra cena que através de pesquisa, soube que ela deve ser mais longa e foi cortada desta versão estendida.
É a cena da disputa da jovem empregada Maria entre Ramón e Rafael em um jogo de tiro ao alvo a um candelabro de três velas. Não sei se esta cena existiu mesmo, mas aqui nesta versão ela é concluída perfeitamente.
Percebi que no Brasil não havia uma versão legendada em português desta versão com áudio Espanhol “estendida e original” e resolvi traduzi-la e disponibilizá-la exclusivamente neste blog para que os fãs possam conhecer mais esta joia com Terence Hill inédito no Brasil. O filme pode ser baixado pelo Torrent que está na pasta das Subtitles RAR.
Subtitles exclusiva Português Brasil e Romena PTbr.srt para versões completas sem cortes com áudio Espanhol e Alemão e uma em Inglês para versão italiana curta [falta sincronia] e o link do filme no Torrent
Parte com Áudio Espanhol
A Cólera de Trinity - Brasil [1970]
A Vingança de Trinity - Brasil
Non Perdono Nessuno - Itália
La Cólera de viento - Chile
La cólera del viento – Espanha
The Revenge of Trinity - USA
Música: Augusto Martelli e Jimmy Nebb
Intérprete: Augusto Martelli e Jimmy Nebb
“Free”
Free,
free to live my life the way I think I should.
Free,
free to feel the way that no one understood.
I lived the life I knew,
lived the way my mind now tells me to.
My soul cries out to break the side that change me down,
speaks loud and tells the world don't push me around.
I'm free at last the glass of truth I found.
Oh free,
to do the things I thought could never be.
Free to see the world in all its ecstasy.
This must be heaven.
Free,
as so happy to be free.
Free to live my life the way I think I should.
Free,
free to feel the way that no one understood.
I lived the life I knew,
lived the way my mind now tells me to.
My soul cries out to break the side that change me down,
speaks loud and tells the world don't push me around.
I'm free at last the glass of truth I found.
Free,
to do the things I thought could never be.
Free to see the world in all its ecstasy.
This must be heaven.
I'm free,
and so happy to be me.
Free to live my life the way I think I should do.
Oh free,
free,
to feel the way that no one understood.
Mmmh, I'll leave you afternoon.
I'm free and I'll leave you afternoon.
A Vingança de Trinity - Brasil
Non Perdono Nessuno - Itália
La Cólera de viento - Chile
La cólera del viento – Espanha
The Revenge of Trinity - USA
Música: Augusto Martelli e Jimmy Nebb
Intérprete: Augusto Martelli e Jimmy Nebb
“Free”
Free,
free to live my life the way I think I should.
Free,
free to feel the way that no one understood.
I lived the life I knew,
lived the way my mind now tells me to.
My soul cries out to break the side that change me down,
speaks loud and tells the world don't push me around.
I'm free at last the glass of truth I found.
Oh free,
to do the things I thought could never be.
Free to see the world in all its ecstasy.
This must be heaven.
Free,
as so happy to be free.
Free to live my life the way I think I should.
Free,
free to feel the way that no one understood.
I lived the life I knew,
lived the way my mind now tells me to.
My soul cries out to break the side that change me down,
speaks loud and tells the world don't push me around.
I'm free at last the glass of truth I found.
Free,
to do the things I thought could never be.
Free to see the world in all its ecstasy.
This must be heaven.
I'm free,
and so happy to be me.
Free to live my life the way I think I should do.
Oh free,
free,
to feel the way that no one understood.
Mmmh, I'll leave you afternoon.
I'm free and I'll leave you afternoon.
Este foi provavelmente o último filme "sério" e violento protagonizado por Terence Hill. Depois vieram os "Trinitá" ou "Trinity", como se diz no Brasil, e todos os outros filmes cómicos com Bud Spencer.
ResponderExcluirO filme tem aspetos políticos fortes mas naquela altura decidiram disfarçá-lo de western para que vendesse mais nas bilheteiras e para que não tivesse problemas com as autoridades e a censura espanhola.
Para mim é um bom filme, ainda hoje não é muito conhecido do público e na versão que eu vi há um final pessimista com a morte do protagonista, algo que não era nada habitual.
Obrigado por suas observações e complementações à postagem e veio enriquecê-la ainda mais.
ExcluirNada melhor de quem entende de cinema e pesquisa sobre ele.
Obrigado amigo.
Abraço aos nossos patrícios portugueses.
Outro caso semelhante é o filme "O homem, o orgulho e a vingança", com Franco Nero, Klaus Kinski e Tina Aumont. É claramente uma adaptação do romance "Carmen", de Prosper Merimèe, também decidiram divulgá-lo como western mas é um drama que acontece na Espanha do século XIX.
ResponderExcluirÉ aquele ditado: Nada se cria tudo se copia. Alguns aperfeiçoam mas a ideia original sempre foi anterior. Exemplo bem nítido também é "sete homens e um destino" que todos conhecem a ideia de Akira kurosawa!
ExcluirESSE FILME PASSOU NOS CINEMAS DO BRASIL SIM.
ResponderExcluirSim com certeza passou. Assisti no cine Art Palácio em SP mas as legendas e traduções se perderam no tempo, e aqui agora com esta nova legenda podemos divulgar aos amigos que nunca o conheceram. Para eles é inédito.
ExcluirLink do filme em Inglês:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=X1q1bLe3Ux0&t=14s&ab_channel=Grjngo-WesternMovies
Então vamos conferir para tirar a dúvida. O comentário de Emanuel Neto dá muitas pistas e é bem abalizado. Conhece o assunto.
ResponderExcluirVou conferir este filme grande Edelzio. Abraços.
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